Lição 13 A Evangelização Integral
nesta Última Hora.
25 de Setembro de 2016
TEXTO ÁUREO
(Mc 16.20)
"E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando
com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram.
Amém!"
VERDADE PRÁTICA
Falemos de Cristo a todos, em todo tempo e lugar, por todos os meios.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 1.8 O
plano-mestre de evangelização
Terça - Mc 15.20 A Grande
Comissão
Quarta - At 13.1-4 A igreja
missionária
Quinta - At 16.9 A visão
missionária
Sexta - Mt 20.1-7 Os ceifeiros
da última hora
Sábado - At 28.31 Pregando sem
impedimento algum
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 24.44-53
44 - E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda
convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de
Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
45 - Então, abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.
46 - E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo
padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos;
47 - e, em seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos
pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
48 - E dessas coisas sois vós testemunhas.
49 - E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na
cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
50 - E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou.
51 - E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado
ao céu.
52 - E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.
53 - E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém!
OBJETIVO GERAL
Ressaltar a importância da evangelização integral nessa última hora.
HINOS SUGERIDOS: 633, 634, 636 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve
atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os
seus respectivos subtópicos.
Mostrar o que é
evangelização integral.
Conscientizar da importância do discipulado integral.
Compreender as
características da igreja da evangelização integral.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, com a graça de Deus chegamos ao final de mais um
trimestre. Esperamos que as lições tenham causado um grande despertamento em
seus alunos, contribuindo para que a Igreja cumpra a sua missão primordial
nessa última hora.
Não precisamos de estratégias mirabolantes para dar cumprimento a nossa
missão. Carecemos é de ser obedientes e cheios do poder do Espírito Santo. Sem
Ele não podemos cumprir a nossa missão de modo integral. Os discípulos de Jesus
ficaram na cidade de Jerusalém até que do alto foram revestidos de poder.
Depois, eles saíram e alcançaram Samaria, Judeia e os confins da terra,
cumprindo com êxito a missão que lhes foi confiada pelo Senhor.
Jesus nos confiou uma importante missão, por isso, não sejamos
negligentes, pois ainda existem muitos que precisam ouvir as Boas-Novas e se
entregarem a Cristo. Esses aguardam por você.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A Igreja Primitiva não precisou de mais do que uma geração para levar o
Evangelho de Cristo aos confins do Império Romano. Seguindo o modelo que lhes
deixara o Senhor, os discípulos, no poder do Espírito Santo, evangelizaram
simultaneamente Jerusalém, a Judeia e Samaria até chegarem à capital de Roma,
no Ocidente.
Se levarmos em conta o modelo autenticamente pentecostal de
evangelização, cumpriremos, em tempo recorde, o programa divino para alcançar
tanto o nosso bairro quanto as nações mais distantes. Mas, para isso, temos de
nos voltar ao método de evangelização simples, mas eficaz, dos primeiros
evangelistas e missionários.
PONTO CENTRAL
A evangelização integral consiste na proclamação simultânea do
Evangelho em todos os âmbitos.
I - O QUE É A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Não carecemos de nenhum método inovador, nem de fórmulas extravagantes,
para cumprir plenamente o cronograma divino do anúncio universal do Evangelho.
1. Evangelização integral. Consiste na
proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural.
O modelo de Atos 1.8 implica uma ação conjunta, ou seja, evangelizando Samaria,
Judeia e os confins da terra ao mesmo tempo. Jesus não ordenou aos discípulos
evangelizar primeiro Jerusalém, depois a Judeia, em seguida Samaria e,
finalmente, os confins da terra. O seu plano-diretor era bem claro e objetivo:
"e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e
Samaria e até aos confins da terra". Isso implica uma ação da Igreja (At
13.1-5).
A evangelização mundial, para ser bem-sucedida, tem de funcionar de
acordo com o manual que nos deixou o Senhor Jesus no Novo Testamento.
2. Avivamento e evangelização. Nenhum plano evangelístico, ainda que bem elaborado, terá êxito a menos
que retornemos ao cenáculo. Sem o batismo com o Espírito Santo, não teremos o
poder necessário para anunciar o Evangelho de Cristo. Evangelismo e Pentecostes
são temas gêmeos, inseparáveis. O poder do alto é insubstituível na vida da
igreja.
A evangelização integral requer o revestimento de poder daquele que se
predispõe a falar de Cristo no bairro, na cidade, no país e no exterior.
SÍNTESE DO TÓPICO I
A evangelização integral é necessária e requer o revestimento de poder.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para mostrar aos alunos
o que é evangelização integral. Explique que a evangelização integral vai além
do anúncio das Boas-Novas. É preciso ter uma visão integral do homem (corpo,
alma e espírito). Conclua enfatizado que a evangelização integral é uma
ordenança de Jesus para a sua Igreja.
CONHEÇA MAIS
*Uma igreja missionária
"Sob a orientação do Espírito Santo, a igreja de Antioquia
comissiona Barnabé e Paulo como os primeiros missionários oficiais do
cristianismo (At 13.1-3). Sua aventura inicial acontece na ilha de Chipre, onde
Paulo amaldiçoa um bruxo com cegueira e testemunha a conversão do procônsul
romano (vv. 4-12). Em Antioquia da Psídia, Paulo prega primeiramente numa
sinagoga judaica, onde sua mensagem sobre Jesus suscita grande interesse (vv.
13-43)". Para conhecer mais, leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 720.
II - DISCIPULADO INTEGRAL
A evangelização integral deve ser acompanhada do discipulado integral,
que compreende as seguintes ações: doutrinação, integração, treinamento e
identificação.
1. Doutrinação. A doutrinação do
novo convertido consiste no ensino das verdades centrais da fé cristã, para que
ele pense, aja e viva de acordo com o mandamento de Cristo. Dessa forma, poderá
ele guardar todas as coisas ordenadas pelo Senhor, até o arrebatamento da Igreja
(Mt 28.20).
A doutrinação deve ser iniciada no ato da conversão, tendo continuidade
durante toda a vida cristã (At 2.41-43).
2. Integração. Sem a integração
social do novo crente, sua doutrinação torna-se ineficaz. O novo convertido
precisa sentir que é parte da família de Deus. Não se trata de um mero
exercício sociológico, mas do compartilhamento do amor cristão (At 2.44).
João sabia que, se os cristãos não se amassem mutuamente, jamais se
sentiriam parte do corpo de Cristo. Por isso, não cessava de exortar a Igreja.
O amor que integra não compreende apenas palavras, mas ações efetivas (1 Jo
3.18).
3. Treinamento. Ainda na fase da
doutrinação e da integração, o novo convertido deve ser treinado a fazer novos
discípulos. A libertação do endemoninhado gadareno ilustra muito bem esta etapa
do discipulado radical. Tão logo Jesus o livrou daquela legião, recomendou-lhe:
"Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus [...]"
(Lc 8.39). E, no mesmo instante, o homem saiu a apregoar quão grandes coisas
fizera-lhe o Senhor.
4. Identificação. Esta fase somente
será eficaz se as anteriores forem bem executadas. A plenitude do discipulado
radical será levar o novo crente a ser conhecido, através de seu testemunho e
postura, como seguidor de Cristo. Os crentes primitivos, em virtude de seu
compromisso com Jesus, eram conhecidos como cristãos (At 11.26).
Hoje, mais do que nunca, devido à brevidade e a urgência destes dias,
carecemos de homens, mulheres e crianças que sejam identificados como
discípulos de Jesus Cristo (Jo 8.31).
SÍNTESE DO TÓPICO II
A evangelização integral deve ser acompanhada do discipulado integral.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza o quadro abaixo e utilize-o para mostrar aos
alunos o que é o discipulado integral. Explique que o novo convertido é alguém
que experimentou o novo nascimento. Ninguém pode fazer parte do Reino de Deus
se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em Jesus, experimentamos uma
profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas
interior. Temos visto que atualmente muitos apresentam um belo exterior, são
bem apresentáveis, possuem uma boa oratória, mas interiormente estão cheios de
podridão e imundícia. Segundo Jesus, estes são como sepulcros caiados (Mt
23.27). Eles acabam impedindo, devido ao mau testemunho, que muitos entrem no Reino de Deus e que a
Igreja cumpra a sua missão integral.
Aqueles que experimentaram o novo nascimento precisam crescer na graça
e no conhecimento de Cristo; para isso é preciso um discipulado eficiente.
III - A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
A igreja da evangelização integral é caracterizada por três ações básicas
na divulgação do Evangelho de Cristo: promoção, comissão e manutenção.
1. Promoção. À semelhança de
Antioquia, a igreja da evangelização integral não vive de si e para si. Antes,
promove a proclamação de Cristo em todos os âmbitos (At 13.1-3). Ela é
evangelística e missionária. Para ela, não existe maior evento do que
evangelizar e fazer missões. Que o Senhor avive nossas igrejas,
impulsionando-as aos confins da Terra.
2. Comissão. Na evangelização
integral, a igreja tem de agir como a agência evangelizadora e missionária por
excelência. Nenhuma organização pode substituí-la nessa tarefa. Discorrendo
sobre os pressupostos da evangelização mundial, o apóstolo Paulo pergunta:
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem
não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não
forem enviados? [...]" (Rm 10.14.15).
3. Manutenção. No auge da
prosperidade econômica do Brasil, o que fizemos em prol da evangelização
mundial? Sabemos que algumas igrejas aproveitaram aquele momento para chegar
aos confins da Terra. Outras, porém, viveram apenas para si, como se aquele
instante não tivesse fim.
As igrejas da Macedônia, apesar de pobres, enriqueceram a muitos,
sustentando obreiros e missionários (2 Co 8.1-7). Nesta crise que ora
atravessamos, demonstremos a nossa fé, mantendo as frentes evangelísticas já
iniciadas e abrindo outras.
SÍNTESE DO TÓPICO III
As principais características da igreja da evangelização integral são:
promoção, comissão e manutenção.
SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
"O que é a integração total do novo convertido
Integrar é juntar, incorporar, tornar parte. Quando falamos em integrar
o novo-convertido, estamos falando simplesmente disto: fazê-lo parte do corpo
visível do Senhor - a igreja local. A sua união ao corpo místico de Cristo é
obra do Espírito Santo; cabe-nos, entretanto, a missão de levá-lo pela mão em
seus primeiros passos na fé, e de ajudá-lo a ocupar o seu lugar na comunidade
dos salvos.
Na maioria das vezes, as igrejas limitam-se a orar pelas pessoas no ato
da conversão, quando ela manifesta, de alguma forma, o desejo de receber a
Jesus como Salvador. Os cuidados com o novo crente resumem-se a preencher uma
ficha com seus dados pessoais, oferecer-lhe, às vezes, um Novo Testamento, e,
quando muito, visitá-lo em casa depois de alguns dias.
O novo convertido dá os primeiros passos na vida cristã, já
participando dos trabalhos tradicionais da igreja, tentando digerir o 'sólido
mantimento' sem antes haver recebido o leite dos 'primeiros rudimentos da
palavra de Deus' (Hb 5.12). Quanto desestímulo e prejuízo esse descaso poderá
trazer. A igreja precisa conscientizar-se da importância da integração total do
novoconvertido, para que ele não venha a sentir-se excluído ou desmotivado.
A recepção e os primeiros contatos servem para deixá-lo à vontade e
despertar nele o interesse em voltar à casa de Deus. Contudo, o papel da igreja
vai além; cabe-lhe promover a integração espiritual eclesiástica, doutrinária,
social, emocional e cultural do novo crente, bem como envolvê-lo no serviço
cristão. Isto é integração total" (DORETO, Marli; DORETO, Maísa; DORETO,
Marta. Manual de Integração do Novo Convertido. 1ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2007, pp. 19,20 ).
CONCLUSÃO
Que a evangelização integral caracterize nossas igrejas nesses dias
difíceis e trabalhosos. A crise que perturba o nosso país poderá não ser a
última. Outras mais agudas poderão surgir. Mas, amparados pelo Autor e
Consumador da nossa fé, não desanimemos. Caminhemos de vitória em vitória,
evangelizando e fazendo missões, até que o Senhor nos venha buscar.
PARA REFLETIR
A respeito da evangelização integral, responda:
O que é a evangelização integral?
Consiste na proclamação simultânea do Evangelho em
todos os âmbitos: local, nacional e transcultural.
Por que a evangelização tem de ser simultânea e global?
Porque Jesus não ordenou aos discípulos evangelizar
primeiro Jerusalém, depois a Judeia, em seguida Samaria e, finalmente, os
confins da terra. O seu plano-diretor era bem claro e objetivo: "e
ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até
aos confins da terra".
Quais as características da evangelização integral?
Doutrinação, integração, treinamento e identificação.
O que é o discipulado integral?
É quando "a igreja promove a integração
espiritual eclesiástica, doutrinária, social, emocional e cultural do novo
crente, bem como envolvê-lo no serviço cristão".
O que é uma evangelização autenticamente pentecostal?
É uma evangelização realizada pelos crentes cheios do
Espírito Santo.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 67, p42. Você encontrará mais
subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos
assuntos.
Fonte: CPAD, Revista, Lições
Bíblicas Adultos, O desafio da Evangelização, professor, 3º trimestre 2016.
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