domingo, 31 de janeiro de 2016

Lição 6 Vivendo a felicidade no lar.





Lição 6 Vivendo a felicidade no lar.
7 de fevereiro de 2016.

Texto Áureo
Salmos 128.3
“A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa”.

Verdade Aplicada
A felicidade é a busca de todo homem e é a sua maior motivação. Como Deus é a fonte da felicidade, podemos alcança-la praticando o temor a Ele e a obediência à Sua Palavra.

Objetivos da Lição
Mostrar que a família é o maior bem que a sociedade tem;
Destacar que o plano de Deus para a humanidade está centrado na família;
Ressaltar que aceitar Deus no casamento é receber a Sua graça e fazer com que a família seja estruturada e feliz.

Glossário
Arbusto: Árvore ainda pequena;
Videira: Arbusto originário do Oriente que dá uvas;
Oliveira: Árvore cujo fruto é a azeitona.

Leituras complementares
Segunda       Sl 1
Terça              Sl 127
Quarta           Is 26.3-4
Quinta                       2Co 9.8
Sexta             Fp 4.6-7
Sábado          1Tm 3.4-5

Textos de Referência.
Salmos 128.1-6
1 Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!
2 Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
3 A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.
4 Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR!
5 O SENHOR te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida.
6 E verás os filhos de teus filhos e a paz sobre Israel.

Hinos sugeridos.
592, 618, 619.

Motivo de Oração
Ore para que a alegria de Deus reine em seu lar.

Esboço da Lição
Introdução
1. Mulher: videira frutífera.
2. Filhos: plantas de oliveira.
3. Netos: herança do Senhor.
Conclusão

Introdução
O projeto de Deus para o casamento é de uma família harmoniosa e feliz. A Bíblia descreve a forma maravilhosa a felicidade da família quando está concentra-se nos princípios e ensinamentos divinos.

1. Mulher: videira frutífera.
No salmo 128, a mulher é comparada à videira, que produz uva, origem da fabricação do vinho, símbolo da alegria, alegoria de uma mulher feliz no seu lar. Assim como uma vinha produz muitos frutos, a mulher que teme ao Senhor frutificará e dará muitos frutos.

1.1 . A polivalência da mulher.
A mulher é considerada polivalente, pois consegue realizar muitas tarefas ao mesmo tempo. É o exemplo de mulher guerreira que mesmo tendo filhos para cuidar e casa para zelar, não abre mão de ajudar no orçamento familiar. A mulher sábia olha pelo governo da sua casa e não come o pão da preguiça (Pv 31.27). Ela cuida dos filhos à roda da sua mesa (Sl 128.3). A mulher que teme ao Senhor administra muito bem a sua casa e educa os seus filhos com brilhantismo, ao ponto de ser chamada bem-aventurada.

Explique para os alunos que, no Salmo 128, a mulher é comparada à videira frutífera, um arbusto que é fonte de alimento, fonte de nutrientes e fonte de renda. Comente com eles que a videira simbolicamente era empregada como prosperidade e paz entre os antigos hebreus, mas simbolizavam particularmente o povo escolhido, um símbolo da frutificação. Ressalte para eles que o vinho era um importante item da dieta normal dos hebreus, suprindo-lhes o ferro e outros minerais essenciais à alimentação. Era também a alegria dos pobres que colhiam as respingas para o seu sustento.
 
1.2. Comer do trabalho das suas mãos.
O homem que teme ao Senhor não é preguiçoso. Não lhe falta serviço e come o pão do suor do seu rosto (Gn 3.19). Da mesma forma, a mulher que teme ao Senhor busca lã e linho e trabalha com mãos hábeis (Pv 31.13). Ela estende as mãos ao fuso e as palmas das sua mãos pegam na roca (Pv 31.19). Aquele (e aquela) que é justo e teme ao Senhor não precisa arriscar a sorte em jogos e loterias, porque sabe e crê que o Senhor cuida e supre as suas necessidades. O Eterno também cuida de sua descendência (Sl 37.25).

Destaque para os alunos que a vida piedosa é proveitosa também aqui na Terra (1Tm 4.8)), tanto no trabalho, como no lar, e na coletividade nacional. Reforce para eles que o trabalho, tanto do homem quanto da mulher, prospera quando feito no temos de Deus (Sl 127.1-2), pois o esforço humano dissipa-se sem a orientação divina. Comente também com eles que a mulher frutífera não entrega a sua casa a terceiros, ainda que tenha empregados. É ela que administra, juntamente com seu marido, e não deixa ninguém mandar na sua casa.

1.3. A felicidade de temer ao Senhor.
A felicidade do homem e da mulher que teme ao Senhor é incomparável. Eles irão bem porque têm promessa e também confiam no Deus Todo Poderoso. Eles sabem que as provas e tribulações são passageiras. A luta vem e passa e eles não desanimam. Felicidade não é ausência de conflitos, mas a habilidade em lidar com eles. Ao compreendermos o significado da vida em família e buscar os ensinamentos da Palavra de Deus para aplicação no nosso dia a dia, teremos a resolução dos nossos problemas, as dúvidas serão dirimidas e abriremos espaço para que possamos viver bem e começarmos a gozar da felicidade dessa promessa descrita no Salmo 128.

Comente com os alunos que o salmista chama de bem-aventurado, isto é, muito feliz, o homem que teme ao Senhor e anda nos Seus caminhos. Para esses, o Eterno Deus tem reservado bênçãos indescritíveis. Destaque para eles que o segredo das bênçãos na vida do cristão é justamente o resultado de se reconhecer que só o Senhor é Deus e que só Ele merece toda glória, toda exaltação e toda adoração. Diga para os alunos que possuem cônjuge descrente ou afastado que eles precisam de muita sabedoria para lidar com a situação. Fale mais do seu cônjuge a Deus do que Deus ao seu cônjuge (1Pe 3.1-2).

2. Filhos: plantas de oliveira.
A palavra de Deus é muito clara quanto a colocar os filhos á roda da tua mesa (Sl 128.3). Significa que os pais não podem abrir mão da educação e dos ensinamentos da Palavra de Deus. No Salmo 128, os filhos são comparados a oliveira, que produz azeite, o símbolo de fertilidade.

2.1. Os filhos são herança do Senhor.
Os filhos são presentes de Deus (Sl 127.3). São tesouros muito valiosos concedidos ao casal como fruto do seu amor. Os filhos são mais valiosos do que bens materiais e deixa-los em tempo integral nas creches não é o ideal. Infelizmente, nos dias de hoje, na fase em que a criança mais precisa dos pais só os veem e encontram nos finais de semana. É importante que cada casal faça uma reflexão e um estudo minucioso para tentar equacionar esta alarmante situação. Vale ressaltar que cada caso é um caso.

Reforce para os alunos que a família deve se reunir para tomar as refeições na mesa e não no sofá nem na frente da televisão. Comente com eles que, se possível, devem desligar os telefones e os computadores. As refeições em família são momentos sagrados, são como banquetes de alegria.

2.2. A educação cristã começa dentro de casa.
Os pais receberam a solene incumbência de repassar aos filhos os mandamentos e as leis do Senhor. É algo intransferível e pessoal dos pais, sempre com o apoio da igreja (Dt 6.6-7). Os pais devem ensinar os filhos a terem prazer na Lei do Senhor e a meditar nela continuamente (Sl 1.2); a sentir gosto pela Escola Bíblica Dominical e pelo ensino da Palavra de Deus e a sentir alegria em frequentar a casa de Deus, a igreja (Sl 122.1). Instruir o menino no caminho em que deve andar significa que os pais deverão estar juntos com os filhos e não apenas mostrar o caminho (Pv 22.6). Para que a Palavra de Deus esteja na lembrança de seus filhos amanhã, você tem que ensinar na vida deles hoje.

Comente com os alunos que a família feliz traz paz para a nação. Quando a família vai bem, a Igreja vai bem, a sociedade vai bem e a nação recebe benefícios desta família bem estruturada. Quando a família não tem problemas, os governos não precisam se preocupar, diminui consideravelmente as crianças jogadas na rua, a marginalidade e a bandidagem são reduzidas. Ressalte para os alunos que a educação desde o berço faz muito bem à nação.

2.3. O exemplo cristão dos pais faz a diferença.
Os filhos tendem a copiar os pais em quase todas as áreas da vida, porque estes são espelhos para os filhos. Eles tendem a copiá-los nas suas profissões, nas suas atitudes, nas suas vestimentas, no modo de referir à casa de Deus e aos ungidos do Senhor. É importante lembrar que também estão de olho no modo como os pais desempenham o ministério eclesiástico e como levam as sua vidas espirituais. Tome como exemplo a decisão de Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Os filhos podem até fechar os ouvidos para os conselhos, mas abrem os olhos para o exemplo. A maior educação que se pode dar a um filho é um exemplo digno de vida.

Esclareça para os alunos que os filhos são comparados como plantas de oliveira, uma das mais valiosas árvores dos hebreus antigos. Comente com eles que o povo oriental reputava a oliveira como símbolo de beleza, força, bênção  divina, prosperidade, virilidade e frutificação. Informe para eles que a oliveira chega a desenvolver até sete metros de altura com troncos contorcidos e numerosos galhos. Se for cortada, novos ramos e saem das raízes. A oliveira era fonte de alimento, azeitonas, azeite, fonte de renda, fonte de descanso pelas suas sombras, fonte de meditação, fonte de ajuda aos pobres, fonte de madeira, onde várias coisas eram esculpidas, principalmente para o templo de Salomão. Destaque para eles que a oliveira era realmente digna de ser chamada rainha das árvores.

3. Netos herança do Senhor.
O homem que teme ao Senhor tem a promessa de vida longa, isto é, a longevidade de dias e a recompensa de ver os frutos dos frutos, que representam mais uma corda do coração: os netos.

3.1. Ver os netos, não cria-los.
Os netos são bênçãos de Deus na nossa vida. É extremamente maravilhoso comtemplar a nossa posteridade com os nossos olhos. É uma alegria indescritível a chegada dos netos. A impressão que temos é que supera o amor que temos pelos filhos. No entanto, hoje estamos vivendo uma inversão de valores, pois avós estão criando os netos. A palavra de Deus é bem clara sobre o assunto. Devemos ver os netos com os próprios olhos, visita-los, brincar com eles, cuidar por um período, mas não tomar a responsabilidade de educa-los e cria-los, pois isso é tarefa dos pais. Sabemos que existem exceções, mas não vamos entrar neste mérito, porque cada caso é um caso.
Merece ser especialmente destacado para os alunos que alguns acontecimentos na vida do casal podem levar os avós a ter que criar os netos, mas estas exceções deverão estar concentradas na morte dos pais, na incapacidade psíquica ou mental dos pais, numa separação em que haja prejuízo para a criança ou quando a criança corre riscos na tutela de madrasta ou padrasto. Reforce para eles que não pode ser uma regra, mas algo pontual.

3.2. Viver para ver os filhos dos teus filhos.
Viver para ver os filhos de teus filhos quer dizer viver mais sobre a face da Terra (Sl 128.6). É notório que quando os netos chegam, a nossa idade está começando a ficar avançada (Gn 48.8-22; Jó 42.16-17). Significa que ver os filhos dos filhos é cumprimento da promessa de honrar aos pais (Ef 6.1-2). Assim como os pais têm a responsabilidade de guiar os filhos nos caminhos do Senhor, os filhos têm a obrigação de obedecer aos seus pais no Senhor.

Comente com os alunos que muitos homens e mulheres perdem o rumo procurando soluções em todas as partes, esquecendo-se da Palavra de Deus. Com essa atitude não enxergam a solução que está bem perto de todos nós. Ressalte para eles que, no entanto, basta recorrer à Palavra de Deus, a qual nos ensina como resolver os problemas e receber a benção de Deus e a á felicidade tanto para o nosso casamento quanto para a nossa vida em família.

3.3. A bondade de Deus e a distribuição de bênçãos.
Ao ver Manassés e Efraim, os filhos de José, o patriarca Jacó regozijou-se grandemente com a extrema bondade de Deus (Gn 48.11), pois é o Eterno Deus que nos proporciona a maravilhosa oportunidade de ver os filhos dos nossos filhos (Sl 128.6), Se observarmos atentamente o capítulo 48 de Gênesis, veremos Jacó mencionar que as bênçãos do Senhor tinham superado todas as suas expectativas (Gn 48.9, 11). Quão feliz é o homem cujo coração transborda de gratidão a Deus por Sua infinita bondade. É importante compreender que ver os filhos dos filhos também é uma oportunidade de abençoar a nossa descendência (Gn 48.16). A graça de Deus não segue a linha da natureza humana. Deus não age segundo as nossas expectativas. O Senhor é soberano e todas as Suas bênçãos são distribuídas conforme a Sua vontade. O patriarca Jacó entendeu muito bem estas coisas e tratou de abençoar a sua descendência.

Comente com os alunos que tudo começa com o temor ao Senhor, pois fora disso não há esperança. A Palavra de Deus nos afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9.10). O homem e a mulher que desejam ver as bênçãos do Senhor sobre as suas vidas necessitam temer e honrar ao Deus Todo-Poderoso. Reforce para eles que nossos filhos e netos precisam ver em nós homens e mulheres que temem a Deus, Aquele que é fiel e poderoso para nos honrar e nos conceder Sua infinita misericórdia e maravilhosa bondade, que se estende de geração em geração (Sl 100.5).

Conclusão.
Enquanto não atentarmos para a Palavra de Deus concernente ao casamento e à família, não teremos a felicidade tão almejada. Não adianta pedir conselhos, participar de encontros de casais, simpósios, seminários, palestras, chás e outros, se não colocarmos em prática os Seus ensinamentos.

Questionário.
1. Qual a promessa para o homem que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos?
R: A felicidade no lar (Sl 128.1-6).

2. Onde começa a educação cristã dos filhos?
R: Dentro de casa (Dt 6.6-7).

3. O que os filhos representam?
R: A herança do Senhor (Sl 128.3).

4. Qual a árvore que a mulher é comparada?
R: A videira (Sl 128.3).

5. A que árvore os filhos são comparados?
R: São comparados à oliveira (Sl 128.3).

Fonte: Revista Jovens e Adultos, professor, 1º trimestre de 2016, ano 26, Nº 98, Casamento e Família.

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