Lição 6
Ética Cristã e Suicídio
6 de Maio de 2018
TEXTO
ÁUREO
(Jo 10.10)
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a
destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.”
VERDADE
PRÁTICA
O início e o término de nossa vida são prerrogativas
exclusivas de Deus.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda – Jz 16.28-30 Sansão não se suicidou,
mas morreu em combate
Terça – Mt 27.4-5; At 1.8 Judas Iscariotes,
tomado de remorsos, dá fim a própria vida
Quarta – Sl 100.3 Foi Deus quem deu a vida e,
portanto, a vida pertence a Ele
Quinta – Ec 3.2 Deus é quem determina o nosso
nascer e morrer
Sexta – Jo 15.13 O maior amor é o que entrega
a vida em favor do outro
Sábado – Jo 10.15 Cristo entregou a sua vida
pela suas “ovelhas”
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
1 Samuel 31.1-6
1 – Os filisteus, pois, pelejaram contra
Israel; e os homens de Israel fugiram de diante dos filisteus e caíram
atravessados na montanha de Gilboa.
2 – E os filisteus apertaram com Saul e seus
filhos e os filisteus mataram a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos
de Saul.
3 – E a peleja se agravou contra Saul, e os
flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros.
4 – Então, disse Saul ao seu pajem de armas:
Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham
estes incircuncisos, e me atravessem, e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de
armas não quis, porque temia muito; então, Saul tomou a espada e se lançou
sobre ela.
5 – Vendo, pois, o seu pajem de armas que
Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada e morreu com ele.
6 – Assim, faleceu Saul, e seus três filhos,
e o seu pajem de armas, e também todos os seus homens morreram juntamente
naquele dia.
OBJETIVO
GERAL
Apresentar que o suicídio está na contramão
da vontade de Deus para o crente.
HINOS
SUGERIDOS:
73, 75, 495 da Harpa Cristã
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se
ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Descrever o suicídio nas
Escrituras e no mundo;
Elencar os tipos de
suicídios;
Apontar os posicionamentos
teológico e ético a respeito do suicídio.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Há dados alarmantes a respeito do suicídio.
Está mais do que na hora de considerarmos este assunto de acordo com a seriedade que ele requer.
Não é de hoje que o suicídio tem sido um fato
que perpassa a realidade de muitas igrejas locais. São membros, que
infelizmente, dão cabo da própria vida. Outros, são pastores experimentados no
ministério, que não suportando o sofrimento, põem fim a própria existência.
Esse problema é um drama que tem ligação
direta com os transtornos de humor, manifestados na depressão, no transtorno de
ansiedade, nas esquizofrenias, dentre outros, como revelou uma pesquisa médica
recente.
O mais dramático é que esses transtornos têm
tratamento adequado por intermédio de medicamentos e de terapias profissionais.
Ore ao Senhor e peça sabedoria do alto para que, se for o caso, oriente as
pessoas que porventura vivem o “calabouço” da depressão a procurarem ajuda
profissional, paralelo à terapia espiritual. Tal orientação pode salvar vidas.
Boa aula!
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A expressão “suicídio” vem do latim sui (a si
mesmo) e caedere (matar, cortar) que significa “matar a si mesmo”, também
conhecida como “morte autoinfligida”. Essa prática tem sido um mal silencioso e
o índice de pessoas que se suicidam vem crescendo assustadoramente. Nesta
lição, estudaremos o suicídio nas Escrituras e no mundo, seus tipos e o
posicionamento cristão quanto ao tema.
PONTO
CENTRAL
Deus é quem deve ter a última palavra a
respeito da vida.
I – O
SUICÍDIO NAS ESCRITURAS E NO MUNDO
As Escrituras registram seis casos de
suicídio: cinco no Antigo Testamento e um no Novo. Em situação de conflito,
homens se desesperam e tiram a própria vida no mundo todo.
1. No Antigo Testamento. A história de Sansão
mostra que a tarefa dele era a de derrotar os filisteus (Jz 13.5). Mas ele
revelou o segredo de sua força e foi preso. Decidido a cumprir sua missão, na
festa a Dagon, derrubou o templo sobre si e seus inimigos (Jz 16.30).
Entretanto, esta ação é vista como sacrifício de guerra e não suicídio. Por
isso, Sansão aparece na lista dos heróis da fé (Hb 11.32-34). Outro registro é
o caso de Saul e de seu escudeiro. O primeiro rei em Israel rejeitou o Senhor e
buscou o ocultismo (1 Sm 28.7). Acuado na peleja contra os filisteus, Saul
lançou-se sobre a própria espada e seu auxiliar fez o mesmo (1 Sm 31.4,5). O
quarto caso foi o de Aitofel, conselheiro de Absalão, que não suportou ter o
seu conselho rejeitado e se enforcou (2 Sm 17.23). O quinto registro é o do rei
Zinri, que derrotado e apavorado, tirou a própria vida (1 Rs 16.18,19). Exceto
Sansão, tais homens, motivados pelo orgulho, escolheram a morte em lugar de
confiarem em Deus. Aliás, podemos dizer que Sansão morreu em combate.
2. No Novo Testamento. O mais emblemático
caso é o suicídio de Judas Iscariotes. Ele fizera parte do colegiado apostólico
(Lc 6.16). Sua função de tesoureiro requeria integridade (Jo 13.29). No
entanto, ele furtava as ofertas que eram lançadas na bolsa (Jo 12.6). Sua
ambição por dinheiro foi uma das motivações para entregar Jesus (Mc 14.11). Culpado
por trair um inocente, enforcou-se (Mt 27.4,5) e como resultado:
“precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram”
(At 1.18). Cristo já o tinha alertado, “ai daquele homem por quem o Filho do
Homem é traído!” (Mc 14.21), porém, Judas não resistiu ao Diabo nem teve a
humildade para buscar o perdão do Senhor. Ele preferiu o suicídio a corrigir o
erro. Em nossos dias, a banalização da vida e da fé tem contribuído para
comportamentos similares e consequente queda espiritual de pessoas.
3. O suicídio no mundo. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS) as mortes por suicídio aumentaram 60% nas
últimas cinco décadas. Quase um milhão de pessoas tiram a própria vida todos os
anos e cerca de outros vinte milhões tentam ou pensam em suicídio. Para cada
suicídio, cerca de seis a dez outras pessoas são diretamente afetadas. Na
maioria dos países desenvolvidos, o suicídio é a primeira causa de morte não
natural. Desde 2015, as autoridades iniciaram o movimento “setembro amarelo”,
que é estimulado pela Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio
(IASP). O movimento consiste em sinalizar locais públicos com faixas ou
símbolos amarelos.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
O suicídio aparece nas Escrituras Sagradas e
reflete-se no mundo de hoje.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Pesquise notícias em revistas ou jornais
sobre pessoas famosas que suicidaram-se. Leve esses recortes para a sala de
aula. Após introduzir o primeiro tópico, apresente as reportagens. Mas antes,
elabore algumas perguntas – tais como: O que faz uma pessoa famosa tirar a
própria vida? Por que pessoas que aparentemente não têm falta de nada tiram a
própria vida? – para serem feitas após a apresentação da reportagem. Dirija
essas perguntas à classe e aguarde as respostas. Conclua a atividade mostrando
que as circunstâncias do cotidiano da vida muitas vezes mascara o que realmente
as pessoas estão vivendo. Encerre lendo o trecho bíblico que diz: “Pois que
aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? Ou que daria o
homem pelo resgate da sua alma?” (Mc 8.36,37).
CONHEÇA
MAIS
*Lançando a ansiedade sobre Cristo
“A Bíblia manda lançar todas as ansiedades
sobre o Senhor e não na morte (1 Jo 1.7; 1 Pe 5.7). A Palavra de Deus nos
incentiva a exercitar a fé, colocando sobre Deus os nossos cuidados, ansiedades
e sofrimentos. Diz a Palavra: ‘Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas
enfermidades e as nossas dores levou sobre si...’ (Is 53.4a – ênfase minha).
Cristo levou nossas dores sobre si. Isso nos dá o conforto e a segurança de que,
pela fé, nossas dores foram lançadas sobre Ele.” Para conhecer mais leia “Ética
Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo", CPAD, p.145.
II – OS
TIPOS DE SUICÍDIO
Os tipos de suicídio podem ser classificados
em convencional, pessoal e sacrificial. Neste tópico veremos suas principais
implicações.
1. Suicídio convencional. Dá-se o nome de
“convencional” ao suicídio provocado pela tradição cultural ou coerção do grupo
social. Entre os esquimós, por exemplo, é tolerado e esperado o suicídio de
incapacitados e idosos. No Japão a prática do hara-kiri expressava o orgulho do
suicida em escapar de alguma situação intolerável e era visto como um ato de
nobreza. Em maio de 2007, ao ser investigado por corrupção, o Ministro da
Agricultura do Japão sentiu-se extremamente envergonhado e cometeu o suicídio
por enforcamento. Em 2014, a taxa média de suicídios no Japão era de 70 pessoas
por dia. Especialistas costumam citar a antiga tradição de “suicídio em nome da
honra” para explicar que razões culturais tornaram os japoneses mais propensos
à morte autoinfligida.
2. Suicídio pessoal. Praticado por
iniciativa individual, sem a influência de tradição cultural. As motivações
para este tipo de suicídio são variadas e muitas vezes não é possível apontar
causas aparentes. Contudo, o suicídio é considerado uma fuga radical e
permanente dos problemas da vida, tais como dificuldades financeiras,
desilusões amorosas, sentimentos de culpa, depressão, neuroses, desequilíbrios
mentais e espirituais, e outros. Tais pessoas, desprovidas de fé e de
esperança, em um ato de desespero atentam contra a própria vida. Dados oficiais
indicam que 32 brasileiros cometem suicídio a cada dia. Esse índice é superior
às mortes causadas pela AIDS e pela maior parte dos tipos de câncer.
3. “Suicídio” sacrificial. Também conhecido
como “morte em prol dos outros”. Trata-se da tentativa altruísta de alguém
salvar a vida alheia em detrimento da sua própria. Neste caso enquadra-se o
bombeiro, que ao entrar no fogo, acaba morrendo como resultado de sua ação ou o
salva-vidas que se afoga ao entrar na água para salvar o outro. Também o
profissional ou voluntário que perde a vida combatendo o crime ou socorrendo as
vítimas de acidentes e de emergências. Nessas circunstâncias, a morte de quem
arrisca a vida em favor do próximo não é suicídio, mas um ato de amor. Cristo
disse que ninguém tem maior amor do que este: “de dar alguém a sua vida pelos
seus amigos” (Jo 15.13). O próprio Senhor entregou a vida dEle por nós por meio
de um sacrifício amoroso (Jo 10.15).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os tipos de suicídios podem ser denominados
“convencional”, “pessoal” e “sacrificial”.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“O suicídio de Abimeleque. A história de
Abimeleque, que viveu nos inícios do século XIII a.C., ilustra muito bem a
natureza ilusória, egoísta e perversa do suicídio. Filho bastardo de Gideão,
insurge-se logo após a morte do pai. Já em Ofra, com a ajuda de uns homens
levianos e maus, mata traiçoeiramente seus irmãos (Jz 9.5). O único a escapar
foi Jotão que, para denunciar o cruel assassino, profere um lindíssimo apólogo.
Em seguida, Abimeleque sai a arrebanhar os israelitas, a fim de fazer-se rei
daquelas terras. Não demorou muito e, agora, erguia-se como um dos maiores
vilões das crônicas hebreias.
Apesar de alguns sucessos iniciais, seus
empreendimentos começam a malograr. Pouco a pouco, vai perdendo o apoio do povo
que, alertado pela fábula de Jotão, revolta-se e expõe-lhe a tirania. Assim,
vê-se obrigado a travar algumas batalhas desgastantes e renhidas que, dia a
dia, vão desprotegendo-o. Ao sitiar a cidade de Tebes, que ficava na região de
Manassés, ‘certa mulher lançou uma pedra superior de moinho sobre a cabeça de
Abimeleque e lhe quebrou o crânio’ (Jz 9.53). Gravemente ferido, mas ainda
orgulhoso e soberbo, ordena ao escudeiro: ‘Desembainha a tua espada e mata-me,
para que não se diga de mim: Mulher o matou’. O seu companheiro de guerra não
lhe questiona a ordem, nem levanta questão ética alguma. Antes, ‘o moço o
atravessou, e ele morreu’ (Jz 9.54). Com sua morte, a nação de Israel é
novamente pacificada.
Na conclusão da história, somos obrigados a
perguntar: Por que Abimeleque requereu a eutanásia [ou suicídio]? O motivo ele
mesmo o declara: ‘Para que não se diga: Mulher o matou’. Ele não procurou fugir
à dor, mas escapar à vergonha. Não matara ele tanto homens? Por que morrer,
agora, às mãos de uma mulher? Portanto, a morte ser-lhe-ia boa e até suave não
por que o livraria da dor, mas por que o libertaria da ignomínia. Parte dos que
defendem a eutanásia não temem propriamente os desconfortos e as aflições de
uma morte lenta e excruciante; o que mais os assusta é depender dos que, até
então, deles dependiam” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética
Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp.114,15).
III – O
POSICIONAMENTO CRISTÃO PARA O SUICÍDIO
A posição teológica e a ética do cristão são
desfavoráveis à prática do suicídio por afrontar a soberania divina.
1. O posicionamento teológico. O cristão se
posiciona contra o suicídio fundamentado no sexto mandamento do Decálogo: “Não
matarás” (Êx 20.13). O princípio que proíbe o homem de assassinar o outro,
também o proíbe de “assassinar” a si mesmo. A vida humana é uma dádiva divina
e, portanto, pertence a Deus (Sl 100.3). O Criador é quem determina o início e
o término da vida, não a criatura (Ec 3.2). É Deus quem estabelece quando e
como a vida deve cessar, seja por doença, velhice ou acidente. Por conseguinte,
o fim da vida está sob a presciência e soberania divina.
2. O posicionamento ético. A posição da Ética
Cristã é contrária ao suicídio pelos seguintes e principais motivos: a) o
suicídio implica banalizar a vida e afrontar a soberania divina; b) o suicida
viola o mandamento de amar “o próximo como a si mesmo”; c) o suicídio é um ato
egoísta de quem pensa em aliviar seu sofrimento sem se importar com os outros;
d) suicidar-se denota inversão dos valores da vida e falta de confiança em
Deus; e) o suicídio é um gesto de ingratidão que interrompe o ciclo e a missão
da vida outorgada por Deus. Mercê dessa posição a igreja precisa ajudar as
pessoas a não sucumbirem diante desse mal.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
O posicionamento do cristão diante do
suicídio tem um aspecto teológico e outro ético.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Professor(a), exponha o aspecto teológico e
ético das implicações do suicídio deixando claro que não é a vontade do Pai que
tal mal suceda à pessoa e sua família. Como Igreja de Deus, somos convocados a
militar pela vida. Levar esperança às pessoas angustiadas é a missão do
seguidor de Jesus. Deixe claro que vivemos num mundo onde as pessoas estão cada
vez mais vazias: só Cristo pode preencher esse vazio. Proclamemos a salvação de
Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
O aumento do suicídio é resultado da
ideologia que enaltece a criatura em lugar do Criador. Quando o homem evoca
autonomia sobre o próprio corpo e a vida, desprezando e afrontando a soberania
divina, graves e funestas consequências ocorrem. A vida só tem sentido quando
está sob o controle irrestrito de seu Criador (Is 41.13).
PARA
REFLETIR
A respeito do tema “Ética Cristã e Suicídio”,
responda:
Cite ao menos, dois casos de suicídio no
Antigo Testamento e explique o porquê do caso de Sansão não ser considerado
suicídio.
O caso de Sansão e o caso de
Aitofel. Decidido a cumprir sua missão, na festa a Dagon, derrubou o templo
sobre si e seus inimigos (Jz 16.30). Entretanto, esta ação é vista como
sacrifício de guerra e não suicídio. Por isso, Sansão aparece na lista dos
heróis da fé (Hb 11.32-34).
Quais foram as motivações de Judas em
entregar Jesus?
Sua ambição por dinheiro foi
uma das motivações para entregar Jesus (Mc 14.11).
Mencione os três tipos de suicídios
classificados oficialmente.
Suicídio convencional, pessoal
e sacrificial.
Qual deve ser o posicionamento teológico do
cristão em relação ao suicídio?
O cristão se posiciona contra o
suicídio fundamentado no sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” (Êx 20.13).
Qual deve ser o posicionamento ético do
cristão em relação ao suicídio?
A posição da Ética Cristã é
contrária ao suicídio pelos seguintes e principais motivos: a) banalização da
vida; b) violação do mandamento do amor; c) um ato egoísta; d) falta de
confiança em Deus; e) um gesto de ingratidão.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 74, p39.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos
assuntos.
Fonte: CPAD, Revista, Lições
Bíblicas Adultos, professor, Valores Cristãos – Enfrentando as questões morais
de nosso tempo, Comentarista Douglas
Baptista, 2º trimestre 2018.
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