Lição 7
Poder sobre as Doenças e Morte
17 de maio de 2015
TEXTO
ÁUREO
"E de todos se apoderou o temor, e
glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus
visitou o seu povo." (Lc 7.16)
VERDADE
PRÁTICA
Ao curar os enfermos e dar vida aos mortos,
Jesus demonstrou o seu poder messiânico e provou também o amor de Deus pela
humanidade caída.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Lc 5.24 Jesus e o seu poder para
perdoar e curar a todos
Terça - Lc 5.12,13 Jesus e a sua compaixão
pelos doentes e necessitados
Quarta - Lc 5.17 Jesus e a autoridade para
curar toda enfermidade
Quinta - Lc 10.17-19 Jesus e a delegação de
autoridade aos seus discípulos
Sexta - Lc 17.20,21 Jesus e a manifestação do
Reino de Deus para todos
Sábado - Lc 21.31 Jesus anunciou eventos que
precederiam a vinda literal do Reino
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 4.38,39; 7.11-17
Lc 4.38 - Ora, levantando-se Jesus da sinagoga,
entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e
rogaram-lhe por ela.
39 - E, inclinando-se para ela, repreendeu a
febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.
Lc 7.11 - E aconteceu, pouco depois, ir ele à
cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos e uma grande
multidão.
12 - E, quando chegou perto da porta da cidade,
eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia
uma grande multidão da cidade.
13 - E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima
compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.
14 - E, chegando-se, tocou o esquife (e os que
o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te.
15 - E o defunto assentou-se e começou a falar.
E entregou-o à sua mãe.
16 - E de todos se apoderou o temor, e
glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus
visitou o seu povo.
17 - E correu dele esta fama por toda a Judeia
e por toda a terra circunvizinha.
OBJETIVO
GERAL
Explicar o objetivo de Jesus ter mostrado seu
poder sobre as doenças e morte.
HINOS
SUGERIDOS:
7, 121, 517 da Harpa Cristã
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao
que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I - Conscientizar os alunos de que o perdão
é terapêutico.
II - Mostrar que uma das razões das
curas, no ministério de Jesus, era a compaixão.
III - Analisar a autoridade de Jesus
para curar.
IV - Ressaltar a redenção do nosso
corpo
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
A morte, assim como as doenças, físicas,
emocionais e espirituais, é resultado da Queda. Porém, Jesus veio ao mundo para
nos libertar do poder do pecado. A cura divina faz parte da sua obra
expiatória. Deus não se importa somente com a nossa alma e espírito, mas também
com nosso corpo. Por isso, em seu ministério terreno, o Mestre curou a todos
que iam até Ele. Jesus não mudou; Ele continua curando os enfermos. Então,
aproveite o tema da aula e, ao final, não deixe de orar por aqueles que estão
doentes. Creia que Jesus tem poder para curar as enfermidades físicas,
emocionais e espirituais de seus alunos. Para o Mestre não existe nada
impossível.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
As doenças, enfermidades e a morte existem como
consequências da entrada do pecado no mundo.
Escrevendo aos Romanos, Paulo afirma que "como por um homem entrou
o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos
os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12). Jesus, o Messias
prometido nas Escrituras, veio para tratar do problema do pecado e das suas
consequências (Is 53.4-7; 6.1,2). Com esse fim, Jesus, durante o seu ministério
terreno, curou doentes e ressuscitou os mortos (Mt 8.14-17; Lc 7.11-15). Todos
os evangelistas, especialmente Lucas, destacam esse fato (Lc 4.16-19).
Nesta lição, vamos estudar alguns dos registros
bíblicos sobre a autoridade do Senhor para curar doentes e ressuscitar os
mortos.
I -
DOENÇAS, PERDÃO E CURA
1. Culpa,
perdão e cura.
Certa vez, Jesus disse a um paralítico que o perdoava, e os escribas e fariseus
murmuraram entre si: "Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar
pecados, senão Deus?" (Lc 5.21) Foi por causa dessa incredulidade que o
Senhor propôs: "Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são
perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?" (Lc 5.23).
As palavras de Jesus provocaram espanto na
cidade de Cafarnaum. Antes de declarar o paralítico curado, Jesus primeiramente
proferiu uma palavra de perdão. No contexto do Antigo Testamento, o pecado e as
doenças eram conceitos inter-relacionados (Sl 103.3). Essa era a crença popular
de Israel nos dias de Jesus, e o contexto mostra que o paralítico também
pensava assim. O ensino neotestamentário revelará que, de fato, há uma relação
entre o pecado e as doenças (Jo 5.14; Tg 5.15,16). Todavia, devemos observar
que nem sempre a lei de causa e efeito pode ser usada para justificar
determinadas doenças ou fatos ocorridos (Jo 9.1,2; Lc 13.1-5). Na narrativa
lucana, Jesus, o Filho do Homem, demonstrou o seu poder tratando o problema da
alma, removendo a culpa e depois cuidou do corpo, removendo a enfermidade (Lc
5.24).
2. A ação
de Satanás.
É um fato bíblico que toda doença e enfermidade existem como consequência da
entrada do pecado no mundo (Gn 2.17). Por outro lado, a Escritura mostra também
que há enfermidades que vem por conta do julgamento de um pecado pessoal (1 Co
5.5; 11.30) enquanto outras, como demonstra Lucas, estão associadas à ação de
Satanás (Lc 13.10,11). Embora nem toda
doença possa ser atribuída à ação de demônios, todavia esse era o caso aqui.
Quando confrontou o chefe da sinagoga, Jesus deixou claro essa verdade (Lc
13.16). Jesus demonstrou seu poder sobre a enfermidade e sobre aquele que a
causara, Satanás.
PONTO
CENTRAL
Jesus tem poder e autoridade sobre as doenças e
a morte.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
O perdão é terapêutico. Muitas doenças são
resultado da falta de perdão, de mágoas e ressentimentos.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
"O poder de Deus repousa sobre Jesus de
forma que Ele possa curar os doentes. 'A virtude [poder] do Senhor' (Lc 5.17) é
outra maneira que Lucas tem de falar sobre a unção do Espírito. Jesus não
precisa de endosso de líderes religiosos para o seu ministério; o Espírito lhe
concede autoridade para curar os doentes. Vemos esta autoridade quando quatro
homens levam um paralítico para Ele. Jesus está numa casa, e grande multidão
barra o acesso. Mas pela persistência dos companheiros do paralítico, ele é
descido pelo telhado da casa à presença de Jesus. Não há dúvida de que a
multidão espera um milagre; sua reputação como aquEle que cura já tinha se
espalhado (Lc 4.40-44).
Em vez de curá-lo, Jesus pronuncia que os
pecados do paralítico estão perdoados. Jesus reconhece a fé dos quatro
companheiros, destacando pela primeira vez a importância da fé nos milagres (Lc
7.9; 8.25,48,50; 17.19; 18.42). O foco está na fé destes amigos, mas a fé do
paralítico tem uma lição profunda. Ele precisa de ajuda física e espiritual de
Jesus. Ele não recebe apenas a cura para o corpo, mas também o perdão dos
pecados. Salvação plena e completa que abrange as bênçãos espirituais e físicas
depende da fé" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol 1.
1.ed. RJ, CPAD, p.345).
CONHEÇA
MAIS
*As curas
realizadas por Jesus
"As curas de Jesus eram distintas das
curas realizadas pelos profetas do Antigo Testamento, que dependiam da oração a
Deus (2 Rs 4.32-35), ou dos primeiros cristãos, que curavam usando o nome de
Jesus (At 3.6). Jesus curou as pessoas por sua própria autoridade." Leia mais
a respeito das curas em Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, pp. 72-75.
II -
RAZÕES PARA CURAR
1. A
compaixão.
Os Evangelhos mostram que uma das razões da cura dos enfermos no ministério de
Jesus estava em sua capacidade de demonstrar compaixão (Lc 5.12,13). Você sabe
o que significa compaixão? Segundo o Dicionário Houaiss, significa:
"sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem,
acompanhado do desejo de minorá-la".
Jesus se identifica com o sofrimento humano. Ele cura as enfermidades
porque é misericordioso (Mc 3.5; Mt 20.34). E você? Diante dos enfermos e
necessitados, tem se mostrado compassivo? Precisamos ser cheios do Espírito
Santo para que nossos corações sejam repletos de compaixão pelo próximo.
2.
Manifestação messiânica. Lucas registra que em uma de suas visitas à cidade de
Jericó, Jesus teve um encontro com um mendigo cego (Lc 18.38-42). O relato nos
revela outra razão para as curas no ministério de Jesus - a revelação da sua
natureza messiânica. O título: "Filho de Davi" usado pelo mendigo era
uma clara alusão ao Messias prometido como mostram outros textos bíblicos (Mt
1.1; 12.23; 22.42). Era uma atribuição do Messias curar os doentes (Is 61.1; Lc
4.18). De acordo com Mateus, o Messias tomou sobre si, vicariamente, as nossas
doenças e enfermidades (Is 53.4,5; Mt 8.14-17).
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Uma das razões para Jesus curar era a
compaixão.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
Professor, para iniciar o tópico, faça a
seguinte indagação: "O que movia Jesus a curar as pessoas?" Ouça os
alunos e explique que Jesus era movido pela compaixão e misericórdia para com
os carentes.
"No NT, a palavra 'misericórdia' é a
tradução da palavra grega eleos ou 'piedade, compaixão, misericórdia' (veja seu
uso em Lucas 10.37), e oiktirmos, isto é, 'companheirismo em meio ao
sofrimento'.
No Antigo Testamento, representa duas raízes
distintas: rehem, (que pode significar maciez), 'o ventre', referindo-se,
portanto, à compaixão materna (1 Rs 3.26, 'entranhas'), e hesed, que significa
força permanente (Sl 59.16) ou 'mútua obrigação ou solidariedade das partes
relacionadas" - portanto, lealdade. A primeira forma expressa a bondade de
Deus, particularmente em relação àqueles que estão em dificuldade (Gn 43.14; Êx
34.6). A segunda expressa a fidelidade do Senhor, ou laços pelos quais
'pertencemos' ou 'fazemos parte' do grupo de seus filhos. Seu permanente e
imutável amor está subentendido, e se expressa através do termo berit, que
significa 'aliança' ou 'testamento' (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2010, p.1290).
III -
AUTORIDADE PARA CURAR
1.
Autoridade recebida.
Lucas, mais do que todos os outros evangelistas, associa a pessoa do Espírito
Santo ao ministério de cura de Jesus (Lc 4.16-18). O texto de Lucas 5.17 diz
que antes da cura do paralítico de Cafarnaum a "virtude do Senhor estava
com ele para curar" (Lc 5.17). A palavra "virtude", do grego
dynamis é a mesma usada em Atos 1.8 para se referir ao poder do Espírito Santo.
Dymanis é o poder do Espírito Santo para realizar milagres. Jesus curava os
enfermos porque a unção do Espírito Santo estava sobre Ele. Esse é um fato
relevante na teologia de Lucas. Ele retrata Jesus como sendo cheio do Espírito
Santo (Lc 4.1), capacitado por esse mesmo Espírito para realizar milagres e
também para curar os doentes (Lc 4.14; 5.17).
2.
Autoridade delegada.
Se por um lado Jesus é capacitado pelo Espírito Santo para realizar milagres,
por outro, Ele dá esse mesmo poder aos seus discípulos. Tendo o Mestre
convocado os Doze, concedeu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e
para efetuarem curas. Também os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os
enfermos (Lc 9.1,2). Aquilo que Jesus começou a fazer pelo poder do Espírito
Santo teria continuidade através de seus seguidores. O Senhor delegou à Igreja
o mesmo poder que estava sobre si (Lc 9.1,2; 10.9,18,19; At 1.8; 4.8; 13.9).
Dessa forma a Igreja estaria capacitada a cumprir a sua missão. Quando a Igreja
negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas
também a sua identidade.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
Jesus tinha autoridade para curar os enfermos e
libertar os oprimidos.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“Autoridade
para Curar
Jesus embarca num ministério como o descrito em
Lucas 4.18,19. Depois de sua rejeição na sinagoga de Nazaré, Ele vai para
Cafarnaum, a cerca de trinta e dois quilômetros de distância. Esta cidade está
na orla do mar da Galileia e serve de base para o ministério de Jesus na
Galileia. Ele ‘desceu’, o que expressa adequadamente a descida de Nazaré a
Cafarnaum, localizado ao nível do mar.
A narrativa de Lucas sobre o ministério de
Jesus em Cafarnaum concentra-se nos atos poderosos de Jesus acompanhados pelo
poder e autoridade do Salvador. A expulsão de um demônio que estava num homem
(Lc 4.33-37), a cura da sogra de Pedro (Lc 4.38,39) e várias outras curas à
tardinha (Lc 4.40,41) são atos da compaixão para com pessoas em necessidades
desesperadora.
Os primeiros dois milagres implicam poder na
palavra de Jesus, e os outros, seu toque curativo. Seu ensino e milagres
exprimem sua autoridade profética e carismática” (Comentário Bíblico
Pentecostal. Vol. 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 340,41).
“Quando a Igreja negligencia a Terceira Pessoa
da Trindade, perde não somente o seu foco, mas também a sua identidade”.
IV - A
REDENÇÃO DO NOSSO CORPO
1. O
reino presente.
Jesus não apenas demonstrou poder sobre as doenças e enfermidades, mas também
sobre a própria morte (Lc 8.53-55). Um dos aspectos da manifestação do Reino de
Deus, isto é, o domínio de Deus entre os homens, era a sua realidade já
presente (Lc 17.20,21). As curas e ressurreições de mortos atestavam isso (Lc
7.22). Jesus veio para destruir o poder do pecado e vencer a morte!
2. O
reino futuro.
Se por um lado temos o Reino de Deus em seu aspecto presente, por outro temos o
seu aspecto futuro (Lc 21.31; 23.43). Como vimos, as curas dos doentes e a
ressurreição dos mortos registradas nos Evangelhos demonstravam a realidade
presente do Reino. Mas a realidade do Reino não foi manifesta em sua totalidade.
Pessoas continuam ainda lutando com doenças e mesmo aqueles que foram
ressuscitados por Cristo morreram posteriormente. O Reino em sua plenitude só
se consumará na segunda vinda de nosso Senhor, quando teremos a redenção do
nosso corpo e nunca mais haverá morte (Ap 21.4).
SÍNTESE
DO TÓPICO IV
Um dia Jesus vai redimir o nosso corpo e não
estaremos mais sujeitos às enfermidades e à morte.
“O Reino em sua plenitude só se consumará na
segunda vinda de nosso Senhor”.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
"A ressurreição de Cristo mediante o
Espírito é a garantia de que seremos ressuscitados e transformados de tal
maneira que nosso corpo ressuscitado será imortal e corruptível (1 Co
15.42-44,47,48,50-54).
Nosso corpo ressurreto será semelhante ao seu
(Fp 3.21). Embora Deus tenha criado a humanidade à sua semelhança, e que a
imagem divina no homem haja continuado a existir depois da queda (Gn 9.6),
somos informados que Adão 'gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua
imagem" (Gn 5.3). Por isso, Paulo diz: 'Assim como trouxemos a imagem do
[homem] terreno, assim traremos também a imagem do [homem] celestial' (1 Co
14.49). Nosso novo corpo será tão diferente do atual quanto a planta é
diferente da semente (1 Co 15.37).
O corpo ressurreto do crente também é descrito
como 'espiritual' em contraste com o nosso corpo 'natural'. Geralmente concorda-se que 'espiritual (gr.
pneumatikon) não significa 'consistente em espírito', pois esse corpo não é
imaterial, etéreo ou sem densidade. Os discípulos sabiam por sua própria
experiência que o corpo ressurreto de Cristo era real e palpável - não era
fantasma, mas diferente, ajustável tanto à terra quanto ao céu, e não limitado
às atuais condições de tempo e de espaço. Por isso, nosso corpo ressurreto é
chamado 'celestial' (gr. epouranios).
Embora o corpo presente seja terreno, natural,
com as mesmas limitações que Adão tinha depois da queda, o corpo ressurreto
adotará qualidades e glórias sobrenaturais. Embora ainda sejamos seres
infinitos, totalmente dependentes de Deus, nosso corpo será um instrumento
perfeito para capacitar-nos a corresponder ao Espírito Santo de maneiras novas
e maravilhosas" (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 615, 616).
CONCLUSÃO
Ao curar os doentes e dar vida aos mortos, o
Senhor Jesus mostrou o seu poder sobre o pecado e suas consequências. As pessoas que presenciavam o Filho do Homem
realizar sinais e maravilhas exclamavam admiradas: "Deus visitou o seu
povo" (Lc 7.16). Deus visitou um povo esquecido, sofredor, carente,
oprimido e sem esperanças! Sim, o Verbo havia se tornado carne para participar
dos sofrimentos humanos. Ele tem poder para curar as doenças físicas e
espirituais da humanidade (Lc 9.11).
PARA
REFLETIR
Sobre os
ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Qual era a concepção do judaísmo sobre as
doenças?
No judaísmo havia a tendência de
ligar a doença ao pecado e também à ira divina. Sabemos que as enfermidades
tiveram sua origem na Queda, porém não podemos considerar que toda enfermidade
é resultado do pecado ou fruto de ação demoníaca.
De acordo com a lição, por que Jesus curava os
doentes?
Ele curava movido pela compaixão.
A cura do cego de Jericó revela outra razão
para as curas. Qual seria?
A revelação da natureza
messiânica do Senhor.
Por que nosso corpo continua vulnerável às
doenças?
Porque ainda não recebemos um
corpo glorificado.
Você crê que Jesus continua a curar os
enfermos?
Resposta pessoal. Jesus não
mudou, Ele continua a curar os enfermos e a libertar os oprimidos.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 62, p. 40.
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SUGESTÃO
DE LEITURA
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sensível cuidado pastoral. O autor examina profundamente as implicações da
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pessoas quebradas e machucadas, oferecendo conforto para nossa alma.
Curando
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testemunhos, inclusive os deles próprios, ajudarão você a se ver como realmente
é, e a acompanhá-lo através desse processo de exame de consciência.
Fonte: CPAD.
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