Lição 9
Ética Cristã e Planejamento Familiar
27 de Maio de 2018
TEXTO
ÁUREO
(Sl 127.3)
“Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o
fruto do ventre, o seu galardão.”
VERDADE
PRÁTICA
Gerar filhos, ou não, não é só uma questão de
planejamento familiar, mas um encargo que abrange a obediência aos desígnios
divinos para a família.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda – Gn 1.28; 2.23,24; 9.1
Deus ordenou o ser humano a procriar
Terça – Sl 127.3-5
Gerar filhos era sinal de benevolência do
Altíssimo
Quarta – 1 Sm 1.6,7
A esterilidade era motivo de preconceito e de
discriminação
Quinta – Lc 14.28-32
O planejamento é enaltecido por Jesus Cristo
Sexta – Tg 4.13-15
Nossos projetos precisam da aprovação divina
Sábado – 1 Tm 5.8
A Palavra de Deus ensina a responsabilidade
com a nossa família
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 1.24-31
24 – E disse Deus: Produza a terra alma
vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e bestas-feras da terra
conforme a sua espécie. E assim foi.
25 – E fez Deus as bestas-feras da terra conforme
a sua espécie, e o gado conforme a sua espécie, e todo o réptil da terra
conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom.
26 – E disse Deus: Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre
as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que
se move sobre a terra.
27 – E criou Deus o homem à sua imagem; à
imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28 – E Deus os abençoou e Deus lhes disse:
Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre
os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move
sobre a terra.
29 – E disse Deus: Eis que vos tenho dado
toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore
em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.
30 – E a todo animal da terra, e a toda ave
dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde
lhes será para mantimento. E assim foi.
31 – E viu Deus tudo quanto tinha feito, e
eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.
OBJETIVO
GERAL
Conscientizar a respeito da importância do
planejamento familiar.
HINOS
SUGERIDOS:
149, 151,175 da Harpa Cristã
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se
ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Apresentar o conceito geral de
planejamento familiar;
Compreender o que as Escrituras Sagradas
dizem a respeito do planejamento familiar;
Discutir a ética cristã e o
limite do número de filhos.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Sabemos que os filhos são dádivas de Deus,
contudo a decisão de tê-los ou não, ou a decisão quanto ao número de filhos é
uma resolução que o casal deve tomar em conjunto. O crente não precisa temer o
planejamento familiar, pois desde que não seja feito por meios abortivos, tal
atitude não é pecaminosa e não trará prejuízos ao casal. Criar e educar filhos
nos dias atuais é uma tarefa nada fácil, por isso é preciso pensar e orar antes
de tomar a decisão de colocar uma criança no mundo.
O planejamento familiar permite aos cônjuges
analisarem algumas questões bem relevantes para uma família funcional, tais
como a saúde física e mental do marido e da mulher, a idade cronológica e as
condições financeiras. Os filhos são para toda a vida, por isso é preciso que o
casal busque a orientação divina por meio da oração e se submeta a ela.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O casamento, no plano divino, pressupõe o
nascimento de filhos. Nele, estão inseridos a criação dos filhos, o sustento
deles e todo o cuidado indispensável para o desenvolvimento humano. Por
conseguinte, dentre outros deveres do casal, o planejamento familiar é
importantíssimo.
PONTO
CENTRAL
O planejamento familiar é imprescindível para
uma família funcional.
I –
CONCEITO GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
1. Controle de natalidade. Não é planejamento
familiar, mas procedimentos de políticas demográficas com o objetivo de
diminuir ou até mesmo impedir o nascimento de crianças. Tais medidas são
adotadas pelos governos totalitários para refrear o aumento da população de um
país. Nesse caso, regular o número dos filhos é visto como solução para
erradicar os níveis de pobreza, bem como alternativa para a preservação do meio
ambiente e o melhor uso dos recursos naturais. Por ordem do Estado o número de
filhos é limitado à revelia da vontade dos pais. Para esse fim são utilizados
métodos contraceptivos e até a esterilização permanente. Em países totalitários
ocorrem denúncias do uso do aborto, e até do infanticídio, como soluções para o
controle de natalidade.
2. Planejamento familiar. Diferente do
“controle de natalidade”, que consiste em evitar o nascimento dos filhos por
meio do controle estatal, a proposta do “planejamento familiar” é a de
instituir a paternidade-maternidade responsável. Trata-se de uma decisão
voluntária e sensata por parte dos pais quanto ao número de filhos que possam
ter com dignidade. No planejamento familiar fatores diversos são analisados,
tais como: a saúde dos pais, as condições da família (renda, moradia,
alimentação), o espaçamento de tempo entre uma e outra gestação. No contexto
cristão, quanto ao número de filhos, o casal deve buscar orientação divina por
meio da oração, submeter-se à direção do Espírito Santo e levar em conta o bom
senso (Rm 14.21-23).
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Planejamento familiar não é controle de
natalidade, mas é a paternidade-maternidade responsável.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“[...]
Neste século, em que a maternidade já é vista como algo sem tanto valor por
parte de certos segmentos da sociedade; quando, por outro lado, há quem deseje
ardentemente ter um filho, em função da infertilidade; quando a reprodução in
vitro já é uma realidade; o problema do chamado ‘controle da natalidade’ ou do
planejamento familiar é sempre atual.
Esse é um tema preocupante em termos da ética
cristã. Isso porque para o cristão, ter ou não ter filhos não é apenas uma
questão biológica, mas uma decisão que envolve fé, amor e obediência aos
princípios de Deus para a família. Para os não-cristãos, a questão é respondida
de modo pragmático. Há pessoas que, em função de sua vida individualista e
hedonista, ter filhos é um empecilho à liberdade de cada um.
De acordo com a ONU, o planejamento familiar
‘é o exercício da paternidade responsável, e a utilização voluntária e
consciente por parte do casal, do instrumento necessário à planificação do
número de filhos e espaçamentos entre uma gestação e outra. Pressupõe o uso de
métodos anticoncepcionais produzidos pela ciência’. Notemos que há uma
diferença fundamental entre ‘o controle da natalidade’ e o planejamento
familiar, na visão sociológica. O primeiro pressupõe medidas rígidas
(controles) impostas por determinado governo, interferindo na liberdade de um
casal ter ou não determinado número de filhos. O segundo utiliza métodos
persuasivos, buscando a adesão dos casais à limitação do número de filhos, bem
como o espaçamento entre gestações, com o concurso de meios científicos à
disposição das famílias” (LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã:
Confrontando as questões morais do nosso tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2002, pp. 55-57)
CONHEÇA
MAIS
*Um encargo entregue pelo Senhor
“FRUTIFICAI E MULTIPLICAI-VOS. O homem e a
mulher receberam o encargo de serem frutíferos e de dominarem sobre a terra e o
reino animal. (1) Foram criados para constituírem lares para a família. Esse propósito
de Deus, declarado na criação, indica que Ele volta-se para a família que o
serve e que a criação de filhos é algo de máxima prioridade no mundo [...].”
Para conhecer mais leia “Bíblia de Estudo Pentecostal”, CPAD, p.34.
II – O
QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR
O planejamento familiar, desde que não seja
feito por meio de aborto e meios abortivos, não contraria a Palavra de Deus.
1. A família e a procriação da
espécie.
Após criar o primeiro casal, Deus o abençoou e disse: “Frutificai e
multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28). Nesse primeiro mandamento, o
Senhor requereu a reprodução do gênero humano. Após o dilúvio, Noé e seus
filhos também receberam o mesmo mandamento acerca da procriação: “Frutificai, e
multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 9.1). Note que essa é uma ordem
universal direcionada às gerações pré e pós-diluviana. Repare que Deus não
especificou qual seria o fator multiplicador nem quantos filhos deveriam ser
gerados por cada família. Além disso, o propósito do mandamento é único: homens
e mulheres devem se reproduzir para “encher a terra”.
2. O planejamento familiar no
Antigo Testamento.
Na Antiga Aliança a fertilidade era vista como uma dádiva: “Eis que os filhos
são herança do SENHOR, e o fruto do ventre, o seu galardão.” (Sl 127.3). Neste
contexto, ter muitos filhos era sinal de benevolência do Altíssimo e sinônimo
de felicidade (Sl 127.5). A esterilidade era motivo de discriminação (1 Sm
1.6,7), provocava desavenças (Gn 30.1,2) e era vista como vergonha (Gn 30.23).
Em contraste a essa cultura, as esposas dos patriarcas foram estéreis e
sofreram muito até que Deus lhes abriu a madre: Sara concebeu na velhice e
gerou apenas um filho: Isaque (Gn 21.2); ao casar-se, durante vinte anos,
Isaque orou pelo ventre de Rebeca e ela gerou dois filhos: Jacó e Esaú (Gn
25.21); Raquel, a esposa amada de Jacó, após anos de espera, também concebeu
apenas dois filhos: José e Benjamim (Gn 35.24). Aqui, principalmente no caso
dos patriarcas, podemos perceber a intervenção divina, bem como o fator de
multiplicação, de família para família.
3. O planejamento familiar no Novo
Testamento.
Na Nova Aliança a fertilidade também é exaltada. Ao visitar Maria e anunciar a
sua gravidez, o anjo lhe disse: “Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita
és tu entre as mulheres” (Lc 1.28). Na mesma ocasião, ao contar para Maria
acerca da gravidez de Isabel, o anjo enfatizou: “tua prima, concebeu um filho
em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril” (Lc
1.36). Isabel gerou um único filho, João – o batista (Lc 1.59-60), e Maria,
após o nascimento de Jesus, gerou ao menos quatro filhos e duas filhas (Mt
13.55,56). Repare, em ambos os casos, a intervenção divina, bem como a
diferença no fator de multiplicação de uma casa para outra.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
O planejamento familiar não contraria as
Escrituras Sagradas.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“Procriar, uma determinação divina (Gn 1.28)
Após criar os céus e a terra, com a luz
cósmica, a terra (porção seca), os mares, os animais, e a vegetação, Deus criou
o homem, de modo especial, dizendo: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança [...]’ (Gn 1.26). ‘E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem
de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse:
Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a’ (Gn 1.27,28).
Este foi o primeiro mandamento dado ao homem pelo Criador após criar o ser
humano, masculino e feminino. Note-se que este mandamento foi dado antes da
Queda. Assim, já estava implícita a sexualidade, tendo o homem os órgãos e o
instinto sexual, com plena capacidade reprodutiva. Isso põe em terra a falsa
ideia de que o pecado de Adão foi o ato sexual. Deus criou os órgãos sexuais
com propósito definido.
Os que se opõem a qualquer tipo de limitação
de filhos, ou planejamento familiar, argumentam que, se Deus disse ‘crescei e
multiplicai-vos’, não é correto limitar filhos. Mas, conforme podemos
depreender da Bíblia, Deus não exige do homem o tamanho de sua família ou
prole. O número de filhos nunca foi especificado na Bíblia, como condição
especial para o cumprimento da vontade divina. Deus não estabeleceu, de modo
rígido, taxativo, o multiplicador” (LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã:
Confrontando as questões morais do nosso tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2002, pp. 57-58).
III –
ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO NÚMERO DE FILHOS
1. A questão do fator de
multiplicação.
Quem se opõe ao planejamento familiar considera a limitação do número dos
filhos uma desobediência ao mandamento de procriação (Gn 1.28). Por isso
ensinam que a mulher deve gerar filhos indefinidamente. Contrariando essa
ideia, a mulher não é fértil todos os dias. O Criador agraciou a mulher com
apenas três dias férteis a cada mês, indicando que ela não tem o dever de gerar
filhos a vida toda. Deus não estipulou qual deveria ser o número de filhos.
Portanto, o mandamento de multiplicação é cumprido quando o casal gera um
filho, pois eram duas pessoas e agora passaram a ser três. Deve-se também
entender que a ordem de procriação é “geral” e não “específica”; ou seja, Deus
ordenou a reprodução da raça humana, não a reprodução de cada pessoa. Do
contrário, os solteiros e os viúvos (1 Co 7.8), os eunucos (Mt 19.12) e os
casados estéreis (Lc 23.29) estariam em pecado. E se fosse pecado não procriar,
até a privação sexual voluntária, autorizada nas Escrituras, estaria em contradição
(1 Co 7.5). Desse modo, o fator de multiplicação depende da vontade do Senhor
para cada família.
2. A questão ética no planejamento
familiar.
Planejar não é pecado. Cristo falou positivamente do planejamento do construtor
e do rei guerreiro (Lc 14.28-32). O pecado está na presunção em não pedir a
aprovação divina para o projeto (Tg 4.13-15). O cristão deve aconselhar-se com
Deus para tomar qualquer decisão (Tg 1.5; 1 Jo 5.14). Nossas motivações devem
ser apresentadas ao Senhor em oração e devem ser desprovidas de vaidade e de
egoísmo (Tg 4.2,3). É vaidade a mulher não querer procriar para não alterar a
beleza do corpo, bem como é egoísmo do homem não gerar filhos para fugir da
responsabilidade. No entanto, postergar o nascimento dos filhos até que se
possa cuidar melhor da família; limitar o número dos filhos para que se possa
criá-los com dignidade e, espaçar o tempo de nascimento entre um e outro filho
para melhor acolher mais uma criança, não são pecados, pois as Escrituras
ensinam que o homem deve cuidar bem de sua família (1 Tm 5.8). Para tanto,
sempre se faz necessário consultar à vontade soberana do Senhor em tudo (Mt
6.10).
SÍNTESE
DO TÓPICO III
O planejamento familiar é uma questão ética
que precisa ser analisada a luz da Palavra de Deus e discutida pela Igreja.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
“O controle da natalidade é medida de caráter
coercitivo, determinada por governos, com o intuito de diminuir o crescimento
populacional. Como o cristão deve posicionar-se ante essa atitude impositiva,
por parte dos governos em diversos países do mundo?
Entendemos que o cristão não deve concordar
com o ‘controle da natalidade’, visto que, visando fins utilitaristas e
econômico-sociais, configura uma intervenção direta na vontade de um casal,
quanto a ter ou não ter filhos.
O planejamento familiar não interfere na
decisão do casal. Apenas orienta quanto à natalidade” (LIMA, Elinaldo Renovato
de. Ética Cristã: Confrontando as questões morais do nosso tempo. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2002, pp. 61-62).
CONCLUSÃO
O homem não peca pela simples limitação ou
espaçamento do nascimento de seus filhos. Ele comete pecado quando suas
motivações são presunçosas e utilitaristas. O cristão que consulta ao Senhor, e
aceita a vontade divina na limitação do número de seus filhos, é abençoado em
toda a esfera de sua família (Sl 128.1-6). Todavia, ele rejeita por completo o
aborto e os meios abortivos no planejamento familiar.
PARA REFLETIR
A respeito do tema “Ética Cristã e
Planejamento Familiar”, responda:
O que é controle de natalidade?
Procedimentos de políticas
demográficas com o objetivo de diminuir ou até mesmo impedir o nascimento de
crianças. Tais medidas são adotadas pelos governos totalitários para refrear o
aumento da população de um país.
Em que consiste o planejamento familiar?
Consiste em instituir a
paternidade-maternidade responsável. Trata-se de uma decisão voluntária e
sensata por parte dos pais quanto ao número de filhos que possam ter com
dignidade.
O que Deus disse após criar o primeiro casal?
Após criar o primeiro casal,
Deus o abençoou e disse: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn
1.28).
Em relação à fertilidade, o que vemos tanto
no Antigo quanto no Novo Testamento?
Vemos que a fertilidade era
vista como uma dádiva divina: “Eis que os filhos são herança do SENHOR e o
fruto do ventre, o seu galardão.” (Sl 127.3).
Segundo a lição, a ordem de Deus para
“procriar” é geral ou específica? Explique.
A ordem de procriação é “geral”
e não “específica”; ou seja, Deus ordenou a reprodução da raça humana, não a
reprodução de cada pessoa.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 74, p40.
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Fonte: CPAD, Revista, Lições
Bíblicas Adultos, professor, Valores Cristãos – Enfrentando as questões morais
de nosso tempo, Comentarista Douglas
Baptista, 2º trimestre 2018.
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