A Providência Divina na
Fidelidade Humana
TEXTO ÁUREO
Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é
que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó
rei" (Dn 3.17).
VERDADE PRÁTICA
Se formos fiéis, a providência divina jamais faltará.
HINOS SUGERIDOS 178, 244, 296
LEITURA
DIÁRIA
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Segunda - Sl 34.17 Deus ouve quando
clamamos
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S
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Terça - Sl 68.10 A bondade de Deus
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T
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Quarta - Fp 2.8-11 Jesus, nome sobre todo
o nome
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Q
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Quinta - Sl 50.15 Deus nos livra do mal
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Q
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Sexta - Sl 59.16 O Senhor nos protege na angústia
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S
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Sábado - Mt 6.13 Pertencem a Deus o
reino, o poder e a glória
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S
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Daniel 3.1-7,14
INTERAÇÃO
Você já foi
desafiado em sua fé? Deus permite que situações adversas nos sobre- venham
para provar a nossa fidelidade. Os amigos de Daniel foram provados por uma
fornalha ardente, todavia eles se mantiveram fiéis e Deus os livrou da
maldade dos homens. A fé que nos faz não recuar, não temer e permanecer
firmes diante dos males da vida. Os amigos de Daniel não concordaram em se
dobrar diante de uma estátua e desobedeceram a uma lei que ia contra os
princípios divinos. Diante de leis injustas (como a que legaliza o aborto), a
quem obedecer, a Deus ou ao homem? Obedecer a Deus é sempre a melhor
alternativa, mesmo que nos leve até a fornalha ardente. Hananias, Misael e
Azarias não se intimidaram diante da afronta de Nabucodonosor, pois aqueles
que confiam suas vidas a Deus não tem medo da morte ou do que o homem possa
fazer. Que tenhamos a mesma fé dos amigos de Daniel para enfrentar as
tribulações desta vida.
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Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar a tentativa de Nabucodonosor de instituir uma
religião mundial.
Conscientizar-se de que não podemos
aceitar a idolatria.
Compreender a fidelidade dos amigos de Daniel ante a
fornalha ardente
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor,
para concluir o tópico três da lição faça a seguinte indagação: "Quem
era o quarto homem na fornalha?" Incentive a participação dos alunos. Em
seguida leia Daniel 3.25 e explique
que, segundo os teólogos, o quarto homem pode ter sido um anjo ou uma
manifestação pré-encarnada do próprio Jesus. Porém, o mais importante é que
Deus livrou o seu servo e que Jesus, o Filho de Deus, prometeu estar ao nosso lado durante a
nossa caminhada (Mt 28.20).
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A história narrada no capítulo três
ocorreu possivelmente no final do reinado de Nabucodonosor. O texto é mais uma
prova de que vale a pena ser fiel a Deus até mesmo quando somos
desafiados em nossa fé. Nabucodonosor já havia se esquecido da manifestação do
poder de Deus na revelação dos seus sonhos (Dn 2.1-49).
Tornou-se um déspota que exigia dos seus súditos um servilismo irracional. No
meio da multidão dos súditos, porém,
estavam os três jovens hebreus, fiéis ao Deus de Israel, do qual não
transigiram de modo algum.
1. A grande estátua. Embriagado pelo poder
e pelo fulgor de sua própria glória, o rei caldeu chegou ao ápice da presunção,
não se contentando em ser apenas "a cabeça de ouro" da grande estátua
do seu "primeiro" sonho (Dn 2.36-45).
Nabucodonosor perdeu o bom senso e construiu uma enorme estátua de ouro maciço
(Dn 3.1). Também ordenou que os
representantes das nações, súditos seus, se ajoelhassem e adorassem a estátua
que o representava.
A grande estátua de Nabucodonosor remete-nos
a uma outra estátua que será erguida pelo último império mundial gentílico,
profetizado como o reino do Anticristo que aparecerá no "tempo do
fim" (Ap 13.14,15).
2.
A diferença entre as estátuas. É
necessário destacar a diferença entre a estátua do capítulo
dois e a do capítulo três
de Daniel. Enquanto a estátua do capítulo dois era simbólica e apareceu no
sonho de Nabucodonosor, a do capítulo três era literal, construída por ordem do
rei caldeu. A estátua erigida tinha a forma de um obelisco que revelava,
segundo se supõe, a intenção vaidosa de Nabucodonosor em autodeificar-se (cf. Dn 4.30).
A
inauguração da estátua de ouro. Com o coração engrandecido, Nabucodonosor
desejou ser adorado como deus (vv.1-5).
Não lhe bastou a revelação de que o único Deus verdadeiro triunfaria na
história (Dn 2.47). Ele preferiu
exaltar a si mesmo e aos seus deuses. O objetivo era escravizar todos os seus
súditos e obrigá-los a servirem as divindades caldeias. Ele queria uma religião
totalitária em que as pessoas obedecem não pela lealdade, mas pela força bruta
(vv.5,6).
SINOPSE DO TÓPICO
(1)
Ao construir a estátua e exigir que todos os
súditos se encurvassem diante dela, Nabucodonosor desejava instituir uma
religião oficial.
1. A ordem
do rei a todos os seus súditos (vv.4-7).
Nabucodonosor
teve duas motivações principais para construir a grande estátua (v. 1). Uma das motivações era exibir-se perante
os povos do mundo representados naquele evento. As dimensões e a magnitude da
estátua eram impressionantes: Aproximadamente 27 metros de altura por 6 de
largura. A soberba, arrogância e insolência do rei não tinham limites. A Bíblia
diz que "a soberba precede a ruína" (Pv
16.18). A segunda motivação de Nabucodonosor era o anelo de ser
adorado como divindade pelos seus súditos. Por isso, ele deu ordens para que
todos os oficiais do reino se reunissem a fim de adorarem a sua estátua (Dn 3.1-7).
2. A intenção do rei e o espírito do
Anticristo. A intenção de Nabucodonosor prenunciava o espírito do Anticristo, que
levantará a imagem da Besta para ser adorada no tempo do fim (Mt 4.8-10; Ap
13.11-17). A intenção do rei era impor a religião diabólica de sua imagem
para dominar o mundo, não só nos campos material e político, mas também no
espiritual.
3. Coragem para não fazer concessões à idolatria (Dn
3.12). Os três jovens hebreus estavam naquele local por força da ordem do rei.
Todos os grandes nomes do país, os chefes de governos, os sátrapas, os
governadores das províncias, os sábios, os sacerdotes dos vários cultos pagãos,
todos estavam lá. A ordem era que quando a música fosse tocada todos deveriam
ajoelhar-se e adorar a estátua do rei. Quem não obedecesse seria lançado na
fornalha de fogo ardente. Como sabemos, os três jovens hebreus preferiram
morrer queimados a negar .
SINOPSE DO TÓPICO
(2)
A fé dos amigos de Daniel permitiu que eles
não fizessem concessões à idolatria.
1. Os
jovens hebreus foram acusados e
denunciados (vv.8-12). O rei foi informado da
desobediência dos judeus. Ele ficou enfurecido e mandou que eles fossem
trazidos à sua presença. Os jovens hebreus foram interrogados, mas mantiveram
sua fidelidade ao Deus de Israel. Eles não se intimidaram diante das ameaças,
porque sabiam que Deus poderia intervir naquela situação.
2. A resposta corajosa dos jovens hebreus (Dn 3.16-18). Aqueles jovens sabiam que a fidelidade a
Deus é algo inegociável. A lealdade desses jovens era mais que uma qualidade de
caráter. Era uma confiança inabalável em Deus. A resposta resultava também do
conhecimento que tinham do primeiro mandamento do Decálogo (Êx 20.3-5). Deus busca homens e mulheres que lhe
sejam fiéis mesmo quando ameaçados. Por isso, mesmo inquiridos pelo rei caldeu,
Hananias, Misael e Azarias não se intimidaram e mantiveram sua posição (Dn 3.16-18).
3. Reação à intimidação (Dn 3.16-18).
Ao perguntar-lhes: "Quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas
mãos? " (Dn 3.15), Nabucodonosor
afrontou os jovens em sua fé. Eles não
tiveram dúvida de que valia a pena permanecer fiéis ao Todo-
-Poderoso. Então, sem temor e com grande fé,
responderam ao rei: "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos
pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E,
se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a
estátua de ouro que levantaste" (Dn 3.17,18). Os três jovens não cederam às ameaças e
não ficaram livres da fornalha, pois Deus já os esperava ali. A companhia do
quarto homem visto pelo rei dentro da fornalha foi suficiente para que eles
saíssem ilesos e sem um único fio de cabelo queimado.
Esta resposta dos jovens hebreus confronta a
posição de muitos crentes de hoje. Quão facilmente cedemos e até negamos a fé,
fugindo do caminho da provação. Todavia, Deus conta com crentes fiéis que sejam
capazes de responder às ameaças sem temer.
Hananias, Misael e
Azarias mantiveram-se fiéis ao Senhor e foram libertos da fornalha.
A grande lição que aprendemos com esses três
jovens é que "eles confiaram suas vidas a Deus e não se preocuparam com as
consequências da fornalha". Mesmo que Deus não os impedissem de morrer
queimado eles não negariam a fé! Que tenhamos essa mesma fé para enfrentar as
tribulações da vida.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOI
Subsídio Bibliográfico
"Conspiração contra os hebreus (3.8-18)
Não deveria nos surpreender que os três hebreus, recentemente
promovidos a cargos de liderança política, despertassem uma certa inveja
entre os outros funcionários públicos. A ausência de Daniel da convocação
pode ser explicada pelo fato de estar cumprindo alguma tarefa especial para o
rei. Alguns homens caldeus, não a casta sacerdotal, mas cidadãos babilônicos,
tomaram as devidas precauções para que os três hebreus não escapassem. Quando
o rei ficou sabendo da atitude dos três hebreus, ficou furioso e convocou os
três imediatamente. Sem dar-lhes chance de se defenderem, deu-lhes mais uma
oportunidade de prestar adoração após o som especial da música. A recusa em
fazê-lo significaria a imediata execução do decreto irreversível - eles
seriam lançados dentro do fogo ardente; quem é o Deus que vos poderá livrar
das minhas mãos?, vociferou o rei.
O equilíbrio e a calma dos três servos do Deus
Altíssimo estavam em claro contraste com a fúria incontida do rei. A ousadia
da fé deles era equiparada à sua serenidade" (Comentário Bíblico Beacon. 1.
ed. Vol. 4. Rio de Janeiro: CPAD,
2006, p.510).
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular
de Profecia Bíblica. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013
Revista Ensinador
Cristão CPAD nº 60,
p.38.
EXERCÍCIOS
1. A estátua
construída pelo rei nos remete a qual outra estátua que será erguida?
R. A grande estátua de Nabucodonosor, remete-nos a uma outra estátua
que será erguida pelo último império mundial gentílico, profetizado como o
reino do Anticristo que aparecerá no "tempo do fim" (Ap 13.14,15).
2. Explique a diferença entre a estátua do capítulo dois e a do três.
R. A diferença entre a estátua do capítulo
dois e a do capítulo três
de Daniel era que enquanto a estátua do capítulo dois era simbólica e
apareceu no sonho de Nabucodonosor, a do capítulo
três era literal, construída por ordem do rei caldeu.
3. Qual era a verdadeira intenção do rei caldeu ao
construir a estátua?
R. Era o anelo de ser adorado como divindade pelos seus súditos.
4. O que aconteceria com aquele que não obedecesse
a ordem de adorar a estátua?
R. Quem não obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente.
5. Transcreva a resposta dos três jovens ao rei
quando foram intimidados por não se dobrarem diante da estátua.
R. "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode
livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se
não, fica sabendo, ó rei, que não
serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que
levantaste" (Dn 3.17,18).
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