Lição
13 - O Tempo da Profecia de Daniel
28 de Dezembro de 2014
TEXTO ÁUREO
"Ninguém, de maneira alguma, vos engane,
porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do
pecado, o filho da perdição" (2 Ts 2.3).
VERDADE PRÁTICA
O tempo do fim é a
ocasião em que Deus fará com que o seu Reino triunfe sobre todos os poderes do
mal.
HINOS SUGERIDOS 2, 334, 432
LEITURA
DIÁRIA
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Segunda - Mc 13.22 Os falsos cristos e profetas
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S
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Terça - 2 Ts 2.3,4 "O homem da iniquidade"
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T
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Quarta - Ap 13.1-18 A falsa trindade
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Q
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Quinta - Dn 9.24-27 A Grande Tribulação
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Q
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Sexta - Dn 9.27;
12.7 O controle do tempo do fim está com
Deus
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S
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Sábado - 1 Ts
4.16-18 O Arrebatamento da Igreja será antes da Tribulação
|
S
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Daniel 12.1-4,7-9,11-13
INTERAÇÃO
"Ressurreição
dos mortos", "castigo eterno dos ímpios", "estado eterno
de justiça", você crê nestas promessas? A pergunta faz sentido quando
temos a consciência de estarmos vivendo um período materialista e consumista.
Uma das maiores dificuldades dos discípulos de Jesus foi a de entender que o
Reino de Deus não era deste mundo. Não por acaso, quando Jesus partiu para
ser crucificado seus discípulos o abandonaram. Eles não suportaram a decepção
de ver o representante "do reino de Israel" morrer sem
estabelecê-lo na Terra. Que risco não entender a mensagem de Jesus! Os
discípulos só a compreenderiam depois de caminhar três anos com Ele e após a
Sua ressurreição.
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Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o tempo do cumprimento da profecia entregue a Daniel.
Explicar a doutrina da ressurreição do corpo na Bíblia.
Reconhecer a nossa limitação e finitude como seres humanos.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A doutrina da
ressurreição de Jesus e do corpo é o fundamento da fé cristã e da esperança
da Igreja. Ao iniciar o segundo tópico da aula, leia os seguintes textos
bíblicos: Jó 19.25-27; Sl 16.9,10;
17.15; Dn
12.1-3; Mt 22.23-32; Jo 6.39,40,44 e 54;
At 17.18; 24.15; 1 Co
15.17,22; 2 Tm 2.18. Destaque alguns deles juntamente
com os seus alunos. Em seguida, reconheça que muitos crentes têm dificuldades
de entender a ideia da ressurreição do corpo no Antigo Testamento. Mas, por
intermédio dos textos destacados, afirme que tanto no Antigo quanto em o Novo
Testamento, a Bíblia confirma a realidade da ressurreição do nosso corpo. E a
prova disso é a de que Jesus ressuscitou dentre os mortos. Esta é a nossa
esperança!
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Chegamos ao fim de mais um trimestre e bem
como ao de mais um ano. Os meus votos são de que ao longo deste trimestre você
tenha crescido no conhecimento e na graça de nosso Senhor! Que a esperança da
iminente volta de Jesus possa inflamar o seu coração!
Na lição desta semana estudaremos o capítulo 12 do livro de Daniel. Nele, não
encontramos nenhum aspecto profético em relação às histórias das nações, como
encontramos até o capítulo 11.35,
excetuando Daniel 9.27. Mas veremos
os seguintes temas mencionados no último capítulo de Daniel: O tempo da
profecia, a ressurreição dos mortos, a recompensa dos justos e o castigo eterno
dos ímpios. Bons estudos!
1. Qual
é o tempo? (v.1) A expressão
"naquele tempo" se refere ao período da Grande Tribulação. Quando o
Anticristo liderará o mundo política e belicamente. Será um período de brutal e
sangrenta perseguição contra os judeus e tantos quantos estiverem a favor de
Israel (Dn 11.35,40).
Em suas terras, o povo judeu sofreu muitas
invasões de inimigos. Porém, nem as piores incursões contra Israel, como as da
Babilônia e os horrores do holocausto nos dias de Hitler (1939-1945), podem se
comparar com o "tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação
até àquele tempo" (v.1). A
proporção deste conflito ultrapassará qualquer outro momento da história da
civilização (Mt 24.21,22; cf. Jr
30.5-7).
2. A libertação de Israel. No livro de Daniel, o
arcanjo Miguel, príncipe de Deus, entrou em batalha contra as forças do mal a
fim de que o anjo Gabriel levasse a mensagem ao profeta. Miguel é o guardião de
Israel contra as potestades satânicas, identificadas como "reis e
príncipes da Pérsia e da Grécia". Estes criavam obstáculos aos desígnios
divinos.
No capítulo
doze, para proteger o povo de Deus, Miguel entrou mais uma vez em
batalha contra as forças opositoras de Satanás. Aqui, há uma relação
escatológica com a passagem de Apocalipse 12.7-9,
isto é, a batalha de Miguel com o Dragão e os seus anjos. Segundo a visão do
apóstolo João, no meio desta batalha havia uma mulher vestida com o sol, a lua
sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça (Ap
12.1). Esta visão não é a respeito da Igreja, mas de Israel, que
receberá de Deus uma intervenção através do arcanjo Miguel (Ap 12.7,8).
3. Os anjos no mundo hoje. O mundo espiritual é
real e muitas vezes não o percebemos. Os anjos são espíritos ministradores em
favor não só da nação de Israel, mas especialmente da Igreja de Cristo. Eles
não recebem adoração de homens e nem podem interferir na vida espiritual dos filhos
de Deus sem a expressa ordem do Pai. Portanto, não sejamos meninos nem infantis
neste assunto (Cl 2.18; Gl 1.8). Os anjos de Deus terão uma
participação especial antes e após o arrebatamento da Igreja e nas
circunstâncias que envolverão Israel e o resto do mundo na Grande Tribulação (1 Ts 4.13-17; Ap
12.1-9).
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O capítulo doze de Daniel
mostra dois mundos: o material (libertação de Israel) e o espiritual (atuação
dos anjos). Deus intervindo na criação.
1. Ressurreição. Quando lemos o Antigo
Testamento temos a impressão de não vermos a doutrina da ressurreição dos
mortos com clareza, principalmente nos livros da Lei, o Pentateuco. Entretanto,
aqui, Daniel não nos deixa dúvidas quanto à veracidade desta gloriosa doutrina:
"E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida
eterna e outros para vergonha e desprezo eterno" (v.2).
2. As duas ressurreições. O texto de Daniel,
versículo 1, nos informa um livro onde constam os nomes dos santos a
ressuscitar para a vida eterna e dos ímpios para a vergonha e o desprezo
eterno. Entretanto, o versículo 2 não
se refere a uma ressurreição geral, isto é, de todos os que já dormem. O texto
diz apenas "muitos dos que dormem". Esta expressão pode se referir
aos "mártires da grande tribulação que ressuscitarão" (Ap 7.14,15).
O texto sugere também o advento das duas ressurreições conforme vemos no
Apocalipse (20.12,13). A primeira ressurreição refere-se aos
justos e a segunda, após o Milênio, aos ímpios ( Jo
5.29; Mt 25.46; cf. Dn 12.2; Jo
5.28,29; 1 Co 15.51,52).
3. "A ciência se multiplicará" (v.4). Muitos pensam que esta
expressão é uma profecia sobre os avanços do conhecimento científico e da
tecnologia. Todavia, precisamos compreender a completude desse versículo.
Estamos diante de um texto que menciona uma ordem expressa de Deus para Daniel:
guardar a revelação até o tempo do seu cabal cumprimento. O Senhor ainda diz a
Daniel que "muitos correrão de uma parte para outra", em busca da
verdade. Entretanto, "a ciência se multiplicará".
O sentido da palavra "ciência", no
texto de Daniel, tem a ver com o saber das coisas, "ser ou estar
informado" ou "ter conhecimentos específicos sobre algo". Por
isso, a multiplicação da ciência refere-se ao aumento do conhecimento sobre o
conteúdo expresso da profecia de Daniel, não tendo relação alguma com o avanço
da ciência formal.
Louvado seja Deus! pelos muitos estudiosos
que vêm se debruçando sobre estas profecias. Compreendendo o seu contexto
histórico e cultural, evitando falsos alardes e preservando a gloriosa
esperança de que a profecia de Daniel um dia se cumprirá fielmente: Veremos o
advento da plenitude do Reino de Deus no mundo!
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Os justos e os injustos que foram mortos serão ressuscitados para estar
diante do Senhor..
1. A profecia está selada. Daniel recebeu a ordem de "fechar"
e "selar" o livro da profecia sobre a história do mundo (v.4). O ato de selar o livro, à época do
profeta Daniel, dava a garantia da veracidade ao que havia sido lhe revelado.
Não tinha mais segredos e nada mais estava escondido que Deus não houvesse
trazido à luz. O selo do livro assegurava que a revelação era dada por Deus.
A profecia quando dada pelo Senhor, como no
livro de Daniel e de todos os santos profetas, não é uma palavra impenetrável,
fechada ou restrita a poucas pessoas que se acham "capazes". Não! A
palavra de Deus é a revelação divina para todos os homens. Não foi somente para
a nação de Israel, mas a todos quantos temerem a Deus e porfiarem por
compreender os desígnios do Senhor para o mundo.
2. O "tempo do Fim". "Qual
será o fim dessas coisas?" Foi a pergunta de Daniel. Note a resposta do homem vestido de linho ao
profeta: "Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até
ao tempo do fim" (v.9). O
profeta foi orientado pelo homem vestido de linho a prosseguir a sua
peregrinação existencial porque a profecia já fora "fechada" e
"selada". E Daniel tinha de viver a vida sem a informação requerida.
3. Humildade e finitude. Uma declaração de
Daniel chama-nos atenção: "Eu, pois, ouvi, mas não entendi" (v.8). Após o homem vestido de linho afirmar
que depois "de tempos e metade de um tempo" e "quando tiverem
acabado de destruir o poder do povo santo" virá o fim; Daniel o ouviu, mas
não o compreendeu! O profeta havia recebido a visão de Deus, todavia, não a
entenderia. Aqui, Daniel demonstrou a sua humildade e reconheceu a sua
finitude! Não devemos sentir-nos inferiores a outras pessoas quando não
entendermos um assunto bíblico. O que não devemos é inventar teorias que
contrariam as Escrituras. E para isso é preciso entender o que a Bíblia diz.
As palavras de Daniel são uma grande
advertência para quem lida com as profecias e a interpretação da Bíblia em
geral. Atentemos para as palavras de Jesus quando foi indagado pelos discípulos
a respeito da restauração do reino a Israel: "Não vos pertence saber os
tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" (At 1.7).
A profecia está selada. Devemos reconhecer a nossa limitação e finitude
quanto àquilo que não sabemos.
Neste trimestre estudamos o livro de Daniel. Vimos como a soberania de
Deus age na história. Aprendemos sobre a importância de mantermos um caráter
íntegro na presença de Deus e diante dos homens. Vivendo à luz da esperança do
arrebatamento da Igreja, é urgente vigiar, orar e
dedicarmos ao estudo da Palavra de Deus.
Jesus Cristo voltará! Esta era a esperança dos apóstolos e da Igreja
Primitiva. E igualmente era a esperança de muitos cristãos até o século IV. Mas
por muitos anos, parte da Igreja se descuidou a respeito desta esperança.
Contudo, com o advento da Reforma Protestante, a esperança quanto à vinda de
Jesus foi renovada na Igreja. Com o Movimento Pentecostal Clássico deu-se a
explosão dessa mensagem. Em nosso país, qual o pentecostal que não conhece a
célebre frase: "Jesus Cristo salva, cura, batiza com o Espírito Santo e
breve voltará"? Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
"E muitos dos que dormem no pó
da terra ressuscitarão (2). Essa é a revelação
mais clara da doutrina da ressurreição no Antigo Testamento. Ela nos lembra
que é Cristo que 'trouxe à luz a vida e a incorrupção' (2 Tm 1.10). Alguns intérpretes acreditam que
a ressurreição mencionada aqui é uma ressurreição parcial relacionada somente
aos judeus que morreram na tribulação. Calvino insiste em que esse
estreitamento do escopo é injustificável. Para ele, esse texto ressalta o
aspecto do mal e do bem, ou seja, alguns serão separados para a vida eterna e
outros para a vergonha e condenação eterna. Ele entende que a palavra muitos
significa 'os muitos' ou 'todos' e que aqui se tem em mente a ressurreição
geral" (PRICE, Ross; GRAY, C. Paul (et al). Comentário Bíblico Beacon: Isaías
a Daniel. 1.ed. vol. 4 Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.543-44).
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GILBERTO, Antonio. Daniel & Apocalipse. Rio de Janeiro:
CPAD, 2006.
MACARTHUR JR., John. A Segunda Vinda.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
HORTON, Stanley M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer.
2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
SAIBA MAIS
Revista
Ensinador Cristão CPAD
nº 60. p.42.
EXERCÍCIOS
1. Segundo a
lição, qual é o significado da expressão "naquele tempo"?
R. A expressão "naquele tempo" se refere ao período da
Grande Tribulação.
2. Quem são e como agem os
anjos hoje?
R. Os anjos são espíritos ministradores em favor não só da nação de
Israel, mas especialmente da Igreja de Cristo.
3. Cite o versículo que deixa
clara a doutrina da ressurreição dos mortos no Antigo Testamento.
R. "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns
para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno" (Dn 12.2).
4. Explique a expressão "a ciência se
multiplicará".
R. A multiplicação da ciência refere-se ao aumento do conhecimento sobre o conteúdo expresso da profecia de Daniel, não tendo relação alguma com o avanço da ciência formal.
5. Com as sua
palavras comente a resposta de Daniel: "Eu, pois, ouvi, mas não
entendi".
R. Daniel demonstrou a sua humildade e reconheceu a sua finitude! Não
devemos sentir-nos inferiores a outras pessoas quando não entendermos um
assunto bíblico. O que não devemos é inventar teorias que contrariam as
Escrituras
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