Lição
6 – A queda do império Babilônico
9 de Novembro de 2014
9 de Novembro de 2014
"E te levantaste contra o Senhor do céu, [...]
além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de
madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão
está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste" (Dn 5.23).
Se nos rebelarmos contra o Soberano e Santo Deus, Ele
nos abaterá.
LEITURA
DIÁRIA
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Segunda - Sl 2.1-4; Is 44.23-28 Deus frustra os maus intentos
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S
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Terça - Êx 34.5-7; Na
1.3 Deus é
paciente e tardio em irar-se
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T
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Quarta - Nm 14.18-20 Deus não tem ao culpado por inocente
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Q
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Quinta - Gl 6.7 De Deus não se zomba
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Q
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Sexta - Is 42.8 Deus não dá a sua glória a outrem
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S
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Sábado - 1 Cr 29.10-14 Deus é Senhor sobre reis e nações
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S
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Dn 5.1,2,22-30
INTERAÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a respeito de um fato
ocorrido durante o reinado de Belsazar. Este rei, tomado pelo vinho, decide
zombar de Deus, utilizando os utensílios sagrados do Templo em um banquete. O
Altíssimo não tolera escárnio. Naquela mesma noite o juízo de Deus foi visto
por todos. Uma mão misteriosa escreveu uma sentença nas paredes do palácio. O
rei aterrorizado quer saber a interpretação e mais uma vez o profeta Daniel
entra em cena para desvendar os mistérios divinos. Deus revela os seus
segredos aos seus profetas (Am 3.7).
Naquela mesma noite, o rei foi morto e os persas passaram a dominar a cidade.
Que venhamos realizar a obra de Deus com temor e reverência, pois um dia
também seremos julgados pelo nosso Senhor.
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Após esta aula,
o aluno deverá estar apto a:
Saber a respeito do festim profano de Belsazar.
Compreender
que o juízo de Deus
é irrevogável.
Analisar
a sentença contra
Belsazar e a queda da Babilônia
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, converse com seus alunos explicando que
Belsazar utilizou os utensílios do Templo em seu banquete e Deus condenou tal
atitude. Em segui- da faça a seguinte indagação: "É licito utilizar
aquilo que foi dedicado a Deus, como o edifício da igreja, para qualquer
fim?" Ouça os seus alunos com atenção. Incentive a participação de
todos. Leia Ezequiel 44.23. Conclua enfatizando que precisamos distinguir o que é santo
do que é profano. Explique que não podemos utilizar as dependências da igreja
ou os objetos consagrados ao Senhor, como instrumentos musicais, para outros
fins. Precisamos ser cuidadosos com o que pertence ao Todo-Poderoso
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A lição desta semana mostra mais uma vez a soberania divina. Após a
morte de Nabucodonosor, em 562 a.C., Evil Merodaque, o seu filho, sucedeu-o ao
trono babilônico. Entretanto, dois anos depois, Evil Merodaque foi assassinado
pelo seu cunhado, Neriglissar. Mas quem assumiu o trono foi Nabonido, o genro
de Nabucodonosor. Nabonido era o pai de Belsazar, o qual se tornou corregente
com o seu pai, três anos mais tarde. Cruel, devasso e profanador do sagrado são
adjetivos, ainda leves, para qualificar a Belsazar. Foi numa noite de festa,
regada a muito vinho e prostituição, que o rei Belsazar viu o reino escapar da
sua mão e teve sua morte decretada. O reino babilônico daria lugar ao
Medo-Persa, representado pelo peito e braços de prata da estátua sonhada por
Nabucodonosor.
1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4). O rei Belsazar deu um grande banquete para os
maiorais do seu reino. A festa ocorreu no palácio babilônico, mas ele não
demonstrou nenhum escrúpulo com a religião alheia, o Judaísmo. Embriagado, o
rei mandou vir os utensílios sagrados do Templo de Jerusalém, trazidos como
espólio de guerra por seu avô, Nabucodonosor, para serem usados no banquete por
ele oferecido. Homens corruptos e prostitutas profanariam o sagrado. Uma orgia
com o que era santo! Belsazar foi longe demais, pois para satisfazer os seus
instintos baixos, frívolos e profanos, escarneceu do Deus de Israel e do seu povo.
2. A insensatez e a crueldade do autocrata Belsazar. Segundo os historiadores, enquanto o pai de
Belsazar, Nabonido, estava no campo de batalha para defender os interesses do
reino, ele, Belsazar, divertia-se com mulheres e amigos para satisfazer as suas
paixões. O festim de Belsazar era incompatível com o período de enfraquecimento do império da Babilônia.
Habituado a ter tudo ao seu alcance, o rei não hesitava em fazer sua vontade
prevalecer, tanto para matar os seus oponentes quanto para se cercar de pessoas
de sua estirpe. Belsazar era um homem cruel!
3. Uma festa
profana. A despeito da
grandeza e da opulência imperial, a festa oferecida por Belsazar e dedicada aos
maiorais do reino, era um festejo degenerado, pois ia desde as bebedeiras às
orgias com homens e mulheres. Onde a luxúria, a riqueza e a ostentação
predominam, há prazeres pervertidos e maldades. Assim foi aquela festa dedicada
aos deuses babilônicos! Havia, a partir do palácio, uma forte influência dos
demônios, o que confirma o que disse Paulo aos crentes coríntios (1 Co 10.20).
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Belsazar não temia ao Senhor,
por isso utilizou os objetos sagrados do Templo em sua festa profana
1. O dedo de Deus escreve na parede (Dn 5.5). A resposta divina foi imediata: Deus interferiu
naquela festa escrevendo sua sentença na parede do salão, diante dos olhos de
Belsazar e de todos os seus convivas. Ali, o barulho das taças e dos jarros de
vinhos, bem como a "alegria" de outrora, cessaram. De modo assombroso
e assustador estava escrito a sentença contra o rei Belsazar e o seu reino.
Aquela visão demonstrava o fruto do desprezo do rei babilônico ao Deus de
Israel: o Reino da Babilônia foi rasgado. Fez-se um silêncio sepulcral no
recinto!
2. A rainha
lembrou-se do profeta Daniel (Dn 5.6-12). A mensagem na parede estava numa linguagem
ininteligível (v.7). No primeiro
momento, ninguém compreendia o que estava escrito. Belsazar convocou todos os
sábios para decifrar o "enigma". Entretanto, eles foram incapazes de
fazê-lo.
Quando ouviu as palavras do rei e percebendo um
movimento diferente no palácio, a rainha, filha de Nabucodonosor, mãe do
rei B elsazar, entrou na presença
do seu filho para saber o que acontecera. Após inteirar-se do assunto, a rainha
lembrou-se de Daniel, um homem de confiança tanto do seu pai quanto do seu
marido. Ele podia interpretar a mensagem que o rei vira. Mas Daniel não estava
no palácio.
3. Daniel entra na presença de Belsazar (Dn 5.13). Belsazar não via a Daniel como servo do Deus
Altíssimo, mas apenas como um dos sábios do palácio. A mãe de Belsazar,
contrariamente, o conhecia e tinha certeza que Daniel era uma pessoa diferente
e o seu Deus, poderoso. Ela mesma havia testemunhado as proezas do Deus de
Israel em outras ocasiões da história daquele reino.
Daniel era um
homem que não fazia concessões a sua fé. Ele entrou na presença do rei e após
lhe oferecerem presentes, o profeta rejeitou-os diante do imperador (Dn 5.17).
SINOPSE DO TÓPICO (2)
O juízo de Deus contra o profano
rei Belsazar era irrevogável e se cumpriu naquela mesma noite
1. Os sábios não decifraram as
palavras escritas na parede (5.15). A mensagem era
curta e objetiva, mas as palavras eram desconhecidas dos sábios do palácio e
eles não puderam decifrá-la . Por isso
Daniel é chamado, não pelo rei Belsazar, mas por indicação de sua mãe, para
desvendar-lhe o mistério. O profeta Daniel tinha o Espírito Santo em sua vida,
por isso, Deus o revelou o significado daquelas palavras (Dn 5.10-12).
2. As quatro
palavras "misteriosas" (Dn 5.25). As palavras escritas na parede não foram
interpretadas pelos sábios do império. Estes não achavam o sentido delas.
Porém, sem medo e seguro, Daniel as interpretou. As duas primeiras palavras
estavam repetidas - MENE, MENE - e significavam "contar ou contado".
A palavra TEQUEL tinha o sentido de "pesado". A última palavra,
PARSIM, significava "dividido" (Dn
5.25). Para interpretar a mensagem Daniel usou o termo "
PERES", palavra correlata de PARSIM. O sentido daquela é o mesmo desta.
Então, dos versículos 26
ao 28, o profeta explicou cada uma das palavras: "Esta é a
interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado
foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e
deu-se aos medos e aos persas".
3. O fim repentino do império babilônico (vv.30,31). Naquela noite fatídica Deus demonstrou a sua
soberania sobre os reis da Terra. Ele é o Todo-Poderoso e tem o cetro do
governo do mundo em suas mãos. Nada escapa aos seus olhos. Tão logo foi dada a
interpretação da mensagem e as honrarias feitas a Daniel para ser o terceiro
homem do império, o rei Belsazar foi morto e o exército de Dario entrou na
cidade da Babilônia. Os medos e os persas passariam a reinar no lugar do
império da Babilônia.
No capítulo cinco de
Daniel, aprendemos a lição de que não podemos nos fechar em nós
mesmos. Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade. Não
podemos profanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo. Não sejamos
profanos. Santifiquemo-nos a Deus com as nossas vidas.
Deus é o justo juiz, Ele não
aceita escárnio ou zombaria de homem algum.
A opulência da Babilônia, a
crueldade de Belsazar e as orgias do reino tipificam uma vida tremendamente
fechada em si mesma. A intervenção de Deus em meio aquela festa profana
demonstra que Ele não admite a soberba e o egoísmo. O Pai Celestial, em Jesus Cristo,
julgará a todos os que se mostram soberbos e arrogantes. A queda do império
babilônico é uma lição para todos nós. Um dia, quando da segunda vinda gloriosa
de Jesus, todos os povos serão julgados pelo nosso Senhor.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOI
Subsídio
Bibliológico
"A
escritura (5.25)
Não existem vogais
na forma escrita da família de línguas às quais pertencem o hebraico e o
aramaico. O manuscrito pode muito bem ter sido grafado como a 'mina', o
'siclo' e o 'peres' (meio siclo). Esta ordem é de valor decrescente, de
acordo com a expressão monetária. Conquanto possa representar uma desvalorização
progressiva do reino, certa feita liderado por Nabucodonosor, sua
interpretação permanece um mistério. Daniel acrescenta vogais diferentes para
que se possa ler 'numerado, numerado,
pesado, dividido'. Ainda assim, não tem significado algum até que os atos de
Belsazar fossem explicados, cuidadosamente numerados, pesados e considerados
insuficientes por Daniel. Seu reino estava prestes a ser dividido e dominado.
Deus enumera e pesa os atos de todos os homens e mulheres. Que não nos
encontremos em falta" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise
de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1. ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2005, p.517).
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio
Bibliológico
"Segurança
falsa
O rei festejava
com 'os seus grandes', pois todos supunham estarem protegidos pelas muralhas
maciças. O que não podiam imaginar é que as forças persas haviam mudado o
curso do rio que atravessava a cidade. Com a queda do nível de água, o
inimigo simplesmente caminhou ao longo da cabeceira do rio, por baixo das
grades de proteção, e surpreendeu os babilônios no interior da cidade.
Devido à vastidão
do lugar, mesmo muito tempo depois que as áreas periféricas haviam sido
tomadas, os habitantes ainda continuavam a ignorar o que vinha ocorrendo,
pois, como estavam envolvidos na festa, continuaram dançando e se divertindo
até que, finalmente tomaram conhecimento do ocorrido. Que semelhança entre
tanta gente da atualidade, que se sente segura por trás dos muros da riqueza
ou da posição social, jamais imaginando que a ruína está tão perto, até que
seja tarde demais" (RICHARDS, Lawrence O.
Guia do Leitor da
Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo
por capítulo. 1. ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2005, p.517).
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy B (Ed). Teologia
do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica.
5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão CPAD
nº 60. p.38
EXERCÍCIOS
1. O que o rei Belsazar mandou trazer para usar no banquete oferecido
por ele?
R. Mandou trazer os utensílios sagrados do Templo.
2. Que tipo de festejo era o banquete oferecido por
Belsazar?
R. Era um festejo degenerado, profano.
3. Belsazar via a Daniel como um servo de Deus?
R. Belsazar
não via a Daniel como servo do Deus Altíssimo, mas apenas como um dos sábios
do palácio.
4. Quais os significados das palavras MENE, TEQUEL e PARSIM?
R. MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou.
TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi
o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.
5. O que aprendemos com o capítulo cinco de Daniel?
R. No capítulo cinco
de Daniel, aprendemos a lição de que não podemos nos fechar em nós
mesmos. Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade. Não
podemos profanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo.
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