Lição 2 A Necessidade
Universal da Salvação em Cristo.
10 de Abril de 2016
TEXTO ÁUREO
Romanos 3.10
“Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.”
VERDADE PRÁTICA
O pecado manchou toda a raça humana e somente o sangue de Cristo é
suficiente para purificá-la.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 3.9 Todos os
homens, depois da Queda, estão debaixo do pecado
Terça - Rm 3.10 Não há um
nenhum justo sob a face da Terra, judeu ou gentio
Quarta - Rm 3.23 Todos pecaram
e foram afastados da presença de Deus
Quinta - Rm 3.20 Nenhum homem
pode ser justificado diante de Deus pelas obras da lei
Sexta - Rm 6.23 O castigo ou
o salário para o pecado é a morte
Sábado - Rm 3.24 Somos
justificados somente pela graça e redenção de Jesus Cristo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 1.18-20,25-27; 2.1, 17-21
Rm 1.18 - Porque do
céu se manifesta a ira de Deus sobre
toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
19 - porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta,
porque Deus lho manifestou.
20 - Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto
o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas
coisas que estão criadas, para que eles
fiquem inescusáveis;
25 - pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o
Criador, que é bendito eternamente. Amém!
26 - Pelo que Deus os abandonou
às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural,
no contrário à natureza.
27 - E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da
mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com
varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao
seu erro.
Rm 2.1 - Portanto,
és inescusável quando julgas, ó homem,
quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a
outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
17 - Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na lei, e te
glorias em Deus;
18 - e sabes a sua vontade, e aprovas as coisas excelentes, sendo
instruído por lei;
19 - e confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas,
20 - instruidor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da
ciência e da verdade na lei;
21 - tu, pois, que ensinas a
outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar,
furtas?
OBJETIVO GERAL
Mostrar que o pecado manchou toda a raça humana, por isso, todos
necessitam de salvação.
HINOS SUGERIDOS: 235,291,294 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve
atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os
seus respectivos subtópicos.
Apontar a necessidade de salvação dos
gentios;
Mostrar a necessidade de salvação dos
judeus;
Explicar a necessidade de salvação da
humanidade.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Adão e Eva pecaram ao desobedecer a Deus. O pecado deles afetou toda a
humanidade, por isso, as Escrituras afirmam que "todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3.23). O castigo para o pecado é
a morte, porém Deus por sua infinita graça, amor e misericórdia, enviou seu
filhos Jesus Cristo ao mundo para morrer por nossos pecados. O Filho de Deus
morreu pelos judeus e gentios, pois ambos necessitam de salvação. Somente Jesus
Cristo pode salvar o homem libertando-o do pecado. A salvação não pode ser
alcançada pelo cumprimento da Lei ou por qualquer tipo de esforço ou
sacrifícios humanos. Somos libertos do poder do pecado unicamente pela graça de
Jesus Cristo.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje teremos a oportunidade de compreender que o pecado, em
sua universalidade, atingiu os gentios, os judeus e toda a raça humana. Todos
ficaram debaixo do impiedoso jugo do pecado. A necessidade de uma salvação
universal, na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo é um tema bastante claro na
argumentação do apóstolo Paulo em Romanos 1.18 a 3.20.
Paulo nos mostra em Romanos que tanto os pagãos, que estavam nas trevas
do pecado, quanto os judeus, que se orgulhavam de possuir a Lei divina entregue
a Moisés no Sinai, estão sob o domínio do pecado. Veremos nesta lição que
somente a revelação da justiça de Deus em Cristo Jesus é suficiente para salvar
tanto os judeus quanto os gentios.
PONTO CENTRAL
O pecado afetou toda a raça humana, por isso, todos precisam de
salvação.
I - A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DOS GENTIOS (Rm
1.18-32)
1. A rejeição. Ao dar início a
sua argumentação em Romanos 1.18-32, o apóstolo tem em mente a triste situação
na qual se encontra o mundo gentílico. Esse estado de insensibilidade frente à
realidade das coisas espirituais foi proporcionado pela ignorância na qual eles
viviam. O pecado os havia lançado para longe de Deus. Quanto mais distante do
Criador, mais o pecado manifesta os seus tentáculos e ganha força. Essa atitude
de rebelião contra Deus culmina na idolatria, ou seja, coloca a criatura em
lugar do Criador. O homem, com suas paixões e concupiscências, e não Deus, se
torna o centro da existência: "E mudaram a glória do Deus incorruptível em
semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de
répteis" (Rm 1.23). A ignorância espiritual conduz à idolatria religiosa.
2. A revelação. Se o mundo está em
trevas, Deus não pode ser responsabilizado por isso. Esta é a argumentação de
Paulo aos romanos. Deus sempre se revelou aos homens ao longo da história. Aqui
fica evidente que o Senhor se deu a conhecer através das coisas criadas (Rm
1.20). Essa revelação natural, também denominada na teologia bíblica de
"revelação geral", é uma testemunha contra a falta de sensibilidade
da criatura diante do seu Criador. Embora o homem não possa conhecer a Deus
perfeitamente através da revelação natural ou geral, conhecimento que só se
torna possível através da revelação especial de Deus, Jesus Cristo, todavia ele
deveria se sentir despertado para a realidade espiritual através das coisas
criadas (Rm 1.21).
3. A punição. Os versículos 22 até
o 32 do capítulo primeiro de Romanos revelam as consequências do pecado na vida
dos homens. Eles tiveram a oportunidade de glorificar a Deus, mas não o fizeram
(Rm 1.21), e agora colhem os maus frutos dessa obstinação. A expressão
"Deus os entregou" não tem o sentido de causalidade, o que demonstra
que Deus não é o responsável por essa obstinação humana. Ele apenas permitiu
que os homens, como consequência de suas próprias ações e escolhas, andem nos
seus próprios caminhos. Todavia, precisam saber que serão responsabilizados por
isso. E de fato o foram. Paulo destaca que essa atitude reprovada cegou os
homens, lançando-os na insensatez da idolatria, pois trocaram o Criador pela
criatura (Rm 1.23). Depois os levou ao desvio da sexualidade (Rm 1.26,27) e,
por último, fez com que eles adotassem uma diversidade de vícios morais e
sociais (Rm 1.28-32).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os gentios necessitam de salvação, pois também foram afetados pela
Queda.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Paulo retratou claramente a inevitável decadência em direção ao
pecado. Primeiro, as pessoas rejeitaram a Deus; em seguida, elaboraram seu
conceito de como Ele deveria ser; depois cedem a toda espécie de iniquidades:
ganância, ódio, inveja, crimes, lutas, engano, malícia; finalmente, chegam a
odiar a Deus e a encorajar os outros a fazerem o mesmo. Mas Ele não é o agente
dessa progressão em direção ao mal. Quando as pessoas o rejeitam, Deus permite
que elas vivam como desejam. Permite que experimentem as consequências naturais
dos pecados que praticam. Uma vez preso nesse movimento descendente rumo ao
pecado, ninguém poderá libertar-se por suas próprias forças. Os pecadores devem
confiar somente em Cristo para
libertá-los da destruição" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, Rio de
Janeiro: CPAD, p. 1553).
CONHEÇA MAIS
*A comunidade da aliança do Antigo Testamento
"Todo menino judeu era circuncidado ao 8º dia de nascimento.
Assim, estava unido à comunidade da aliança do Antigo Testamento, a quem Deus
concedera a sua Lei. Possuir a Lei, entretanto, era inexpressivo, salvo se a
pessoa a guardasse. Em breve Paulo irá demonstrar que não há quem possa cumprir
às exigências de sua própria consciência, quanto mais as mais elevadas
obrigações determinadas pela Lei de Deus". Para conhecer mais leia Guia do
Leitor da Bíblia, CPAD, p. 738.
Era uma alta honra ter sido escolhido dentre todas as nações para ser
despenseiro dos mistérios de Deus.
II - A NECESSIDADE DE SALVAÇÃO DOS JUDEUS (Rm
2.1-3.8)
1.Os judeus em relação aos gentios. Paulo valeu-se do método de diatribe na carta aos Romanos, pois tal
recurso permitia que ele dialogasse com os leitores. É de imaginar que um
judeu, quando lesse o que Paulo dissera anteriormente sobre o mundo gentílico,
ficasse eufórico pelo tom duro adotado no discurso de Paulo. Os gentios, de
fato, encontravam-se numa situação deplorável diante de Deus. Entretanto, os
judeus moralistas não estavam em melhor situação (2.1-16). Eles também eram
igualmente condenáveis diante de Deus (Rm 2.1-3). Eles condenavam os gentios,
mas praticavam pecados semelhantes. Por isso, eram carentes da graça de Deus da
mesma forma.
2. Os judeus em relação à Lei. Outro
aspecto da argumentação do apóstolo em relação aos judeus encontra-se nos
versículos 17-29 do capítulo 2 de Romanos. Paulo sabia que todo judeu se
orgulhava da Lei que lhes fora outorgada no Sinai (Rm 2.17,18). Ao contrário
dos gentios que possuíam apenas a revelação natural, a eles fora dado também a
Lei. Contudo, havia uma incongruência entre o conhecer a Lei e o praticá-la.
Apenas o conhecimento da letra da Lei, sem a devida interiorização das suas
normas e preceitos, conduziu o judaísmo a um moralismo estéril e farisaico.
Nesse aspecto, de nada adiantava conhecer a Lei e não vivê-la (Rm 2.28,29). O
judeu se tornara tão culpável quanto o gentio. Infelizmente, é ainda exatamente
assim que muitos cristãos agem.
3. Os judeus em relação à aliança. A pergunta que todo judeu faria Paulo fez para logo depois dar a
resposta: "Qual é, logo, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da
circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de
Deus lhe foram confiadas" (Rm 3.1,2). Mesmo tendo afirmado anteriormente
que o que vale mesmo é a circuncisão do coração, o apóstolo não nega os
privilégios de pertencer ao povo de Deus (Israel). Isso é mostrado no
privilégio que eles tiveram de serem os despenseiros dos mistérios de Deus. A
palavra grega logion, traduzida aqui como "palavras de Deus",
significa oráculo. A expressão refere-se é a revelação da Lei que Deus deu a
Israel no Sinai. Era uma alta honra ter sido escolhido dentre todas as nações
para ser despenseiro dos mistérios de Deus. Todavia, como bem observou F. F.
Bruce, essa alta honra levava consigo uma grande responsabilidade. Se se
mostrassem infiéis à confiança depositada neles, seu caso seria pior do que o
das nações as quais Deus não se tinha revelado.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os judeus, embora fosse o povo escolhido de Deus, também necessitam de
salvação.
A humanidade em seu estado natural, separada de Cristo, portanto, sob o
domínio do pecado, é incapaz de libertar-se por si mesma.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade" (Rm
2.2). Que podemos entender nessa declaração? O julgamento de Deus é instituído
aqui em razão dos pecados do paganismo e do falho moralismo dos judeus em
condenar os gentios. A questão da condenação do pecado é uma só para todos. Uma
vez que tenha pecado, qualquer um incorre na condenação de Deus. Paulo declara
que os gentios pecaram (1.18-32) e os judeus também pecaram (2.17-3.8).
Portanto, uma vez que, tanto judeus como gentios pecaram, todos carecem da justiça
de Deus (3.9-20).
O judeu cria que possuía privilégio especial, e por isso poderia
escapar do juízo já conhecido para os gentios, mas a realidade era que o juízo
seria 'segundo a verdade'. Esta expressão 'segundo a verdade' significa que o
julgamento divino seria conforme a culpa de cada um, baseada nos pecados
cometidos por cada um. O judeu interpretava erradamente a misericórdia, pois
imaginava como um ato de tolerância divina com o pecado.
[...] Deus demonstrou aos judeus sua 'bondade, tolerância e longanimidade',
a fim de que eles deixassem o pecado e se arrependessem. Mas não fizeram caso
dessa 'riqueza' (2.4) e, por isso, por sua 'dureza e impenitência' (falta de
arrependimento), e por julgarem negativamente o propósito divino, entesouraram
para si 'ira para o dia da ira' (2.5).
Qual é o dia da ira? É o dia do ajuste de contas. É o dia quando a
balança julgadora de Deus vai pesar nossos atos e, mediante seu peso, serão
julgados. É o dia da retribuição ao pecado e da sua inevitável punição"
(CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2005, pp.39-40).
III - A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE (Rm
3.9-20)
1. A universalidade e o jugo do pecado. A argumentação de Paulo em Romanos 3.9-20 é que tanto os gentios como
os judeus sem Cristo estão debaixo da condenação do pecado (Rm 3.9). A raça
humana sem Cristo está sob o domínio do pecado. A expressão grega hüpo
hamartían, traduzida como "debaixo do pecado", tem o seguinte
sentido: no poder de, debaixo da autoridade de. Essa mesma construção
gramatical ocorre em Mateus 8.9. Nessa passagem encontramos o centurião
dizendo: tenho soldados hüpo emautón (por debaixo de mim), que em português tem
o sentido de às minhas ordens. A ideia de Paulo é mostrar que a humanidade em
seu estado natural, separada de Cristo, portanto, sob o domínio do pecado, é
incapaz de libertar-se por si mesma.
2. Valores e comportamentos. Outras duas
verdades que podemos perceber na argumentação de Paulo em Romanos 3.10 a 18,
estão relacionadas com o caráter e a conduta. O pecado distorceu valores e
comportamentos na sociedade. Valores invertidos são marcas de uma humanidade
caída. Somente em Cristo eles podem ser reorientados.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Todos, judeus e gentios, pecaram e necessitam da salvação que só pode
ser encontrada em Jesus Cristo.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Não há um justo, nem um sequer (3.9-18). Paulo havia argumentado
que tanto os judeus quanto os gentios haviam pecado, e não alcançaram a glória
de Deus. Agora ele prova essa observação citando vários Salmos. Seus leitores
judeus poderiam rejeitar seu argumento, mas dificilmente rejeitariam o
veredicto das palavras que eles sabem que são palavras de Deus.
'Tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda
boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus' (3.19,20). A
palavra bupodikos foi usada no sentido legal de 'passível de punição'. A lei
moral, na qual esperam o judeu e o gentio de boa moral, provou não ser uma
fonte de esperança, e sim o padrão pelo qual
foi estabelecido o insucesso deles. Assim, a lei não é marco de estrada
nos direcionando à recompensa divina, mas espelho que, quando usado
corretamente, nos revela nossos pecados" (RICHARDS, Lawrence. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.
292).
CONCLUSÃO
A universalidade do pecado, isto é, que todos os homens estão debaixo
da condenação eterna, é uma doutrina claramente demonstrada na Epístola aos
Romanos. Por outro lado, o universalismo, doutrina herética que afirma que
todos os homens, independentemente se acreditam em Cristo ou não, no fim de
tudo, serão salvos, é claramente rejeitada nessa mesma carta.
Cabe a nós, portanto, conhecedores desses fatos, viver essa bendita
salvação e compartilhá-la com quem ainda não a possui.
PARA REFLETIR
A respeito da Carta aos Romanos, responda:
Segundo a lição em que culmina a atitude de rebelião contra Deus?
Essa atitude de rebelião contra Deus culmina com a
adoração idólatra que põe a criatura em lugar do Criador.
A ignorância espiritual conduz a quê?
A ignorância espiritual conduz à idolatria religiosa.
Os judeus moralistas estavam em melhor situação espiritual que os
gentios?
Não. A argumentação de Paulo é que tanto os gentios
como os judeus sem Cristo estão debaixo da condenação do pecado (Rm 3.9).
O que produziu o conhecimento da Lei, sem a devida interiorização das
normas e preceitos?
Apenas o conhecimento da letra da Lei, sem a devida
interiorização das suas normas e preceitos, conduziu o judaísmo a um moralismo
estéril e farisaico.
Segundo Paulo, qual a vantagem de ser judeu?
Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as
palavras de Deus lhe foram confiadas" (Rm 3.1,2).
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 66, p. 37.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que
buscam expandir certos assuntos.
Fonte:
CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, professor, 2º trimestre 2016.
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