Lição 13
A morte e ressurreição de Jesus Cristo.
25 de setembro de 2016.
Texto
Áureo
2Co 5.19
“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da
reconciliação”.
Verdade
Aplicada
Cristo se entregou de maneira obediente,
voluntária e sacrificial, para demonstrar à humanidade a grandeza e a
profundidade do amor divino.
Objetivos
da Lição
Explicar o propósito da missão de Cristo;
Revelar o verdadeiro sentido da cruz de Cristo;
Apresentar a ressurreição como o sólido alicerce da fé cristã.
Glossário
Autenticidade: Digno de fé ou de
confiança; genuíno;
Enfático: Fazer sobressair a
importância especial das palavras;
Martírio: Sofrer tormentos ou a
morte por causa da fé cristã.
Leituras
complementares
Segunda Jo 2.22
Terça Jo 3.16
Quarta At 4.27-28
Quinta At 17.28
Sexta Rm 6.23
Sábado Hb 9.11-15
Textos
de Referência.
Mateus 20.17-19; 28
17 E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou à
parte os seus doze discípulos e, no caminho, disse-lhes:
18 Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do
Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e
condená-lo-ão à morte.
19 E o entregarão aos gentios para que dele
escarneçam, e o açoitem, e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará.
28 Bem como o Filho do Homem não veio para
ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Hinos
sugeridos.
39, 291, 545
Motivo
de Oração
Louve a Deus pela salvação alcançada em
Cristo Jesus.
Esboço
da Lição
Introdução
1. O propósito da vinda de
Cristo.
2. A paixão e morte de Cristo.
3. A glória e exaltação do Rei.
Conclusão
Introdução
A cruz de Cristo é o maior evento já
realizado na Terra. Jamais deixará de ser um assunto atual, pois, na cruz Deus
estava em Cristo reconciliando consigo o mundo (2Co 5.19).
1. O
propósito da vinda de Cristo.
Jesus veio ao mundo com um propósito definido
(Mt 20.28; Lc 19.10). Ele jamais fugiu de Seu objetivo, mesmo sabendo que este
o levaria à morte. Ele falou porque nasceu, quem era, como morreria e como
ressuscitaria ao terceiro dia.
1.1. Um
propósito determinado desde a eternidade.
Nada do que aconteceu com Jesus nesse mundo
foi obra do acaso. Deus enviou o Seu Filho para morrer, a fim de consumar a
nossa salvação (Jo 3.16). A paixão de Cristo foi planejada por Deus desde antes
da fundação dos séculos (Ap 13.8b). Deus anunciou o fim antes do começo. Jesus
sabia que todos os eventos que lhe sobrevieram faziam parte de um propósito
eterno. Ele estava consciente de Sua paixão, morte e ressurreição (Mt 17.22-23;
26.56; At 4.27-28).
Explique para os alunos que ser
humano algum poderia estar ao mesmo tempo em tantos eventos a não ser Jesus.
NEle se cumpriram aproximadamente 66 profecias literais em Seu corpo. Diga para
os alunos que todos os detalhes como: lançar sortes sobre suas vestes; ser
perfurado por uma lança; não ter as pernas quebradas; ser traído; por um amigo;
por trinta moedas; ser entregue as autoridades; ser flagelado; crucificado; e
tudo o que mais lhe aconteceu, tudo isto foi planejado pelo Pai e predito nas
Sagradas Escrituras (At 27-28).
1.2.
Ele aceitou a causa e anunciou o resultado final.
Mesmo sendo um plano elaborado na eternidade,
não existe dúvida alguma que Cristo se submeteu a ele de forma desejosa (Lc
22.42). Se por um lado Jesus se submeteu à vontade do Pai, por outro, Ele
prosseguiu no plano por Sua autoridade divina. Ele assim afirmou: “Por isso o
Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a toma-la. Ninguém ma tira de
mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a
toma-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (Jo 10.17-18). Que outra autoridade
esboçou tal poder para anunciar de forma antecipada que voltaria de entre os
mortos? Está claro que Ele sabia o que estava fazendo. Ele escolheu morrer. Seu
Pai ordenou. Ele aceitou. Um ordenou todas as coisas, o outro obedeceu.
Comente com os alunos que a
autoridade estava nas mãos de Deus e estava nas mãos de Jesus, porque Jesus é
Deus. Ensine para os alunos que também nascemos destinados a algo. Infelizmente,
esquecemos esse tão importante detalhe de nossas vidas. Diga para os alunos
que, assim como Jesus, ninguém nasce sem propósito. Todos nascemos com um fim.
Reforce para os alunos que precisamos compreender que tudo o que Deus diz a
nosso respeito há de se cumprir, assim como em Jesus Cristo se cumpriu (Is
46.9-10).
1.3. Ele
veio satisfazer a exigência divina sobre o pecado original.
Deus é Amor, mas Ele é também Justo, Santo e
Perfeito. Esses atributos não podem, em hipótese alguma permitir que um
indivíduo pecaminoso esteja em Sua presença. Foi isso que aconteceu no jardim
do Éden com Adão. Ele perdeu essa condição e, como era o pai de todas as
gerações, as contaminou com sua imagem decaída (Rm 5.12). Todavia, isso já
estava claro na presciência de Deus e essa imagem deveria ser restaurada, não
com sacrifícios de animais, mas de um homem capaz de morrer por todos os outros
e que vivesse de maneira incontaminável e santa (Is 53.6; 1Pe 1.18-19). Então
foi tomada uma decisão nos céus: enviar o Filho, para se tornar carne e
satisfazer a exigência divina (1Co 15.49).
Explique para os alunos que a
santidade de Deus se contrastava com o pecado da raça humana e éramos, por
natureza, réus de morte, pois esse é o salário do pecado (Rm 6.23). Ensine para
os alunos que os sacrifícios de animais no passado apenas amenizavam a ira de
Deus contra os homens, eles eram sombras do que Cristo realizaria através de
Sua morte na cruz (Hb 9.11-15). Comente com os alunos que, sendo 100% homem e
100% Deus, Jesus foi capaz de cumprir a exigência divina e ainda retornar
triunfante de entre os mortos. Deus tratou com a humanidade em amor, sem ter
que destruir o homem pecaminoso, pois, através da morte de Jesus na cruz, a
natureza reta de Deus foi satisfeita. Em vez de inimigos, por Jesus Cristo, nos
tornamos amigos.
2. A
paixão e morte de Cristo.
A agonia, a vergonha, o desprezo e o martírio
foram reais. Cristo viveu tudo isso em sua carne e não podemos fugir dessa
realidade. Todavia, a cruz se revela muito além do sofrimento e reflete a
glória de uma tarefa cumprida (Jo 19.30b).
2.1. O
perdão total da humanidade.
A cruz está repleta de eventos significativos
para a humanidade. Jesus estendeu o Seu perdão para aqueles que o estavam
crucificando (Lc 23.34). Eles o maltrataram, o fizeram gemer, rasgaram Seu
corpo com chicote, mas jamais puderam fazer com que lhes odiasse. Mesmo
dilacerado e agonizante, na cruz, Jesus revelou Seu incomparável amor e Sua
poderosa autoridade ao declarar que um dos ladrões estaria assegurado em Seu
Reino (Lc 23.42-43). Era o momento mais importuno para ver um reino ser
estabelecido. Mas, ali, estava a autoridade daquele que decide quem entra ou
não na eternidade. Quando disse: “Está consumado”, revelou claramente que havia
terminado com êxito a Sua missão salvadora (Jo 19.30b).
Explique para os alunos que, nos
tempos de Jesus Cristo, a crucificação era vista como maldição. Por esse
motivo, o criminoso era crucificado no alto, entre o céu e a terra,
significando que não era digno nem do céu, nem da terra. Comente com os alunos
que, para nós o sentido é outro. Jesus está entre o céu e a terra como nosso
mediador (Gl 3.13; 1Tm 2.5-6).
2.2. Um
grito de vitória.
Perto da hora nona. Jesus começou a exclamar
e alguns até pensavam que clamava por Elias. Mateus assinalou que, antes de
render Seu espírito, Jesus clamou com grande voz. Esse clamor marcante aparece
nos quatro evangelhos (Mt 27.50; Mc 15.37; Lc 23.46). Porém, João nos diz que
Jesus morreu com um grito: “Está consumado!” (Jo 19.30). Em grego e em aramaico
essa frase se diz em uma só palavra: “Tetelestai”. Essa palavra é a exclamação
do vencedor; de um homem que completou sua tarefa; de quem venceu a luta; de
quem saiu da escuridão à glória da luz e tomou posse da coroa. Jesus morreu
vitorioso e conquistador, com um grito de triunfo nos lábios.
Explique para os alunos que,
enquanto todos viam o fim. Cristo mirava para o princípio. Com essas palavras,
Ele dizia muito mais do que o fim da vida. Ele queria dizer. “Cumpri de maneira
plena e satisfatória a obra que meu Pai me confiou”. Ele viveu uma vida inteira
de obediência imaculada a Deus, a qual findou com uma vergonhosa e horrenda
morte de cruz. Reforce para os alunos que Jesus Cristo cumpriu cabalmente cada
etapa daquilo que fora escrito a Seu respeito (At 4.27-28). Finalmente, o
motivo pelo qual Ele veio estava consumado.
2.3. O
novo caminho de acesso a Deus.
Quando Cristo rendeu seu espírito ao Pai,
outro evento sobrenatural ocorreu: o véu do templo se rasgou de alto a baixo
(Mt 27.50-51). A consumação de Sua obra foi simbolizada pelo novo acesso de
intimidade. Na morte de Jesus vemos o amor de Deus e o caminho, que uma vez
esteve fechado a todos os homens, agora está aberto para que todos possam dEle
se aproximar. No Santíssimo, somente o sumo sacerdote poderia entrar, no Dia do
Perdão. Mas, em Sua morte, o véu que ocultava Deus dos homens foi rasgado. A
morte de Cristo abriu o caminho para se ter uma íntima, santa, pessoal,
perdoada e alegre comunhão com o Pai. Ele se tornou o único Mediador necessário
entre os homens e Deus (Hb 10.19-22).
Ensine para os alunos que este véu
guardava o Lugar Santíssimo, onde morava própria presença de Deus, ao qual
ninguém podia entrar, salvo o sumo sacerdote, somente uma vez ao ano, no Dia da
Expiação. Era um caminho que até o momento esteve fechado a todos os homens. A
ideia que temos é como se o coração de Deus, escondido até esse momento, se
despisse perante os homens. Comente com os alunos que a chegada de Jesus, Sua
vida e morte rasgam o véu que tinha separado o homem da pessoa de Deus. Na cruz
os homens viram o amor de Deus como nunca tinham visto.
3. A
glória e exaltação do Rei.
Jesus terminou com honra o trabalho de
redenção. O preço exigido por Deus para a reconciliação com homem foi pago.
Agora, Deus confirmaria essa consumação ressuscitando Jesus dos mortos. Fato
que Jesus predisse e planejou (Lc 18.31-33).
3.1. O
pilar da fé cristã.
A ressurreição é um milagre que Deus cercou
de provas por todos os lados (Mt 12.38-40; 27.62-63; Mc 8.31; Lc 9.22). É o
grande sinal que comprova a autenticidade das palavras de Cristo (Jo 2.22).
Religião alguma é capaz de afirmar ou provar que seu fundador teve o privilégio
de regressar do mundo dos mortos. O cristianismo, porém, é o único capaz de
afirmar que sem a ressurreição de Jesus não há cristianismo. O sacrifício de
Jesus foi único e toda a fé cristã repousa em Sua ressurreição (1Co 15.14).
Ensine para os alunos que Jesus foi
até o fim. Ele concluiu o trabalho inigualável que o Pai lhe dera para fazer e
que a ressurreição, como resposta, foi a prova de que Deus ficou satisfeito.
Diga para os alunos que, abriram-se os sepulcros. Explique para os alunos que
esse acontecimento reflete a vitória de Jesus sobre a morte. Ao morrer e
ressuscitar, Jesus destruiu o poder da morte. Devido à Sua vida, Sua morte e
Sua ressurreição, o sepulcro perdeu o seu poder, a tumba perdeu seu terror e a
morte sua tragédia, porque agora estamos seguros de que, porque Ele vive, nós
também viveremos (At 17.28).
3.2. A
importância da ressurreição de Jesus.
O apóstolo Paulo nos ensina que, sem a
ressurreição de Cristo nossa fé seria vã (1Co 15.17). A nossa pregação seria
inútil e a nossa esperança seria vazia. Nosso testemunho seria falso e nossos
pecados não seriam perdoados. Seriamos os mais infelizes de todos os homens.
Sem a ressurreição de Cristo, o cristianismo seria o maior engodo da história,
a maior farsa inventada pelos cristãos. Os mártires teriam morrido por uma
mentira e uma mentira teria salvado o mundo. Glórias a Deus porque Jesus
ressuscitou e hoje temos vida abundante. Louvado seja Deus por Seu amor em nos
conceder a vida eterna (Jo 3.16).
Comente com os alunos que a
ressurreição de Cristo é a demonstração do supremo poder de Deus. É o fato mais
extraordinário da História. Sem a ressurreição de Cristo, o cristianismo seria
uma religião vazia de esperança, um museu de relíquias do passado. Sem a
ressurreição de Cristo, a morte teria a última palavra e a esperança do céu
seria um pesadelo (1Co 15.17).
3.3. Um
brado de amor.
Existem muitos outros significados que a cruz
de Cristo nos revela, mas existe um que não podemos jamais deixar de apontar:
Jesus quis fazer o que fez. Ele sabia no que implicava Sua vinda. Sabia que o
único preço para a nossa salvação era Sua morte. Ele poderia evita-la. Ele
disse que poderia (Jo 10.17). A ressurreição de Cristo é o brado de Seu amor
pela humanidade (Jo 10.11). Se Ele desejasse, chamaria Seus anjos, devastaria
Seus inimigos e escaparia da cruz, mas não. Ele escolheu. Ele foi até as mais baixas
profundezas para que nenhum de nós tivesse que se perder. Ele nos perdoou, nos
aceitou e nos amou de maneira inexplicável (Rm 5.1-11).
Merece ser especialmente explicado
para os alunos que qualquer pessoa que tentar afirmar o que disse Jesus Cristo
será considerada mentalmente perturbada. Ele disse que tinha autoridade como
homem sobre a morte para retomar a Sua vida. Comente com os alunos que Jesus
literalmente estava dizendo que poderia controlar a vida e a morte. Que
tremendo!
Conclusão.
O que seria mais difícil dizer: “Eu estou
entregando a minha vida para a morte por minha própria vontade e iniciativa, ou
eu voltarei de entre os mortos pela força do meu poder, porque eu dou a minha
vida e eu mesmo a tomo de volta?”. Nunca duvide de Deus. Ele é sobrenatural,
Tremendo e inexplicável.
Questionário.
1. O que foi planejada por Deus antes da
fundação dos séculos?
R: A paixão de Cristo (Ap
13.8b).
2. Qual foi a decisão tomada nos céus?
R: Enviar o Filho, para se
tornar carne e satisfazer a exigência divina (1Co 15.49).
3. O que Jesus revelou quando disse: “Está
consumado”?
R: Que havia terminado com
êxito a Sua missão salvadora (Jo 19.30b).
4. Qual foi o grande sinal que comprovou a
autenticidade das palavras de Cristo?
R: A ressurreição (Jo 2.22).
5. Por que a ordem do universo foi mudada?
R: Para cumprir a palavra dita
pelo Senhor Jesus Cristo (Jo 2.22).
Fonte: Revista de Escola
Bíblica Dominical, Betel, Edição Histórica, Jovens e Adultos, edição do
professor, 3º trimestre de 2016, ano 26, Nº 100, Mateus uma visão panorâmica do
Evangelho do Rei.
Nossa escolas dominicais tem sido entregue a professores sem nenhuma qualificação. Chamar alguém para ensinar, sem prepará-lo antes, é difícil para o professor, para os alunos e certamente vai causar problemas. Treinar e prover apoio pedagógico e técnico é o mínimo que a Igreja deve fazer. Alguns pontos devem ser observados para que haja sucesso no treinamento. Deus te abençoe meu querido irmão por esta iniciativa que tem ajudado bastante. descobri este blog a duas semana e tem a aproveitado para usar no treinamento de professores. Muito Obrigado. Ademar da Silva Santos Navirai-Ms.
ResponderExcluirAgradeço as palavras de carinho e incentivo, precioso Irmão, realmente falta pessoas que se dediquem ao ensino "fazer discípulos" é um trabalho realmente de entrega, preparo, estudos, oração para alimentar os discípulos, porém isso não gera status e nem reconhecimento, além de demandar muito tempo, por isso vemos Igrejas falidas espiritualmente sem raiz e sem base, para mim e um prazer servir os irmãos, gostaria de produzir mais, mas o Senhor sabe o tempo gasto, por enquanto somente nas cópias das revistas da EBD que alcança locais (cidades e países) onde o Evangelho encontra barreiras e é muito difícil obter materiais e recursos para estudo e isso nos impulsiona a continuar, sempre muito feliz por ouvir um Irmão como você que sabe da realidade que enfrentamos, Deus te abençoe Amado e que o Espírito Santo use sua vida e Ministério grandemente na formação de discípulos para a honra e glória do Nosso Senhor Jesus Cristo, deste seu servo osny.
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