Lição 5 A JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
31
de janeiro de 2016
Texto
do dia
Romanos 3.32
"[...] isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para
todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença".
Síntese
Abraão foi a figura didática adequada para a explicação paulina da
justificação pela fé, pois foi justificado antes da circuncisão e da lei, sem
obras meritórias, mas somente pela fé.
Agenda de leitura
SEGUNDA - Rm 3.21 Somos justificados pela fé
TERÇA - Gl 1.6,9 Alguns dos gálatas depois de justificados, foram tentados a retroceder
QUARTA - Rm 4.1-8 A justificação de Abraão foi um presente de Deus
QUINTA - Rm 4.9-16 Abraão foi justificado antes da circuncisão e da lei
SEXTA - Hb 11.18 Abraão acreditava que Deus poderia ressuscitar Isaque
SÁBADO - Gn 12.1-9 A justificação de Abraão foi um protótipo da fé
cristã
Objetivos
APRESENTAR a doutrina da justificação pela
fé;
CONSCIENTIZAR da insuficiência da lei para a justificação;
EXPLICAR porquê Paulo utilizou a figura
de Abraão para esclarecer a doutrina da justificação pela fé
Interação
Chegamos ao ponto central da Epístola aos Romanos, o momento em que
Paulo cuidadosamente preparou para apresentar a grande novidade, a revelação da
verdadeira justiça de Deus, que se constitui na doutrina da justificação pela
fé, já indicada em Romanos 1.17. Até este momento, Paulo teve o cuidado para
demonstrar que o judeu e o gentio estavam em situação de igualdade, que todos
pecaram e destituídos estavam da glória de Deus. Ele conscientizou seus
destinatários da dependência de uma alternativa para salvação, de outra forma,
estariam condenados. No auge da expectativa, apresenta a solução, a salvação
somente é possível por meio do sacrifício de Cristo, pois os sacrifícios do
Antigo Testamento foram transitórios e somente encobriam os pecados. Qual o
preço então? Paulo afirma que o ser humano precisa apenas ter fé e aceitar o
pagamento de sua dívida por Cristo. Para comprovar aos judeu-cristãos ou
cristãos judaizantes, utiliza o maior argumento deles, a figura de Abraão. Ele
era utilizado pelos judeus como modelo da justificação pelas obras, mas, com
base em Gênesis 15.6, Paulo demonstra que Abraão não foi justificado pelas
obras, mas pela fé, antes da circuncisão e da lei. Com isso, o apresenta como
pai de todo aquele que crê como ele, no Deus do impossível e com poder para
ressuscitar (Hb 11.18). O capítulo 4 é uma obra prima do apóstolo.
Orientação Pedagógica
Sugerimos a simulação de um júri. Para isso, você precisará dedicar
pelo menos uns 25 minutos de sua aula. Os alunos devem ler a parábola do
fariseu e do publicano que se encontra em Lucas 18.9-14. Divida a turma em dois
grupos, um grupo para defender os argumentos do fariseu e o outro para defender
os argumentos do publicano. Dê uns 5 minutos para os grupos se organizarem e
definirem um representante de cada grupo para defender (advogado) seu
personagem escolhido (fariseu ou publicano) diante do juiz, que será você
professor(a). Dê oportunidade para que cada um argumentar e depois
contra-argumentar. No final, dê o veredito final, conforme registrado em Lucas
18.9-14. Aproveite para explorar os conceitos da doutrina da justificação pela
fé.
Texto bíblico
Romanos 3.21-31
21. Mas, agora, se manifestou,
sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
22. isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e
sobre todos os que creem; porque não há diferença.
23. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus,
24. sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que
há em Cristo Jesus,
25. ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para
demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a
paciência de Deus;
26. para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele
seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
27. Onde está, logo, a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras?
Não! Mas pela lei da fé.
28. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras
da lei.
29. É, porventura, Deus somente dos judeus? E não o é também dos
gentios? Também dos gentios, certamente.
30. Se Deus é um só, que justifica, pela fé, a circuncisão e, por meio
da fé, a incircuncisão,
31. anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes,
estabelecemos a lei.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, iremos estudar a doutrina da justifacação pela fé, que foi
o grande fundamento teológico utilizado por Lutero na Reforma Protestante.
Paulo vai esclarecer o que ele já havia indicado no primeiro capítulo (Rm
1.17).
I - A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (Rm
3.21-26)
1. O que é a doutrina da justificação pela fé? A doutrina da justificação pela fé é o cerne da
teologia paulina, utilizada especialmente quando em confronto direto com o
ensino judaico ou dos judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a
graça de Deus quando cumpre a vontade divina por meio da lei judaica. Paulo
contra-argumenta que basta ao ser humano ter fé na eficácia do sacrifício de
Cristo na cruz para Deus o declarar justo. Os gálatas são chamados à atenção
por Paulo por desprezar este sacrifício e misturar a justificação com a
santificação, confiando nas obras de justiça (Gl 1.6,9), o que Paulo chama de
"outro evangelho". Martinho Lutero quando traduziu Romanos 3.28,
acrescentou "somente" para dar ênfase, ficando assim o texto:
"[...] pela fé somente". Do ponto de vista linguístico, Lutero tinha
razão de traduzir assim, pois apesar de o fato das palavras "somente"
e "só" terem sido omitidas, esse é realmente o sentido do texto.
2. O aspecto forense da doutrina da justificação pela
fé. O termo forense está relacionado ao sistema e
práticas judiciais. Neste caso, tem a ver com o conceito da declaração judicial
divina. Para facilitar o entendimento, vamos ilustrar a figura do supremo
tribunal de Deus. Neste tribunal, toda a humanidade tem uma dívida impagável.
Entretanto, Cristo por meio de sua morte na cruz deposita no "Banco do
Céu" o valor suficiente para saldar a dívida de toda a humanidade. Desse
modo, individualmente, quem reconhece o depósito efetuado por Cristo, pela fé,
requisita a Deus, o Supremo Juiz, a absolvição pelos pecados (dívida)
cometidos, indicando para pagamento o depósito feito por Jesus. O juiz divino,
ciente do depósito realizado, credita na conta do réu (Gn 15.6) e o declara
justo. Assim, aquele(a) que inicialmente estava condenado(a) pela ira de Deus,
com a justificação, passa a ter a sentença divina retirada, reconciliado com
Deus gratuitamente, em Cristo.
3. Jesus e a doutrina da justificação pela fé. A doutrina da justificação pela fé está presente na
mensagem propagada por Jesus, como pode ser constatada em diversas parábolas e
também no seu próprio estilo de vida. Paulo apresenta uma compreensão da
mensagem de Jesus maior do que qualquer outro autor do Novo Testamento. Um
ensinamento tão crucial como a doutrina da justificação não poderia estar
ausente nos ensinamentos do "Mestre dos mestres", o Senhor Jesus
Cristo. Os conceitos permeavam toda sua pregação do evangelho. Um dos exemplos
clássicos é o relato do encontro de Jesus com o ladrão que estava ao seu lado
na cruz. Por meio de sua fé em Cristo, o ladrão recebeu a promessa de que
estaria com Ele no paraíso (Lc 23.43), sem exigir nenhum sacramento, obra ou
ritual para que alcançasse a justificação. Outro exemplo é a parábola do
fariseu e do samaritano (Lc 18.9-14), que será analisada no tópico seguinte.
Pense
A doutrina da justificação pela fé foi o princípio fundamental da
Reforma.
Ponto Importante
Apesar de Jesus não falar especificamente ou de forma sistematizada
sobre a doutrina da justificação pela fé, seus conceitos permeiam seus ensinos
e modo de vida.
II - A INSUFICIÊNCIA DA LEI PARA A JUSTIFICAÇÃO (Rm 3.27-31; Lc
18.9-14)
1. A justiça do homem é como trapo de imundícia (vv.27-30). Como poderia um pecador, um ser humano
decaído e miserável, sobreviver diante do tribunal de um Deus absolutamente
santo e justo? A justiça inerente do homem é insuficiente para a justificação,
considerada como trapos de imundícia (Is 64.6; Fp 3.8,9), sendo necessária uma
justiça superior que está fora do homem e que lhe seja atribuída. A essência da
justificação é de que o homem é perdoado com justiça, entretanto, é preciso
entender que tal justiça alcançada por Cristo por sua perfeita obediência e o
sacrifício de si mesmo, sendo posteriormente atribuída ao crente. Essa
justificação traz como efeito o perdão, a paz com Deus e a certeza da salvação.
As boas obras não são consideradas como causa, mas como consequências da
justificação. Antes da justificação, Deus é um juiz irado que mantém a
condenação da lei, mas após a justificação inocenta e trata o pecador como
filho.
2. A parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.9-14). Os fariseus observavam os mais
rigorosos padrões legalistas com jejuns, orações, esmolas e outros rituais que
excediam as leis cerimoniais mosaicas. Jesus apresenta por meio da parábola
algo que chocou seus ouvintes: colocar um cobrador de impostos, considerado,
traidor pelos judeus, em melhor posição, quanto à justificação, do que um
fariseu. A lição de Jesus é clara: O publicano reconhecia que sua dívida era
muito alta e não tinha condições de pagá-la, a única coisa que poderia fazer
era rogar pela misericórdia de Deus. Não recorreu a obras que havia realizado,
nem ofereceu fazer nada, simplesmente rogou que Deus fizesse por ele o que ele
próprio não podia fazer, somente baseado na fé e misericórdia divinas. Por
outro lado, o fariseu demonstrou arrogância, confiando que os jejuns
realizados, dízimos e outras obras consideradas justas, o tornariam aceito por
Deus. Uma cobrança de retribuição. Porém Jesus afirma que dos dois, somente o
publicano foi justificado.
3. A justificação pela fé e a santificação (v. 31). O apóstolo tem o cuidado para não ser
entendido como um libertino, sem regras e disciplina. A justificação pela fé
não significa que uma vez justificado, o crente pode fazer o que bem entender.
Precisa-se tomar cuidado com algumas afirmações teológicas, como por exemplo, a
que ensina que "uma vez salvo, salvo para sempre". A justificação,
como já vimos, é imediata, instantânea. No entanto, uma vez justificado, o
crente deve manter sua vida de comunhão com Deus e desenvolver a santificação,
que é progressiva. Alguns críticos da Bíblia afirmam que Paulo contradiz Tiago,
porque este assegura que a fé é comprovada pelas obras. Isto é um equívoco,
pois eles tratam de momentos diferentes da salvação. Paulo fala da
justificação, que é mediante a fé e
acontece instantaneamente na conversão (ato estático), enquanto Tiago fala da
santificação que vai sendo desenvolvida após a conversão (processo contínuo).
Pense
Jovem, já pensou em quão grandiosa é a misericórdia de Deus e quão
infinito é seu amor, a ponto de dar seu único filho para morrer e pagar o preço
pela dívida que era sua?
Ponto Importante
Não se pode confundir justificação com santificação.
III - ABRAÃO COMO EXEMPLO DA JUSTIFICAÇÃO
PELA FÉ (Rm 4.1-25)
1. A justificação de Abraão não foi por obras
meritórias (vv. 1-8). Paulo não evita o
campo escolhido pelos seus adversários, mas refreia os judeus que se gloriavam
por serem filhos de Abraão. Ele cita Gênesis 15.6 por fazer parte da Escritura
hebraica, totalmente aceita pelos judeus, para demonstrar que Abraão foi
justificado, pela fé e não por qualquer obra efetuada. Paulo passa a trabalhar
com o significado de "creditar" usado pela primeira vez na epístola
para demonstrar que Abraão foi justificado não porque tinha crédito com Deus,
mas porque a fé demonstrada de que Deus pode justificar o ímpio gratuitamente
foi creditada em sua conta, o suficiente para sua justificação. Para reforçar o
argumento, Paulo utiliza também a figura de Davi, citando o Salmos 32.1,2
Portanto, a justificação vem a nós
gratuitamente como um presente.
2. A justificação de Abraão não foi por meio da
circuncisão (vv. 9-16). Um dos argumentos
mais fortes utilizados pela epístola aos Romanos é da paternidade de Abraão de
todos aqueles que creem, desenvolvido em Romanos 4.9-12. O período em que
Abraão foi declarado justo pela sua fé na palavra de Deus, conforme descrito em
Gênesis 15.6, correspondia a uma época bem anterior à sua circuncisão. Se a fé
e a justificação de Abraão ocorrem antes da circuncisão, ele também é pai dos
gentios, que creem independentes de circuncisão. Os versículos 13 a 16 trazem
um novo elemento, a antítese entre a lei e a promessa. Esclarece que a lei
mosaica foi estabelecida depois da promessa e justificação de Abraão pela fé
(430 anos depois). Portanto, não influenciou na justificação. Dessa forma,
Abraão foi justificado antes da circuncisão e do estabelecimento da Lei, por
não serem requisitos necessários para a justificação.
Pense
Abraão demonstrou uma fé ainda maior, pois creu na ressurreição de seu
filho (Hb 11.18), mesmo antes de haver qualquer menção de ressureição na
Bíblia.
Ponto Importante
Se tivesse alguém que pudesse ser justificado por obras, Abraão o
seria, com toda certeza. Mas o apóstolo contrapõe a justificação pelas obras
citando o livro de Gênesis 15.6 que afirma ter sido Abraão justificado pela fé,
e não pelas obras.
A justificação pela fé não significa que uma vez justificado, o crente
pode fazer
o que bem entender.
Caro professor, "Deus nos ordena que ensinemos os jovens. Os jovens de hoje são
os líderes de amanhã. Eles estabelecem metas, fazem escolhas e vivem a vida
levando em conta suas decisões. O ministério de ensino de jovens deve ser
excelente.
Os jovens encontram-se numa encruzilhada. As pessoas que estão em
contato com as crianças de hoje têm a sensação agourenta de uma crise acelerada
e problemática. Algo deve ser feito. Há uma urgência sobre o ministério da mocidade, e aqueles que a
consideram de baixa prioridade.
Ensinar os jovens é importante para a nossa igreja, por causa do
período em que se encontram na vida. Decisões cruciais são tomadas à medida que
passam para a maioridade. Nós os ensinamos, não apenas para ampará-los como
jovens, mas também para ajudá-los a se tornar líderes adultos.
Procuramos formar neles as qualidades e características da maioridade
cristã. Nosso mais profundo desejo é que o andar cristão dos jovens torne-se um
estilo de vida, no conhecimento da Palavra de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador.
Os jovens procuram respostas, e, na maioria das vezes, seguem seus
líderes" (GANGEL, Kenneth O; HENDRICKS, Howard, G. Manual de Ensino para o Educador Cristão.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 149).
SUBSÍDIO
"Por Jesus Cristo, somos libertos da antiga lei, para andarmos 'em
novidade de vida' (Rm 6.4; veja também Jr 31.31-34). O que quer isso dizer? Que
por estarmos livres da Lei, podemos viver como bem quisermos? Certamente que
não! Significa que agora o Espírito de Cristo em nós habita e que a nossa nova
natureza da parte de Deus está no controle. Esta nova natureza nada tem a ver
com a satisfação de desejos maus ou egoístas; seu propósito e prazer é obedecer
e agradar a Deus. A nova natureza possibilita ao crente obedecer a Deus e viver
uma vida que agrada ao Senhor. [...]. Quanto mais o crente viver e andar
segundo o Espírito, e tendo a Palavra de Deus como a sua regra de fé e modo de
proceder, ele viverá vitoriosamente neste mundo, vitória esta sobre os
adversários de nossa alma, a saber: o pecado, o mundo, nós mesmos (a carne) e o
Diabo e seus poderes (veja Gl 5.16-18,25; Rm 8.1-16). [...] Resumamos o que
isto significa: 1) A pessoa que é salva pela fé em Jesus Cristo e assim
permanece já não está sob o jugo da lei do Antigo Testamento; 2) A partir de
sua conversão a Cristo, o Espírito Santo passa a habitar no crente e lhe
comunica uma nova natureza espiritual; 3) Enquanto o crente entrega
incondicionalmente o controle de sua vida ao Espírito Santo, ele vive uma vida
cristã vitoriosa sobre o pecado, o mundo, o Diabo e o 'eu'; 4) O que determina
a conduta do crente doravante é o controle do Espírito sobre sua vida, à medida
que ele o permite. Em Cristo, o crente, como nova criatura espiritual, não está
mais sob o domínio da Lei, nem da velha natureza e suas inclinações"
(GILBERTO, Antônio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do
crente. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 148).
ESTANTE DO PROFESSOR
GILBERTO, Antônio. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida
do crente.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
CONCLUSÃO
Aprendemos que a justificação pela fé é uma doutrina bíblica que
acertadamente exclui a necessidade de obras meritórias para a salvação do ser
humano, porém não abre possibilidade para o antinomismo e precede a
santificação.
Hora da revisão.
Conceitue a da doutrina da justificação pela fé.
A doutrina da justificação pela fé é o cerne da
teologia paulina, utilizada especialmente quando em confronto direto com o
ensino judaico ou dos judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a
graça de Deus quando cumpre a vontade divina por meio da lei judaica.
De acordo com a lição, qual é a situação final da pessoa que está
condenado pela ira de Deus e reconhece o sacrifício vicário de Cristo e
requisita sua justificação ao Supremo Juiz?
Aquele(a) que inicialmente estava condenado(a) pela
ira de Deus, com a justificação é retirada a sentença divina (declarado justo),
reconciliado com Deus gratuitamente, em Cristo.
Cite uma parábola de Jesus que demonstra que a lei e as obras são
insuficientes para a justificação diante de Deus.
A parábola do fariseu e do samaritano (Lc 18.9-14).
Explique qual a diferença entre a justificação e a santificação (Paulo
x Tiago).
A justificação se dá mediante a fé e acontece instantaneamente
na conversão (ato estático), enquanto a santificação que vai sendo desenvolvida
após a conversão (processo contínuo).
Por que Paulo utilizou a figura de Abraão para exemplificar a doutrina
da justificação pela fé?
Porque o exemplo de Abraão demonstra que ele foi
justificado antes da circuncisão e da lei, e sua fé constitui um protótipo da
fé cristã, por crer incondicionalmente em Deus e no seu poder de ressuscitar.
Fonte:
CPAD, Revista, Lições Bíblicas Jovens, Justiça e Graça, professor, 1º trimestre
2016.
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