Lição
12 Exortações Finais na Grande Maratona da Fé
25 de Março de 2018
TEXTO
ÁUREO
(Hb 12.1)
"Portanto, nós também, pois, que estamos
rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o
pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que
nos está proposta."
VERDADE
PRÁTICA
Assim como um atleta, o cristão corre a
grande maratona da fé.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Hb 12.1
O exemplo dos antigos em correr a maratona da
fé
Terça - Hb 12.2
O exemplo de Jesus, autor e consumador de
nossa fé
Quarta - Hb 12.3,4
O exemplo da igreja em resistir à perseguição
Quinta - Hb 13.17
A necessidade de se valorizar os líderes
espirituais
Sexta - Hb 13.9
A necessidade de se valorizar a doutrina
bíblica
Sábado - Hb 13.18
A necessidade de se cultivar os valores
espirituais
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 12.1-8; 13.15-18
12.1 - Portanto, nós também, pois, que
estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço
e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira
que nos está proposta,
2 - olhando para Jesus, autor e consumador da
fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a
afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
3 - Considerai, pois, aquele que suportou
tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais,
desfalecendo em vossos ânimos.
4 - Ainda não resististes até ao sangue,
combatendo contra o pecado.
5 - E já vos esquecestes da exortação que
argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e
não desmaies quando, por ele, fores repreendido;
6 - porque o Senhor corrige o que ama e
açoita a qualquer que recebe por filho.
7 - Se suportais a correção, Deus vos trata
como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija?
8 - Mas, se estais sem disciplina, da qual
todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.
13.15 - Portanto, ofereçamos sempre, por ele,
a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu
nome.
16 - E não vos esqueçais da beneficência e
comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada.
17 - Obedecei a vossos pastores e
sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar
conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos
seria útil.
18 - Orai por nós, porque confiamos que temos
boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
OBJETIVO
GERAL
Mostrar que, assim como um atleta, o cristão
corre a grande maratona da fé.
HINOS
SUGERIDOS:
25, 320, 539 da Harpa Cristã
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se
ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Discutir a respeito da corrida
que nos foi proposta por Deus;
Mostrar que precisamos ser
corredores bem treinados;
Saber que estamos na reta
final da nossa corrida da fé.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Professor(a), pela graça do Senhor Jesus
Cristo, chegamos ao final de mais um trimestre. Estudamos a Epístola aos
Hebreus, uma carta que revela a superioridade de Cristo, do seu ministério e da
Nova Aliança. Ela foi escrita em um tempo e em um contexto bem diferente do
nosso, mas seu conteúdo é atual e nos ajuda a enfrentarmos os "tempos
trabalhosos" pelos quais estamos passando. Nesta última lição estudaremos
os dois últimos capítulos, esses nos exortam a correr a maratona da fé sem
recuar ou olhar para trás, pois em breve o nosso Salvador virá.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Os dois capítulos finais da Carta aos Hebreus
constituem-se como um dos mais fortes apelos exortativos de toda a epístola. A
exortação, que começa no capítulo 12, é que cada um corra a "maratona da
fé" que está proposta. A palavra grega agon traduzida como
"carreira" tem o sentido de luta, conflito, esforço e corrida. No
capítulo 11 o autor havia falado das promessas de Deus como o alvo a ser
alcançado, agora ele coloca o cristão dentro da maratona da fé, correndo rumo a
essa meta. Como toda corrida, é preciso fazer os preparativos necessários. E
isso tem uma razão de ser - toda corrida, especialmente a maratona, demanda
algum tipo de esforço e sofrimento. O sofrimento aparece como algo intrínseco
da corrida, já que ela exige uma vida disciplinada. Todavia, nada disso deve
servir de desmotivação, já que estamos numa pista onde outros, bem antes de
nós, também já trilharam.
PONTO
CENTRAL
Precisamos de fé para correr a grande
maratona que nos está proposta.
I - A
CORRIDA PROPOSTA
1. O exemplo dos antigos. Muito embora o autor
fale sobre o futuro, ele o faz com um olhar no passado. A "grande nuvem de
testemunhas" (Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se
referira no capítulo 11. Aqueles homens e mulheres de Deus do mundo antigo
também entraram na corrida. Eles correram, e correram tão bem, que por essa
razão tinham agora suas vidas como exemplos. Suas vidas e exemplos devem servir
de motivação a todo que se propõe a entrar na corrida.
2. O exemplo de Jesus. O autor faz um apelo
para que os crentes olhem "para Jesus, autor e consumador da fé, o qual,
pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e
assentou-se à destra do trono de Deus" (Hb 12.2). Essas palavras devem ser
lidas a partir do contexto do primeiro século. O judaísmo, como uma religião
milenar, possuía um sistema cerimonialista muito rígido. Esse ritualismo quando
contrastado com a fé cristã, ainda embrionária, gerou fortes conflitos. Muitos
crentes não demonstravam convicção suficiente para suportar essa pressão e, por
isso, esses crentes abandonavam a nova fé ou voltavam para o antigo sistema que
haviam abandonado. O autor apela então para o exemplo de Jesus, que mesmo
suportando a afronta, a vergonha e a ignomínia, não abandonou a carreira que
lhe fora proposta.
3. O exemplo da Igreja. A visão do autor em
relação a seus companheiros de caminhada é a mais realista possível. Ele não
nega em nenhum momento desconhecer a realidade pela qual eles estão passando. O
sofrimento é uma realidade implacável que os cerca. Contudo, o seu apelo é que
eles vejam o sofrimento por outro ângulo. Longe de ser um sinal de reprovação
divina, o sofrimento é tido pelo autor como um instrumento pedagógico usado por
Deus. O escritor volta-se para o Antigo Testamento onde esse ensino é bem claro
(Hb 12.5,6). Por isso, ninguém na jornada da fé, quando surpreendido pelo
sofrimento, deve esmorecer e abandonar a corrida.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Estamos em meio a uma corrida que nos foi
proposta por Deus.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
"O chamado a perseverar como filhos
(12.1-13)
O vínculo entre a fé e a perseverança (ou
paciência) no capítulo 11 torna-se a plataforma para o chamado à perseverança
em 12.1-13. Em 11.40, duas frases sinalizam o retorno à aplicação pessoal para
os leitores originais e para nós: 'Alguma coisa melhor a nosso respeito' e
'para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados'. Tendo descrito a história e
os triunfos espirituais dos antigos santos, que se tornaram possíveis causas de
sua fé e perseverança, o autor novamente enfoca o desafio que seus leitores têm
de serem firmes na fé e perseverantes para suportar as provas (cf. 12.1-3,7 com
10.32,36). Ele desenvolve três incentivos principais que deveriam inspirar seus
leitores a perseverarem como crentes no Senhor:
O incentivo do exemplo de seus antepassados
(21.1);
O incentivo do exemplo de Cristo (21.2,3);
O incentivo do relacionamento do Pai-Filho
que tinha com Deus (12.4-11)" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger
(Ed.) COMENTÁRIO Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2004, p. 1630).
CONHEÇA
MAIS
*Correr
"1. Trechõ (τρέχω),, 'correr', usado:
(a) literalmente (por exemplo, Mt 27.48); dramõn, particípio aoristo,
proveniente de um verbo obsoleto dramõ, mas suprindo certas formas ausentes do
verbo trechõ, literalmente, 'tendo corrido, correndo', expressivo da
determinação do ato; a mesma forma no indicativo é usada, por exemplo, em Mt
28.8; nos Evangelhos, só é usado o significado literal; em outros lugares,
ocorre em 1 Co 9.24 (duas vezes na primeira parte); Ap 9.9; (b)
metaforicamente, para ilustrar 'corredores' numa corrida, acerca da rapidez ou
esforço em atingir um fim (Rm 9.16) [...]; 1 Co 9.26; Hb 12.1, alude à
atividade perseverante no trajeto cristão com vistas a obter recompensa".
Para conhecer mais leia "Dicionário Vine", CPAD, p.512.
II -
CORREDORES BEM TREINADOS
1. Respeitam limites. O autor lembra a
seus leitores: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor" (Hb 12.14). Certo autor ressalta que a santificação, como
usada na Epístola, é principalmente um termo ritual (Hb 10.14,22). Da mesma
forma que, sob a Antiga Aliança, a pessoa impura não poderia entrar num recinto
sagrado para adorar, assim também sem santidade a visão final de Deus será
impossível (cf. Mt 5.8). O pensamento se volta aqui, porém, para a prática da
santidade e da moral. "Corredores" bem treinados respeitam limites.
2. Mantêm a mente limpa. Com o texto de
Deuteronômio 29.18 em mente, o autor fala em tom exortativo do
"cuidado" que deveriam ter a fim "de que ninguém se prive da
graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por
ela muitos se contaminem" (Hb 12.15). Moisés havia advertido o antigo
Israel sobre os males da idolatria e seu fruto amargo, a apostasia. Alguém
contaminado com a erva daninha da apostasia sem dúvida contaminaria toda a
comunidade. A única forma de se manter livre desse mal era manter uma mente
sóbria, limpa pela Palavra de Deus. Dessa forma era possível não permitir que o
grupo fosse contaminado. Ninguém com raiz de amargura no coração consegue fazer
com êxito a caminhada da fé. "Corredores" bem treinados mantêm a
mente limpa.
3. Valorizam as coisas espirituais. O autor exorta seus
irmãos de fé a valorizarem as coisas espirituais. Se alguém está regredindo e
voltando atrás é porque não está dando o real valor a salvação recebida. O
exemplo vem de Esaú, filho de Isaque e irmão de Jacó: "E ninguém seja
fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de
primogenitura" (Hb 12.16). De acordo com o livro de Gênesis, Esaú era um
indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do que com as celestiais (Gn
25.29-34; 27.33,38). Não hesitou em trocar o seu direito de primogenitura por
uma simples refeição. Esse fato revela a mente mundana que ele possuía. A
indiferença religiosa conduz à apostasia espiritual e, muitas vezes, fica tarde
para se arrepender! "Corredores" bem treinados valorizam as coisas
espirituais.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Para vencermos a corrida que nos foi proposta
pelo Senhor precisamos de treino
SUBSÍDIO
DIDÁTICO
"A santidade na vida prática (12.14)
A santidade não é algo opcional ou extra na
vida cristã, mas algo que pertence à sua essência. Somente aqueles que têm o
coração puro verão a Deus; ninguém mais (Mt 5.8). Aqui (Hb 12.14), como no
verso 10, trata-se da santidade na vida prática. Deste modo, 12.14 começa
exortando os crentes a procurarem verdadeiramente a paz e a santidade como
estilo de vida. Fazer todo o esforço possível (dioko) transmite a ideia da
diligência na busca da paz e da santificação, e não um esforço que produz obras
mortas e justiça própria.
Muitos intérpretes entendem a busca da 'paz'
em 12.14 como se referindo à paz com todos (como na NVI). A preposição grega
neste verso, é meta com o genitivo, que traz um sentido de 'junto com' (cf.
11.9; 13.23). Deste modo, o termo 'todos' significa especialmente junto com
'todos os outros crentes' (cf. 13.24), que também estão sendo exortados a
procurar a paz de Cristo na comunidade. Como um objeto direto do verbo dioko, a
paz é vista como uma realidade objetiva ligada a Cristo e à sua morte redentora
na cruz, que torna possível a harmonia e a solidariedade na comunidade cristã
(cf. Cl 1.20).
Semelhantemente, a 'santidade' é essencial
para a comunidade cristã (cf. 12.15). O pecado divide e contamina o Corpo de
Cristo (a Igreja), da mesma maneira que o câncer faz com o corpo humano.
Procurar a santidade sugere um processo de santificação no qual a nossa vida e
nossa maneira de viver são separadas para Deus como santas e como instrumentos
de honra a Ele. Somos transformados conforme a semelhança de Deus quando nos
aproximamos e nos mantemos no Lugar Santíssimo de sua presença. Na união e na
comunhão com Deus, no Lugar Santíssimo, reside o poder da 'paz' e da
'santidade'" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) COMENTÁRIO
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.
1634).
III - A
CORRIDA FINAL, EXORTAÇÕES FINAIS
1. Valorizar a liderança. Uma das exortações e
advertências que mais se repete nesse capítulo é feita em relação ao respeito
devido aos líderes da comunidade cristã. A expressão grega no texto de Hebreus
para o exercício da liderança é traduzida como pastor, chefe ou líder e ocorre
seis vezes nessa carta, sendo três delas neste capítulo (Hb 13.7,17,24). Essa
palavra é igualmente usada em Atos 7.10 para falar sobre José como governador
do Egito. O autor pede que os cristãos não se esqueçam do trabalho que os
líderes espirituais realizaram em prol deles (Hb 13.7). A natureza da missão a
eles confiada pertence a outra dimensão, isto é, a espiritual (Hb 13.17). Onde
não há respeito pela liderança, prevalece a anarquia. Os líderes não são intocáveis
nem tampouco perfeitos, mas devem ser honrados pelo trabalho que realizam (1 Ts
5.12,13), bem como devem ser lembrados por isso (Hb 13.24).
2. Valorizar a doutrina. Desde os primórdios
a Igreja foi tentada a se desviar da verdade. Doutrinas falsas sempre estiveram
à espreita. Aqui não foi diferente (Hb 13.9). É impossível precisarmos que tipo
de doutrina associada ao uso de alimentos o autor estivesse falando, mas o
contexto do Novo Testamento revela que esse fato não era estranho para os
cristãos (Rm 14.1-4; 1 Co 8.1; Cl 2.21). O certo é que o autor exorta os
crentes a firmarem-se na Palavra de Deus para se manterem e não se enredarem
para aquilo que era de natureza meramente material, ritual e externa.
3. Valorizar a adoração. O autor havia falado
à exaustão nos capítulos anteriores sobre o sistema de sacrifício levítico. A
Nova Aliança tornara totalmente dispensável tal sistema. Em Cristo, sob a Nova
Aliança, os sacrifícios são de outra natureza e acontecem em outra dimensão (Hb
13.15). Louvor, adoração e ação de graça são formas legítimas de sacrifícios na
Nova Aliança. O serviço a favor dos santos e a comunhão são também lembrados
como uma poderosa forma de adorar a Deus (Hb 13.16). Adorar não é apenas
"cantar", mas "sacrificar". Infelizmente, é possível termos
muita música e não termos nenhuma adoração.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
Estamos na corrida final, por isso,
precisamos estar atentos as exortações do Senhor.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
"Apegar-se ao ensino sadio do evangelho
(13.7-12)
Os próximos três versos devem ser vistos como
uma unidade de pensamento, sendo 13.8 a ponte entre 13.7 e 13.9. Jesus Cristo é
o enfoque invariável da mensagem do evangelho (13.8), que foi fielmente pregado
por seus líderes originais (13.7) e que deve permanecer de acordo com o padrão
da verdade, pelo qual todos os ensinos serão julgados (13.9).
'Lembrai-vos (uma ênfase na continuidade no
tempo presente, isto é, continue lembrando) dos vossos pastores, que vos
falaram (no passado, isto é, antigos líderes) a Palavra de Deus' (13.7). Por
três vezes neste capítulo o escritor menciona os líderes espirituais dos
leitores (13.7, 17,24). Em todas, é utilizado o termo begoumenoi, que se refere
a homens de autoridade em uma posição de liderança. Em 13.7, os leitores devem
obedecer aos seus líderes, e em 13.24, o autor envia suas saudações a todos os
líderes; em ambos os versos o autor se refere aos líderes atuais. Em 13.7,
porém, são seus antigos líderes que devem ser lembrados. São recordados dois
fatos importantes a respeito destes antigos líderes.
1) Proclamaram 'a palavra de Deus' (13.7);
isto é, eram homens de autoridade espiritual em virtude de se manterem
enfocados na Palavra de Deus. É mais provável que a igreja, que reunia em uma
casa, à qual a carta aos Hebreus foi enviada tenha sido fundada como resultado
da pregação e do ministério de ensino destes líderes.
2) Eram homens de 'fé' (13.7), cuja qualidade
de fé e modo de vida exemplar os colocaram ao lado dos heróis da fé, sob a
antiga aliança (veja 11.4-38). Sua vida e fidelidade a Cristo eram tão
exemplares que o autor agora exorta os leitores a 'imitarem' sua fé. Existe
mais poder no testemunho de uma pessoa que conhecemos ou vimos do que quando
apenas lemos ou ouvimos a seu respeito. A advertência a considerar o resultado
de suas vidas também aponta para o seu falecimento; agora a totalidade de sua
vida pode ser vista juntamente com seu triunfo final de fé, na partida para
estar com o Senhor" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.)
COMENTÁRIO Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2004, p. 1645).
CONCLUSÃO
Nesta lição vimos que o autor se vale de uma
metáfora - a maratona praticada no mundo antigo, para através dela contrastar a
grande corrida da fé. Quando alguns crentes davam sinais de cansaço e fadiga
espiritual, o autor de Hebreus exortava-os a imitar os grandes campeões da fé.
Ninguém vence uma corrida sem que para isso não tenha de se sacrificar. O
sofrimento é inevitável, mas o resultado alcançado por aqueles que ousam
perseverar é infinitamente recompensador.
PARA
REFLETIR
A respeito de Exortações Finais na Grande
Maratona da Fé, responda:
A quem o autor se refere ao falar da
"grande nuvem de testemunhas"?
A "grande nuvem de
testemunhas"(Hb 12.1) é uma referência aos heróis da fé aos quais ele se
referia no capítulo 11.
Como o autor de Hebreus vê o sofrimento?
Ele vê o sofrimento como um
instrumento pedagógico usado por Deus.
Qual texto o autor tinha em mente ao falar de
"raiz de amargura".
Ele tinha em mente o texto de
Deuteronômio 29.18.
De acordo com o livro de Gênesis, como era
Esaú?
De acordo com o livro de
Gênesis, Esaú era um indivíduo mais preocupado com as coisas terrenas do que
com as celestiais.
Quais são as formas de adoração apresentadas
pelo escritor aos Hebreus?
Louvor, adoração e ação de
graça são formas legítimas de sacrifícios na Nova Aliança.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 73, p42.
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SUGESTÃO
DE LEITURA
O Apóstolo dos Pés Sangrentos
Um nobre indiano da seita Sik se converte ao
Evangelho, mas pagará um alto preço por isso.
Coleção Pioneiros Pentecostais
Estas obras nos contam o surgimento e
crescimento da maior denominação pentecostal do mundo.
Gustavo Bergstrom
Conheça a história de um herói anônimo do
Evangelho.
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