Lição 1 - Deus Dá sua Lei ao Povo de Israel
5 de Outubro de 2014
TEXTO ÁUREO
“Que são israelitas, dos quais é a adoção de
filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas”. (Rm 9.4).
VERDADE PRÁTICA
Uma nova nação despontava no horizonte e
precisava de uma legislação que definisse as bases em que o povo devia viver,
isto é, fundamentada nas promessas feitas aos patriarcas.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Êx 34.27
A promulgação da lei é a cerimônia oficial do
concerto que Deus fez
Terça - Êx 19.8
Israel faz voto de fidelidade e obediência à
lei de Deus
Quarta - Gn 15.18
Deus já havia feito um concerto com Abraão
Quinta - Gn 26.28-30
Era comum celebrar um concerto com festa
Sexta - Rm 7.12
A lei é santa e veio de Deus, portanto, era preciso
observá-la
Sábado - Ne 8.1
A origem da lei é o próprio Deus? por isso era preciso obedecer-lhe?
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 20.18-22, 24; 24.4, 6-8
OBJETIVO GERAL
Explicar o processo de desenvolvimento da Lei
de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se
aos que o professor deve atingir em cada tópico.
Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico
I com os seus respectivos subtópicos.
l Conhecer como a Lei foi promulgada.
ll Afirmar a autoria de Moisés.
lll Conceituar "Concerto" ou
"Aliança".
lV Classificar os sacrifícios que foram
estabelecidos com a Lei
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Caro professor, uma nova revista foi pensada,
reformulada e elaborada especialmente para você. A equipe de Educação Cristã da
CPAD tem o prazer de apresentar uma revista com um formato novo a fim de
estudarmos a Bíblia.
A revista Lições Bíblicas, do professor, traz
as seguintes seções como novidades: o objetivo geral da lição; os específicos;
o ponto central, e outros pontos específicos que podem ser explorados por você
de acordo com a realidade da sua classe. A criatividade do professor e sua
competência em sala de aula contarão muito para o trimestre ser um sucesso.
Para conhecer o restante das seções da revista, solicite a cartilha do novo
currículo CPAD. Ela pode ser encontrada nas livrarias CPAD, livrarias
colaboradoras e no site da Editora.
O tema desse primeiro trimestre é Os Dez
Mandamentos, Valores Divinos para uma sociedade em constante mudança. O
comentarista da revista é o pastor Esequias Soares, um dos mais renomados
biblistas do pentecostalismo brasileiro, líder da Assembleia de Deus em Jundiaí
(SP) e presidente da Comissão de Apologética da CGADB. Mestre em Ciências das
Religiões, graduado em línguas orientais e autor de várias obras publicadas
pela CPAD.
Desejamos um ótimo ano! Ótimo trimestre!
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O tema do presente trimestre são os Dez
Mandamentos, a base de toda a legislação mosaica. Aqui vamos iniciar com a
solenidade da promulgação da lei, no Sinai*, a cerimônia do concerto que Deus
fez com Israel. O evento envolveu holocaustos e a leitura do livro da lei num
ritual com profundas implicações messiânicas.
I. A PROMULGAÇÃO DA LEI
1. A solenidade. O ritual do concerto e da
promulgação da lei no pé do monte Sinai aconteceu cerca de três meses após a
saída de Israel do Egito (Êx 19.1-3). Os israelitas permaneceram ali durante um
ano (Nm 10.11,12). A revelação da lei começa aqui e vai até o livro de Levítico
(Lv 27.34). O livro de Números registra as jornadas de Israel no deserto, e
Deuteronômio é o discurso em que Moisés recapitula a lei e traz ao povo uma
reflexão sobre os acontecimentos no deserto desde a saída do Egito, exortando
Israel à fidelidade a Deus (Dt 1.3; 4.1).
2. A credibilidade de Moisés. Diante de tudo
o que aconteceu, quem poderia questionar a legitimidade de Moisés como mediador
entre Deus e o povo? Quem podia duvidar da autenticidade e da autoridade da lei
(Êx 20.22)? Não seria exagero afirmar que Deus quis fortalecer a autoridade de
Moisés com aquelas manifestações sobrenaturais (Êx 19.9). A manifestação
visível do poder de Deus ao povo era uma prova irrefutável de sua origem divina
(Êx 20.18-22; 19.16-19). As coisas de Deus são sempre às claras. Uma das grandezas
do cristianismo é que ele foi erigido sobre fatos. Os evangelhos estão repletos
dos milagres que Jesus operou diante do povo (Jo 18.19-21).
3. A lei. A lei de Moisés é o alicerce de
toda a Bíblia, e os judeus a consideram "a expressão máxima da vontade de
Deus". O termo hebraico torah aparece no Antigo Testamento como
"instrução, ensino, lei, decreto, código legal, norma", e vem da raiz
de um verbo que significa "instruir, ensinar". A Septuaginta emprega
a palavra grega nomos, "lei, norma", usada também no Novo Testamento.
Além de designar toda a legislação mosaica (Dt 1.5; 30.10) - o Pentateuco (Lc
24.44; Jo 1.45) - indica também o Antigo Testamento (Jo 10.34, 35; Rm 3.19; 1
Co 14.21). Segundo os antigos rabinos, a lei contém 613 preceitos contendo 248
mandamentos e 365 proibições.
PONTO CENTRAL
Deus revelou a sua Lei aos homens através de
Moisés, o seu servo. Mas a revelação
plena consiste em Cristo, o Filho de Deus.
CONHEÇA MAIS
Monte Sinai: O lugar onde Moisés recebeu a
lei de Deus
O legislador de Israel se encontrou com Deus
no Monte Sinai e dEle recebeu os Dez Mandamentos. Para conhecer mais leia Novo
Manual dos Usos & Costumes dos Tempos Bíblicos, CPAD, pp.287-295.
SÍNTESE DO TÓPICO I
A Lei foi entregue a Moisés no Monte Sinai. O
legislador de Israel cumpriu o papel de mediador entre a vontade de Deus e o
povo de Israel
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado professor, neste tópico consta a
explicação do processo de promulgação da Lei de Deus ao seu servo, Moisés. As
perguntas "Como a Lei surgiu?", "Quem a ditou?" e
"Quem a recebeu?" são pertinentes para ministrá-las na aula. Aqui, o
autor propõe-se respondê-las. Por isso, o desenvolvimento deste tópico será de
grande importância para o aluno conhecer a revelação da Lei a fim de que tenha
o conhecimento bíblico básico para acompanhar o desdobramento dos Dez
Mandamentos ao longo da revista. Portanto, algumas questões são importantes,
também, serem esclarecidas para a classe: "Em que livro do Pentateuco
inicia a revelação da Lei?"; "Quem fazia a mediação entre Deus e o
povo?"; "Qual é o significado da palavra torah?"
Sugerimos ao professor responder a essas
perguntas de modo que os alunos compreendam as informações básicas a respeito
da Lei revelada no Pentateuco. Bons comentários bíblicos sobre o Pentateuco
poderão auxiliá-lo.
II. OS CÓDIGOS
1. Classificação. Os críticos costumam
fragmentar os escritos de Moisés. Consideram a legislação mosaica uma coleção
de diversos códigos produzidos num longo lapso de tempo. A classificação
apresentada é a seguinte: os Dez Mandamentos encabeçam a lista desses
expositores (Êx 20.1-17; Dt 5.6-21). Em seguida, há o que eles denominam Código
da Aliança (Êx 20.22-23.33). O que vem depois é o Código de Santidade (Lv
17-26). O Código Sacerdotal é o restante do livro de Levítico e o Código
Deuteronômico (Dt 12-26).
2. O que há de concreto? Estas seções ou
códigos são realmente identificáveis no Pentateuco; no entanto, é inaceitável a
ideia de sua existência independente de cada um deles na história. O argumento
dos críticos contraria todo o pensamento bíblico. Não existem provas bíblicas
nem extrabíblicas de qualquer código isolado no Antigo Israel. A Bíblia inteira
atribui a autoria a Moisés, e o próprio Senhor Jesus Cristo chamava o
Pentateuco de "lei de Moisés" (Lc 24.44).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Embora os críticos bíblicos afirmem que os
escritos atribuídos a Moisés são fragmentados, a Bíblia inteira, bem como o
testemunho de Jesus Cristo, atribui a Moisés a autoria do Pentateuco (Lc
24.44).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O Pentateuco apresenta-se basicamente
como obra de Moisés, um dos primeiros e certamente o maior profeta do Antigo
Testamento (Nm 12.6-8; Dt 34.10-12). Deus comumente falava por Moisés de viva
voz, como também fez mais tarde com os profetas, mas a atividade de Moisés como
escritor também é mencionada muitas vezes (Êx 17.14; 24.4,7; 34.27; Nm 33.2; Dt
28.58,61; 29.20-27; 30.10; 31.9-13,19,22,24-26).
[...] A razão de Moisés e os profetas
registrarem por escrito a mensagem de Deus, não se contentando apenas em
entregá-la oralmente, era que às vezes a enviavam a outros lugares (Jr 29.1;
36.1-8; 51.60,61; 2 Cr 21.12). Mas, na maioria das vezes, era para preservá-la
para o futuro, como um memorial (Êx 17.14) ou uma testemunha (Dt 31.24-26), a
fim de que ficasse escrita para o tempo vindouro (Is 30.8). A falibilidade da
tradição oral era bem conhecida entre os escritores do Antigo Testamento. Temos
uma lição prática disso quando da perda do Livro da Lei durante os maus
reinados de Manassés e Amom. Quando foi redescoberto por Hilquias, seus
ensinamentos causaram grande choque, pois haviam sido esquecidos (2 Rs 22-23; 2
Cr 34).
O
(concerto) de Cristo foi em favor de toda a raça humana e o Mediador era
perfeito.
Não podemos ter certeza de quanto tempo levou
para que o Pentateuco alcançasse a sua forma final. Entretanto, vimos no caso
do livro do concerto, cuja alusão reporta-se a Êxodo 24, que foi possível um
documento pequeno, como Êxodo 20-23, tornar-se canônico antes que tivesse
atingido o tamanho do livro do qual hoje faz parte. O livro de Gênesis também
incorpora documentos antigos (Gn 5.1). Números inclui um trecho proveniente de
uma antiga coleção de poemas (Nm 21.14,15), e Deuteronômio já era considerado
canônico mesmo no tempo em que Moisés vivia (Dt 31.24-26), pois foi colocado ao
lado da arca do concerto. Contudo, a parte final de Deuteronômio foi escrita
depois da morte de Moisés" (COMFORT, Philip Wesley (Ed.). A Origem da
Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, pp.81-83).
III. O CONCERTO
1. O que é um concerto? O termo usado no
Antigo Testamento para "concerto" é berit, "pacto,
aliança", que literalmente indica obrigação entre pessoas como amigos,
marido e mulher; entre grupos de pessoas; ou entre divindade e indivíduo ou um
povo. Sua etimologia é incerta. A Septuaginta emprega o termo grego diatheke, "pacto,
aliança, testamento", ou seja, a mesma palavra usada por Jesus ao
instituir a Ceia do Senhor. O Antigo Testamento fala de três concertos: com
Noé, com Abraão e com Israel no monte Sinai (Gn 9.8-17; 15.18; Êx24.8). O Novo
Testamento fala do novo concerto que o Senhor Jesus fez com toda a humanidade
(Mt 26.28; Hb 8.13).
2. Preparativos. Até este ponto na história
dos israelitas, Deus vinha agindo em cumprimento às promessas feitas aos
patriarcas Abraão, Isaque e Jacó (Gn 15.18; 17.19; Êx 2.24). Essa promessa
precisava ser levada avante. Agora os filhos de Israel formavam um grande
aglomerado de pessoas, e essa multidão precisava ser organizada como nação e
estabelecida uma forma de governo com estatutos que constituíssem sua lei.
3. O concerto do Sinai. O concerto do Sinai
não era apenas a ratificação da promessa feita a Abraão, mas sua aprovação
oficial (Gn 15.18; Gl 3.17). As duas partes envolvidas eram, de um lado, o
grande Deus Jeová: "se diligentemente ouvirdes a minha voz" (Êx 19.5);
e, de outro, Israel: "Tudo o que o SENHOR tem falado faremos" (Êx
19.8). O povo reafirma esse compromisso mais adiante (Êx 24.7). Era um concerto
temporal, local e nacional com mediador falível, ao passo que o de Cristo tinha
aplicação universal, foi em favor de toda a raça humana e o Mediador era
perfeito.
4. O livro do concerto. Moisés "tomou o
livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo" (24.7). O concerto foi
feito sob as palavras desse livro que continha os mandamentos e os direitos e
deveres para a vida de Israel (24.8). Deus já havia mandado Moisés escrever os
acontecimentos ocorridos até a guerra dos amalequitas (Êx 17.14). Mas aqui o
texto se refere a uma coleção de ordenanças escritas pelo próprio Moisés
(24.4). Segundo Umberto Cassuto, professor das universidades de Milão, Roma e
Jerusalém, esse livro continha Êxodo 19-20.19 e 20.22-23.33. Nessa época, a
revelação do Sinai ainda estava em andamento.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Enquanto o Antigo Testamento fala de três
concertos - os de Noé, Abraão e Israel - o Novo revela uma nova e suficiente
aliança: Jesus Cristo se fez homem.
IV. O SACRIFÍCIO
1. Os holocaustos. A solenidade foi celebrada
com sacrifícios de animais (20.4). O holocausto, olah, em hebraico, significa
"o que sobe", pois a queima subia em forma de fumaça, como cheiro
suave diante de Deus. Neste sacrifício, a vítima era completamente queimada
como sinal de consagração do ofertante a Deus. A Septuaginta emprega
holokautoma, derivado de duas palavras gregas: holos, "inteiro, completo,
total", e kaustos, "queima". Ou seja, uma oferta totalmente
queimada, ou completamente queimada no altar, era considerada o mais perfeito
dos sacrifícios.
2. O sangue. Deus mandou Moisés oferecer o
sacrifício do concerto e aspergir o sangue sobre o altar e o povo (24.6, 8).
Todo o sistema sacrifical fundamenta-se na ideia de substituição, e isso
implica expiação, redenção, perdão e sacrifício vicário à base de sangue (Lv
17.11). O sangue aqui era o ponto de união entre Deus e seu povo; com ele,
Israel começava uma nova etapa em sua história (Sl 50.5). O escritor aos
Hebreus lembra que o concerto do Sinai foi celebrado com sangue e faz uma
analogia com a Nova Aliança, porque o Senhor Jesus a selou com seu próprio
sangue (Hb 9.18-22).
3. A aspersão. Moisés colocou metade do
sangue em bacias e aspergiu outra metade sobre o altar (24.6). O sangue das
bacias foi aspergido sobre o povo, como recipiente das bênçãos de Deus e parte
do concerto. O sangue do altar representa o próprio Deus, a outra parte da
aliança, visto que sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9.22). Tudo
isso era também um prenúncio da redenção em Cristo.
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Deus informou a Moisés, na Lei, a
constituição de sacrifícios santos: os holocaustos; derramamento de sangue;
aspersão do sangue
CONCLUSÃO
A grandeza do acontecimento no Sinai mostra
a natureza sem igual da cerimônia, algo nunca visto. Era a manifestação do
próprio Deus de maneira explícita diante de todo o povo. O que devemos aprender
é que a observância meramente exterior, destituída de significado interior, não
passa de simples cerimônia. A riqueza espiritual e seu significado residem na
figura do Filho de Deus e no cumprimento do concerto em Cristo.
PARA REFLETIR
Sobre a lei de Moisés e a lei de Cristo,
responda:
Qual é a maior e a mais completa lei: a de
Moisés ou a de Cristo?
Ouça as respostas dos alunos com atenção. Em
seguida, explique que o Senhor Jesus cumpriu toda a Lei, de modo que toda a
moral contida no sistema mosaico foi incorporada e restaurada sob a graça
derramada por Jesus através do sacrifício do Calvário. O mandamento de Cristo é
a lei do amor, o mais importante mandamento (Rm 13.10).
É correto anular a lei de Moisés em nome da
Graça?
Embora a lei tenha a sua importância,
servindo durante um longo tempo como um "pedagogo" para o pecador,
ela não tem mais domínio sobre nós. Isso não quer dizer que a lei foi anulada,
mas efetivamente cumprida por Jesus e, por essa razão, vivemos debaixo da Graça
(Gl 3.23-25).
O sistema de sacrifício judaico tem algum significado
para os cristãos?
Sim, mas se trata de um significado
simbólico. Todo o sistema de sacrifício do judaísmo fundamentava-se na ideia de
substituição, expiação, redenção, perdão e sacrifício à base de sangue. Todo
esse sistema era como sombra, porque Jesus Cristo selou uma nova aliança com a
humanidade por meio do seu sangue (Hb 9.18-22). Ele expiou todos os nossos
pecados.
A quem devemos obedecer: a Moisés ou a Jesus?
Jesus é maior que Moisés. Logo, todo o ensino
de Moisés, no Antigo Testamento, deve ser compreendido à luz do Evangelho de
Cristo (Hb 3.1-6).
Qual é o nosso maior modelo de vida?
Jesus Cristo (Fp 2.5-11).
VOCABULÁRIO
Promulgada: Publicada; tornada pública
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 61,
p.37.
Você encontrará mais subsídios para
enriquecer a lição. ? São artigos que buscam expandir certos assuntos.
SUGESTÃO DE LEITURA
O que todo Professor de Escola Dominical Deve
Saber
Um excelente instrumento de referência para
ajudar o professor da Escola Dominical a crescer em Cristo, enquanto estuda o
Evangelho e transforma-se em um ensinador da Palavra de Deus.
Teologia do Antigo Testamento
Excelente oportunidade para o professor
pesquisar os livros do Antigo Testamento. Sua composição, sua teologia e as
principais doutrinas encontradas em cada livro do Testamento Antigo.
História de Israel no Antigo Testamento
O objetivo da obra é conhecer o Israel do
Antigo Testamento. O autor reconstitui a história do povo judeu utilizando os
textos bíblicos, documentos extrabíblicos e arqueológicos.
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