segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Lição 4 – Ana, e o milagre da cura da esterilidade.

Lição 4 – Ana, e o milagre da cura da esterilidade.
26 de outubro de 2014.
Texto Áureo.
“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” Efésios 3.20

Verdade Aplicada
Deus tem sempre um meio de nos atrair para sua presença com a intenção de revelar-se de forma milagrosa e com projetos audaciosos que jamais pensamos em realizar.

Objetivos da lição
Ensinar sobre a necessidade de Ana e o projeto de Deus para sua vida e nação;
Falar acerca da entrega de Ana, e o que a conduziu a um voto tão audacioso;
Mostrar como Ana obteve respostas que lhe foram além da importância de ser mãe.

Glossário:
Chafurdar: atolar;
Esvair: enfraquecer, extinguir;
Deleitar: descansar.

Leituras Complementares
segunda-feira  Salmos 4.1-3
1 Ó Deus, defensor dos meus direitos, responde-me quando eu te chamar! Eu estava em dificuldade, mas tu me ajudaste. Tem misericórdia de mim e ouve a minha oração!
2  Homens poderosos, até quando vocês vão me insultar? Até quando amarão o que não tem valor e andarão atrás de falsidades?
3  Lembrem que o SENHOR Deus trata com cuidado especial aqueles que são fiéis a ele; o SENHOR me ouve quando eu o chamo.

terça-feira     Apocalipse 3.7
7—Ao anjo da igreja de Filadélfia escreva o seguinte: “Esta é a mensagem daquele que é santo e verdadeiro. Ele tem a chave que pertencia ao rei Davi; quando ele abre, ninguém fecha, e quando ele fecha, ninguém abre.

quarta-feira   Jeremias 33.3
3  E Deus continuou: —Jeremias, se você me chamar, eu responderei e lhe contarei coisas misteriosas e maravilhosas que você não conhece.

quinta-feira  Eclesiastes 3.4
4  Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar; tempo de chorar e tempo de dançar;

sexta-feira   Efésios 3.20
20  E agora, que a glória seja dada a Deus, o qual, por meio do seu poder que age em nós, pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos!

Sábado    1 Samuel 1.15
15  —Senhor, —respondeu ela—,eu não estou bêbada. Não bebi nem vinho nem cerveja. Estou desesperada e estava orando, contando a minha aflição ao SENHOR.


Textos de referência
1 Samuel 1.1
1 Houve um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu.
1 Samuel 1.2
2  E este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o nome da outra, Penina; Penina tinha filhos, porém Ana não tinha filhos.

1 Samuel 1.3
3  Subia, pois, este homem da sua cidade de ano em ano a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos, em Siló; e estavam ali os sacerdotes em Siló; e estavam ali os sacerdotes do SENHOR, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli.

1 Samuel 1.4
4  E sucedeu que, no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções do sacrifício a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas.

1 Samuel 1.5
5  Porém a Ana dava uma parte excelente, porquanto ele amava Ana; porém o SENHOR lhe tinha cerrado a madre.

Introdução
Deus atraiu Ana para si através de sua dor e sofrimento, Ele não somente mudou sua vida pessoal, mas alterou o curso da história dos judeus, que naqueles dias passavam por um declínio espiritual terrível, pois a nação vergonhosamente chafurdava no pecado e na corrupção.
1 Ana uma mulher atribulada.
Com suas próprias palavras Ana define o momento que está vivendo diante do sacerdote Eli: “...sou uma mulher atribulada de espírito [...] porém, tenho derramado a minha alma perante o Senhor” 1 Samuel 1.15. Da multidão de seus sofrimentos e de sua vergonha o Senhor planejava atraí-la para si e restaurar sua nação.
1.1  Ana, Penina, e Elcana
Ana era uma mulher judia piedosa, devota, que estava numa posição desagradável de ter que dividir o marido com outra esposa. A maioria dos comentaristas acredita que Ana era a primeira esposa de Elcana, mas devido sua esterilidade ele se casou com Penina para ter filhos. Alfred Edersheim escreveu: “a Lei de Moisés tolerava a poligamia, porém em nenhuma parte aprovava sua prática”. A poligamia era uma prática dos afortunados. Elcana era um homem bom, que amava sua mulher, e por ela oferecia porções especiais (1 Samuel 1.5-8). Ana era uma mulher triste, não somente por não ter filhos, mas porque todos os dias era afrontada por Penina, sua rival, que excessivamente a irritava (1 Samuel 1.6).

1.2. O Senhor lhe havia cerrado a madre
O texto deixa claro que foi o próprio Senhor quem fechou a madre de Ana, e quando Deus fecha algo é porque alguma lição espiritual deseja ensinar (1 Samuel 1.5; Apocalipse 3.7). Se Deus fechou é porque tinha um propósito a realizar, e Ana, a cada subida iria descortinar o grande projeto que o Senhor lhe havia destinado. Ana precisava de um filho, e Deus precisava de um sacerdote cuja voz profética fosse ativada. Embora parecesse que somente Ana precisava de algo; Deus não tinha uma sucessão sacerdotal e precisava de uma voz profética que fizesse o povo se voltar para as coisas sagradas. É das entranhas de uma mulher sofrida e humilhada que vai surgir o homem que Deus estava a procurar.

1.2  A lâmpada de Deus se apagava
“...E A palavra do senhor era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta (1 Samuel 3.1). Eis aqui um dos grandes motivos pelo qual o senhor resolveu trabalhar a vida de Ana. Era um tempo difícil, os filhos de Eli, Hofni e Finéias estavam se prostituindo no templo, usurpando a oferta de manjares, e por não repreender seus desaprovados filhos, o Senhor estava prestes a trazer juízo sobre toda a casa de Eli (1 Samuel 2.12-17;22-25). Quando a Bíblia fala que a lâmpada de deus estava se apagando, aponta para algo terrível, está claramente nos dizendo que a vida de Deus se esvaia do templo, a lâmpada de Deus fala de revelação, por isso, não havia visão manifesta, e um povo sem revelação é um povo sem amanhã (1 Samuel 3.3).

2      Ana entrega  ao Senhor seu bem precioso
Após muitos anos de subida e descida a Siló, Ana toma uma atitude intrigante, consagrar seu filho, que ainda não havia nascido ao Senhor. O que teria levado Ana a mudar de opinião, abrindo mão do filho que tanto desejava, e que era o motivo pelo qual vivia sendo molestada? Algo falou profundamente ao seu coração. Vejamos:
2.1  Ana consagra a Deus seu fruto mais desejado
Qual mulher que orando a Deus por um filho, após receber o milagre, o consagraria ao Senhor sabendo que não mais o teria de volta? Segundo os estudiosos rabinos, a busca incessante de Ana por um milagre durou vinte e cinco anos. Mas o que aconteceu com ela durante esse tempo para resolver deixa-lo no templo e consagrá-lo ao Senhor. Precisamos entender que tudo aquilo que se consagra não retorna mais para o dono, porque passa a ser propriedade exclusiva de Deus (1 Samuel 1.11; Levítico 27.28-29). Deus tinha um projeto e Ana tinha a chave em seu ventre. Deus usou a dor para atraí-la, e quando Ana entendeu o propósito divino, descobriu que mais importante que seu orgulho ferido por Penina, e a ansiedade de ser tornar mãe, era tornar-se mãe da história de seu próprio povo.
2.2  Nasce Samuel
O nascimento de Samuel não somente restabeleceu o sacerdócio e o profetismo em Israel, trouxe também o povo de volta ao Senhor.
Ele foi um profeta tão poderoso que nenhuma de suas palavras deixou de se cumprir (1 Samuel 3.19). Com o surgimento de Samuel Deus intenciona o estabelecimento da monarquia, e Samuel foi a peça chave para a consagração de Daví. O que deus planejou no ventre de Ana? Gerar um homem segundo o seu coração para ungir um rei também segundo o seu coração (1 Samuel 2.35; 13; 14). O que Deus não pode estar gerando em nossas vidas através de tudo o que temos passado? Será que Ele não nos atraiu também por uma causa nobre? Será que não seria hora de deixar de se importar com nossas Peninas e consagrar a Ele o melhor que temos?
2.3  Ana deixou de chorar para cantar
Foram vinte e cinco anos de busca incessante, e de revelações poderosas. Ao fim de sua provação, Ana cantou, e pôde finalmente abrir a boca e dizer: “O arco dos forte s foi quebrado,  e os que tropeçavam foram cingidos de força...até a estéril deus à luz sete filhos e a que tinha muitos filhos enfraqueceu. O Senhor é o que tira a vida e a dá ; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó. E desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes...” (1Samuel 2.4-8). Ana perseverou, jamais desistiu. Seu cântico expressa sua alegria, e a grandeza de um Deus que sabe honrar aqueles que se derramam diante dEle em oração (Jeremias 33.3).
3      As lições do inesperado
Ana foi atraída e atingida pela vontade de um Deus surpreendente, que a convenceu a se desfazer de seus sonhos para ofertar o que tinha de mais valor. Como recompensa ela se tornou mãe de mais três filhos e duas filhas (1 Samuel 2.21), a nação ganhou Samuel, e Deus tornou a reacender a chama do templo.
3.1  Voto cumprido é recompensa certa
Ana soube honrar ao Senhor. Estava convicta da decisão que deveria tomar e de como deveria renunciar. Ela não agiu como algumas pessoas que na hora da dor e da angústia firmam alianças com Deus, e quando obtém o desejado se esquecem de tudo o que lhe prometeram (Eclesiastes 5.4-5). Deus sempre nos recompensa acima das nossas expectativas, Ele sempre nos surpreende (Efésios 3.20). Quando Ana poderia pensar que seu sofrimento fazia parte de um plano que iria restabelecer o sacerdócio de uma nação, e que seu filho se tornaria profeta e sacerdote? Será que ela pensaria um dia em ser mãe de mais três filhos e duas filhas após Samuel? Deus sabe honrar quem renuncia por Sua causa.
3.2 Ana uma mulher de oração
Ana era uma mulher triste e angustiada (1 Samuel 1.15-16), que se chegou a Deus não só porque precisava de um filho, más para satisfazer também seu ego que estava ferido diante da humilhação de ter que dividir o marido com uma mulher fértil que sempre a irritava por não poder gerar filhos. Em Siló, Ana aprendeu coisas preciosas com Deus através de sua comunhão e quebrantamento em oração. O tempo passou e Ana encontrou em Deus respostas que foram além da importância de ser mãe, e de dar uma resposta a Penina. Deus tinha nas mãos uma chave que não somente lhe abriria a madre, mas lhe faria ser a protagonista de um grande avivamento na nação.
3.3 Buscar o Senhor de forma deleitosa
Estamos habituados a chegar diante do Senhor em grupo louvando-o, com o bater de palmas e cheios de alegria. Mesmo assim todos tendemos a nos encolher diante do Senhor durante os nossos períodos de tristezas. Ir ao Senhor com deleite não significa estar isento de tristeza e aflição. Ana não temeu dirigir-se a presença de Deus ela sabia que ninguém poderia aliviá-la de sua carga a não ser o Senhor, e a medida que mantinha uma comunhão íntima e perseverava em oração, o Senhor lhe trouxe paz restaurando sua alegria (1 Samuel 1.18). Penina foi esquecida, deletada da história. Ana homenageada por todos porque Samuel se tornou um homem de Deus com prestígio e notoriedade. Deus tem a resposta para toda porta que está fechada em nossas vidas.

Conclusão
Ana nos ensina que devemos ser perseverantes, mesmo quando as circunstâncias dizem que não podemos mais avançar, nos revela que Deus tem propósitos específicos, e que se Ele fechou algo para que venhamos a Sua presença, Isto é Sinal de que nossas vidas jamais serão as mesmas quando conhecermos seus projetos a nosso respeito.
Questionário
1.    Como se chamava o marido de Ana?
2. Qual o nome da mulher que afrontava Ana?
3. Por que Penina afrontava Ana?
4. Qual o voto feito por Ana diante do Senhor?
5. Após Samuel quantos filhos Ana gerou?

LIÇÃO 04 – 26 DE outubro DE 2014
“Ana e o milagre da cura da esterilidade”
TEXTO ÁUREO
“Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” Ef 3.20
VERDADE APLICADA
Deus tem sempre um meio de nos atrair para sua presença com a intenção de revelar-se de forma milagrosa e com projetos audaciosos que jamais pensamos em realizar.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Ensinar sobre a necessidade de Ana e o projeto de Deus para sua vida e sua nação;
2. Falar acerca da entrega de Ana, e o que a conduziu a um voto tão audacioso;
3. Mostrar como Ana obteve respostas que lhe foram além da importância de ser mãe.

Textos de referência
1Sm 1.1-5
INTRODUÇÃO
Deus atraiu Ana para si através de sua dor e sofrimento, Ele não somente mudou sua vida pessoal, mas alterou o curso da história dos judeus, que naqueles dias passavam por um declínio espiritual terrível, pois a nação vergonhosamente chafurdava no pecado e na corrupção.
1. Ana, uma mulher atribulada
Com suas próprias palavras, Ana define o momento que está vivendo diante do sacerdote Eli: “... sou uma mulher atribulada de espírito [...] porém, tenho derramado a minha alma perante o Senhor” (1Sm 1.15). Da multidão de seus sofrimentos e de sua vergonha o Senhor planejava atraí-la para si e restaurar sua nação.
COMENTE:
1.1 Ana, Penina e Elcana
1.2 O Senhor lhe havia cerrado a madre
1.3 A lâmpada de Deus se apagava
2. Ana entrega ao Senhor seu bem precioso
Após muitos anos de subida e descida a Siló, Ana toma uma atitude intrigante, consagrar seu filho, que ainda não havia nascido ao Senhor. O que teria levado Ana a mudar de opinião, abrindo mão do filho que tanto desejava, e que era o motivo pelo qual vivia sendo molestada? Algo falou profundamente ao seu coração. Vejamos:
COMENTE:
2.1 Ana consagra a Deus seu fruto mais desejado
2.2 Nasce Samuel
2.3 Ana deixou de chorar para cantar
3. As lições do inesperado
Ana foi atraída e atingida pela vontade de um Deus surpreendente, que a convenceu a se desfazer de seus sonhos para ofertar o que tinha de mais valor. Como recompensa ela se tornou mãe de mais três filhos e duas filhas (1Sm 2.21), a nação ganhou Samuel, e Deus tornou a reacender a chama do templo.
COMENTE:
3.1 Voto cumprido é recompensa certa
3.2 Ana, uma mulher de oração
3.3 Buscar ao Senhor de forma deleitosa    
CONCLUSÃO
Ana nos ensina que devemos ser perseverantes, mesmo quando as circunstâncias dizem que não podemos mais avançar, nos revela que Deus tem propósitos específicos, e que se Ele fechou algo para que venhamos a Sua presença, isto é sinal de que nossas vidas jamais serão as mesmas quando conhecermos seus projetos a nosso respeito.


Comentário MOODY
I. A Vida e Ministério de Samuel. 1:1 - 7:17.
A. O Nascimento e a Infância de Samuel. 1:1 - 4:1a.
1 Samuel 1
1:1. Um homem de Ramataim-Zofim. A LXX diz: um homem de Arimatéia (cons. Mt. 27:57), um zufita. Ramataim, Elevação Dupla, é a forma dupla de Ramá, "elevação". De acordo com este livro, Ramá foi o lugar do nascimento (1:19), residência (7:17) e sepultamento (25:1) do profeta Samuel. Costuma ser identificado com Beit Rima, uma aldeia na orla ocidental dos planaltos centrais da Palestina, 19,3kms a noroeste de Betel e 19,3 kms a oeste de Silo. Zufe era um antepassado de Elcana (v. 1) e Ramá, o lar de Samuel (1:19), ficava na terra de Zufe (9: 5). Portanto, Ramá pode ser o nome abreviado de Ramataim-Zofim. Um efraimita. Elcana (e portanto Samuel) era um levita (veja I Cr. 6:33) 1 Samuel (Comentário Bíblico Moody) 4 morando em território efraimita. Isto não era coisa fora do comum, uma vez que os levitas não tinham território tribal mas habitavam entre as tribos em cidades específicas.
2. Duas mulheres. A poligamia, em desacordo com o ideal para o casamento (Gn. 2:24), foi praticada por Abrão, Jacó, Gideão, Davi e Salomão. Este casamento bígamo (provavelmente de acordo com Dt. 21:15-17), foi sem dúvida causado por causa de um primeiro casamento sem filhos. Nenhuma acusação moral está sendo feita aos casamentos de Elcana. Ana, ou Graça, também era o nome da profetiza Ana (Lc. 2:36) e a mãe da Virgem Maria (de acordo com uma tradição), e da irmã da Rainha Dido de Cartago, sobrinha da Rainha Jezabel. Penina, "Coral" ou "Pérola", pode ser comparado à Margarida, que significa "pérola".
3. Senhor dos Exércitos. Um título para Deus, o líder dos exércitos da terra de Israel (Êx. 7:4; Sl. 44:9), e o comandante dos exércitos celestiais, tanto dos a) corpos celestiais, tais como o sol, a lua e as estrelas, como dos b) seres celestiais. Este título aplicado ao nome divino de Jeová, aparecendo pela primeira vez no V.T. em Samuel, proclama Sua soberania universal. Em Silo. Silo continuava sendo o centro religioso da nação até depois da perda da arca da aliança na desastrosa batalha de Ebenézer. Nobe então substituiu Silo como centro religioso. Jeremias destaca a desolação de Silo como testemunha constante do juízo divino: "Ide agora ao meu lugar, que estava em Silo, no princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo de Israel" (Jr. 7:12, 14). Os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias. Os dois nomes são egípcios. Hofni, significa girino, e Finéias - o negro.
4. Oferecia. Seu sacrifício foi uma oferta de gratidão, pois os adoradores só participavam das ofertas de gratidão (Lv. 7:11-18). Parte do animal era oferecido em sacrifício a Deus, e o restante era consumido pelos adoradores em um despretensioso culto de comunhão.
5. A Ana, porém, dava porção dupla. Muitos comentários acusam Elcana de favoritismo para com Ana. Esta falsa interpretação surgiu na tradução da Bíblia de Genebra de 1560, que diz: uma porção digna, com 1 Samuel (Comentário Bíblico Moody) 5 base na tradução do Targum da difícil palavra hebraica ‘apayim ("de duas faces"?) para excelente. A LXX diz ‘epes-ki, "mas", dando a entender que Elcana dava a Ana apenas uma porção, embora a amasse. O favoritismo de Elcana consistia não em sua discriminação na mesa da refeição, mas em amar Ana mais do que amava Penina.
6. A sua rival a provocava. Ka'as, a palavra traduzida para "provocar", indica o sentimento despertado por causa de tratamento não merecido. Usa-se em relação ao sentimento divino de triunfo sobre os inimigos de Israel (Dt. 32:27). Para a irritar. Literalmente, para fazê-la trovejar. A palavra ra'am significa provocar intimamente, perturbar, despertar comoção íntima. Mais tarde, a Versão Siríaca traduziu esta palavra para "lamento, queixa, murmuração".
8. Melhor do que dez filhos. Dez é um número redondo usado para expressar um grande número. "Não te sou melhor que uma grande família?" é o significado.
9. Eli, o sacerdote pertencia à família de Itamar, o quarto filho de Arão. A obrigação dos membros desta família era cuidar da propriedade material do Tabernáculo. Exatamente quando o sumo sacerdócio passou para a família de Eli não se sabe. Alguns mestres acham que o templo de Silo era uma tentativa fracassada da família de Itamar de usurpar o controle do sumo sacerdócio. Outros acham que a linhagem do sumo sacerdócio de Eleazar ficou decadente ou talvez até se extinguisse e por isso este ofício foi transferido para a seção mais promissora da família. Templo do Senhor. Literalmente, palácio do Senhor. Hekal é uma palavra emprestada do sumeriano É-gal, "casa grande". Originalmente era usada para indicar o palácio do rei, enquanto que mais tarde foi usada significando o templo da divindade. O Tabernáculo era chamado de "palácio de Jeová", não por causa da magnificência e esplendor do edifício, mas por ser o lugar da habitação de Jeová dos Exércitos, o Deus-Rei de Israel (cons. Sl. 5:7).
10. Amargura de alma. Eliseu usa a expressão, "a sua alma está em amargura", descrevendo a seu servo Geazi o desespero da rica 1 Samuel (Comentário Bíblico Moody) 6 mulher sunamita diante da morte do seu jovem filho (II Reis 4:27). A frase usada com referência a Ana transmite a idéia de amargura mental, profundo desapontamento.
11. E fez um voto. Seu voto foi duplo: a) serviço de levita para toda a vida; b) voto de nazireu para toda vida. Nenhuma dessas posições era necessariamente permanente entre os hebreus. Um levita servia até a idade de cinqüenta anos; o voto de nazireu era tomado por período de tempo específico (veja Nm. 6:2 e segs. com referência à Lei dos nazireus). Sansão, Samuel e João Batista foram dedicados a um nazireado perpétuo desde o nascimento.
13. Seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma. Oração silenciosa não era característica dos antigos hebreus. A oração fora do comum de Ana levou Eli a pensar que estivesse embriagada.
16. Filha de Belial. Belial foi usado em literatura pós-bíblica como substituto para Satanás. Aqui significa "mulher indigna".
17. O Deus de Israel te conceda a petição. Comentadores judeus oferecem uma alternativa de tradução que faz Eli predizer que Deus daria a Ana um filho. O texto hebraico implica em desejo piedoso, não em predição profética.
18. A mulher se foi seu caminho. A LXII diz: voltou ao seu alojamento e comeu. Ambas as traduções, a E.R.A. e a LXX, dão a entender que Ana interrompeu sua rejeição para orar pedindo um filho.
19. Levantaram-se de madrugada, e adoraram. Este costume de se levantarem cedo para orar é comprovado pelos essênios de Qumran. Lembrando-se dela o Senhor. A sugestão aqui é que a ação direta do Senhor foi necessária para a concepção. A partir desta idéia só há um passo para a crença que uma grande família era recompensa da virtude e que a esterilidade era sinal de conduta pecaminosa.
20. Passado o devido tempo. Explicado por Kimchi (falecido em 1235), o comentador judeu, como "no fim do período da gestação". É melhor entender como "ao começar do novo ano", isto é, na próxima 1 Samuel (Comentário Bíblico Moody) 7 peregrinação anual de Elcana. Samuel. Uns fazem este nome derivar de shemu'a-'el, "ouvido de Deus"; outros, de shemu-'el, "seu nome é poderoso". No entanto, a derivação de "o nome de Deus", conforme apresentado por Gesenius, é a explicação preferida. Duas outras pessoas do V.T. têm o nome de Samuel (Nm. 34:20; 1 Cr. 7:2).
21. A cumprir o seu voto. Talvez Elcana se unisse a Ana na apresentação dos votos diante do Senhor. A LXX traduz votos e acrescenta que nesta ocasião ele pagou "todos os dízimos de sua terra" (cons. Dt. 12 : 26, 27). Segundo Josefo, já se ventilou que o copista hebreu omitiu o que a LXX registrou por causa da improbabilidade de um levita pagar dízimos. Contudo, Josefo descreve Elcana como sendo um levita e de acordo com Nm. 18:26 e segs. e Ne. 10:38, os levitas pagavam dízimos.
22. Quando for o menino desmamado. De acordo com II Mac. 7:27, as mulheres hebréias amamentavam seus filhos até os três anos de idade.
23. Confirme o Senhor a tua palavra. Deus ainda não se revelara a Ana. Talvez as palavras de Eli (v. 17) levaram-no a pensar que Deus tinha falado por meio do nascimento, e assim eles antecipavam alguma palavra subseqüente. A siríaca e a LXX dizem: tua palavra, como expressão de Elcana dizendo que Ana cumpriria o seu voto no devido tempo.
24. Três novilhos. Dois novilhos, de acordo com Ehrlich, eram presentes para Eli, e um foi sacrificado (v. 25). Keil sugere que todos os três foram sacrificados, um pelo voto do menino, um pela oferta queimada anual e um pela oferta anual de graças. A LXX diz: um novilho de três anos.
26. Que aqui esteve contigo. Orava-se a) de pé, como Ana e Abraão (Gn. 18:22); b ) ajoelhando-se, como Salomão (I Reis 8:54) e Daniel (Dn. 6:10); ou c) prostrando-se, como Moisés e Arão (Núm. 16:22) e Jesus (Mt. 26:39). 1 Samuel (Comentário Bíblico Moody) 8

28. Como devolvido ao Senhor. Devolver é uma palavra inexpressiva para descrever o presente que Ana fazia de Samuel para o serviço do Senhor, no templo de Suo. Aqui a dedicação é completa e irrevogável.





Comentário Beacon
0 MINISTÉRIO DE SAMUEL
1 Samuel 1.1 — 8.22
Os livros de Samuel iniciam-se com um resumo da vida e obra do profeta Samuel, conhecido como o último dos juízes e o primeiro da ordem profética. Ele foi considerado o maior personagem na história de Israel entre Moisés e Davi. (cf. Jr 14.1).
A. Nascimento e Infância de Samuel, 1.1—3.21
Há muitos nascimentos extraordinários contados na Bíblia. Na maioria dos casos, as pessoas nascidas destacaram-se em algum aspecto. Podemos citar os exemplos de Isaque, Moisés, Sansão, Samuel, João Batista e, de uma maneira totalmente singular, Jesus.
1. A Família de Elcana (1.1—2.10)
O pai de Samuel era Elcana (“criado ou adquirido de Deus”), cuja ascendência vai até Levi em 1 Crônicas 6.33-38, mas que não estava na família araônica ou sacerdotal. Sua casa estava no território de Efraim; consequentemente, ele era conhecido como efrateu (1).
Este tinha duas mulheres (2). A poligamia (várias esposas) era permitida pela lei de Moisés (Dt 21.15). Jesus deixou claro que o plano original de Deus era o casamento de um homem com uma mulher para toda a vida (Mt 19.8). O registro do Antigo Testamento mostra que a prática do casamento poligâmico sempre foi seguida de problemas. Penina, que teve filhos, importunava a vida de Ana (“graça” ou “presente gracioso”), que era estéril. O favoritismo também era uma fonte de atrito (5-8).
Elcana era um homem muito devoto, aparentemente o chefe da família de Zufe, de quem sua aldeia tomou o nome. Ramataim-Zofim (1) significa “os cumes gêmeos de Zofim”, empregados para distinguir esta cidade de outras localidades, as quais também são conhecidas como Ramá. Esta última significa “cume” e, numa região montanhosa como a Palestina, é provável que existisse uma diversidade de locais com este nome. Seis delas são mencionadas no Antigo Testamento. Mais tarde, Samuel viveu e foi sepultado na cidade de Ramá (1.19; 2.11; 7.17; 8.4; 25.1, 28.3).
A cada ano, Elcana levava sua família para Siló, onde estava localizado o tabernáculo desde os dias de Josué (Js 18.1). Eles realizavam essa jornada com o intuito de adorar e sacrificar ao Senhor dos Exércitos (3; heb., Yahweh tsaba, “o Senhor de todos os poderes”; a Septuaginta traduz a expressão como “o Todo-Poderoso”) - usado aqui pela primeira vez no Antigo Testamento.
Eli (uma contração de “Deus é grande”) era um sumo sacerdote. Entre os outros sacerdotes estavam os seus dois filhos, Hofni e Finéias, notáveis por sua corrupção e incredulidade (2.12-17, 23.25; 3.13). Como era hereditário, o sacerdócio passava do pai para os filhos sem consideração pelo caráter ou da falta do mesmo.
a. O desejo e oração de Ana (1.4-11). Ana lamentava muito o fato de não poder ter filhos, pois isto era motivo de vergonha para as mulheres hebréias. Seu marido tentava consolá-la. Uma parte excelente (5) seria uma “uma porção dobrada” (ou “porção dupla” na ARA).
Penina tirou plena vantagem da situação e tornou-se competidora de Ana (6), ou sua rival. E assim o fazia ele de ano em ano (7). Em sua aflição, Ana orou na porta do Tabernáculo. Templo (9) - hebraico hekal, também pode significar “palácio” ou “majestosa construção”. O templo ainda não fora construído àquela época.
A oração de Ana por um filho incluía o voto de que (a) ele seria entregue ao Senhor por todos os dias da sua vida; e (b) sobre a sua cabeça não passará navalha (11). Este último detalhe era a característica principal dos nazireus (Nm 6.5), homens ou mulheres que eram especialmente consagrados a Deus. Os votos dos nazireus deveriam ser seguidos por um período de tempo limitado, mas o propósito de Ana era a dedicação de seu filho para toda a vida. Duas regras especiais impediam os nazireus de ficarem cerimonialmente impuros pelo contato com mortos e também de tomarem qualquer tipo de vinho ou bebida forte. Sansão também foi consagrado como nazireu, mas não considerou o grande significado de sua devoção. Em parte, pelo menos, os votos e a vida dos nazireus eram uma forma de santidade no Antigo Testamento.2
b. Repreensão e bênção de Eli (1.12-18). Ana continuou a orar (12), não satisfeita com apenas um pedido - a importância da persistência foi claramente ensinada por Jesus (Lc 18.1-8). Eli fez atenção à sua boca - ele notou o movimento de seus lábios. Sem perceber uma voz audível, erroneamente concluiu que ela estava bêbada e resmungava numa espécie de estupor da embriaguez. Este é um triste comentário sobre o estado da religião daquela época e particularmente sobre o santuário de Siló. As coisas pioraram muito em função do caráter e da conduta dos próprios filhos de Eli.
Eli exigiu que a mulher se apartasse do vinho (14). A palavra hebraica para vinho é yayin, “o que é prensado”, e refere-se à bebida feita de uvas. De acordo com Gênesis 9.21
- onde esse termo aparece pela primeira vez na Bíblia - e o uso por todo o Antigo Testamento, o vinho embriagava. Bebida forte (15), do hebraico shekar, referia-se a qualquer bebida embriagadora feita de frutas ou grãos tais como tâmara, cevada, mel ou flor de lótus. Yayin wa-shekar, vinho e bebida forte (15), fazem a inclusão de todo tipo de bebida alcoólica.
A oração é notavelmente definida como o derramar da minha alma perante o Senhor (15). Ana não era filha de Belial (16), mas sim uma mulher em profundo sofrimento e que carregava um grande fardo, pelo que pediu a ajuda de Deus. E sempre perigoso chegar a conclusões a partir de rápidas observações. Um filho ou filha de Belial (heb., beliyaal, “inútil, maldoso”) era uma pessoa vil ou maldosa. A expressão é usada num total de dezesseis vezes no Antigo Testamento e nove nos livros de Samuel.
Eli rapidamente corrigiu seu erro e uniu-se a Ana em seu pedido para que Deus atendesse seu desejo. Ana ilustra a natureza da fé conforme ensinada no Novo Testamento. Convencida de que o Senhor ouvira sua oração, ela não estava mais triste, muito embora não houvesse um sinal verdadeiro de que seu pedido fora atendido. “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24); “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1).
Os versículos 1-18 ilustram “Os ingredientes para uma vida maravilhosa”. Eles devem ser dados em números de três: (1) Um lar piedoso (w. 1-8); (2) Uma mãe que ora (w. 9-11) e (3) um pastor fiel (w. 12-18).
c. Nascimento e dedicação de Samuel (1.19-28). Quando a criança nasceu, Ana chamou o seu nome Samuel (20; Shemuel em 1 Cr 6.33), que literalmente significa “nome de Deus” ou “um nome piedoso”. Como recebera a criança em resposta a sua oração, Ana procurou por um nome e um caráter divinos. Os nomes do Antigo Testamento compostos por “el” são derivados de Elohim ou El, os termos hebraicos genéricos para Deus.
Ana não acompanhou a família até Siló para a festa anual depois do nascimento de Samuel, até que seu filho crescesse o suficiente para ser desmamado (22), o que geralmente acontecia entre os dois e três anos de idade. Fica claro que Elcana foi informado sobre o voto que Ana fizera em relação ao seu filho desejado e que ele consentiu plenamente com o desejo de sua esposa. O significado de um sacrifício pessoal, tanto para ele como para Ana, é visto na atitude de Jacó para com José, o primeiro filho de sua esposa favorita, Raquel (Gn 37.1-4). No versículo 21, em vez de sacrifício anual e a cumprir o seu voto, a Septuaginta traz “pagar seus votos e todos os dízimos de sua terra”.
Na época da festa seguinte ao desmamar Samuel, Ana o levou para Siló com ofertas que consistiam em três bezerros e um efa de farinha e um odre de vinho (24; as versões LXX e a Siríaca trazem “bezerros de três anos de idade”). Um dos bezerros seria para a oferta queimada da dedicação de Samuel (25); os outros dois, seguindo a KJV, seriam parte dos sacrifícios anuais da família. Um efa seria um pouco maior do que um alqueire em termos de medidas atuais. O odre de vinho era um nebel, uma garrafa de couro ou pele de animal, ou ainda um jarro. Isso indicaria uma oferta muito generosa.
Quando apresentou o menino a Eli juntamente com o animal do sacrifício, Ana fez questão de lembrar ao idoso sacerdote a sua oração. Ao Senhor eu o entreguei (28) - a idéia melhor seria expressa como “Eu o devolvi ao Senhor”. E ele adorou ali ao Senhor -A ARA substitui “ele” por “eles”. De qualquer maneira, o ponto a destacar é que Samuel, que permaneceu e cresceu em Siló no serviço do Tabernáculo, aprendeu a adorar ao Senhor ali.
d. O cântico de louvor de Ana (2.1-10). Então, orou Ana (1) na forma de um salmo de ação de graças. Esta é uma poesia de grande beleza e profundidade, e é o modelo do “Magnificat” de Maria no Novo Testamento (Lc 1.46-55). O meu poder (1) - melhor na ARA, “minha força”. A minha boca se dilatou - anteriormente sem palavras por causa das provocações de sua rival, a boca de Ana agora se abre em louvor a Deus. Na tua salvação - do hebraico yeshuah, “segurança, bem-estar, salvação” - é usada de muitas maneiras por toda a Bíblia: em vitória política ou militar, alívio do sofrimento ou enfermidade, mas principalmente na libertação do pecado.4
Rocha nenhuma há como o nosso Deus (2) - Deus é freqüentemente descrito como uma rocha (e.g., 2 Sm 22.2,3; SI 18.2; 28.1; 62.2,6; etc.), tanto no sentido de refúgio como de alicerce. Não multipliqueis palavras (3) - “não fale mais”, dirigido à adversária de Ana. Até a estéril teve sete filhos (5) - pode ser a profecia da família subseqüente de Ana, apesar de a quantidade de seus filhos parecer ser seis (21). O número poderia ser usado em seu significado secundário ou relacionado à perfeição ou inteireza.
E dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido (10). Apesar de Israel não ter tido um rei durante muitos anos após estas palavras terem sido ditas, a idéia era familiar, pois as pessoas quiseram que Gideão se tornasse um monarca (Jz 8.22). Sem dúvida, mesmo naquela época, a nação sentia que precisava de um governo forte e centralizado, o que raramente foi alcançado com os juizes. Seu ungido (mashiac, de onde vem a palavra “Messias”) é usado pela primeira vez aqui. Isto se tornou tanto um título como um nome para Jesus (“Cristo” é o termo grego para o hebraico mashiach). A expectativa da vinda do Messias cresceu muito durante a era profética posterior em Israel e é a base do cumprimento neotestamentário em Cristo, tanto em sua primeira vinda como em seu retorno.
2. No Tabernáculo com Eli (2.11-36)
Samuel ficou servindo ao Senhor, perante o sacerdote Eli (11). A natureza das atividades de Samuel não é explicada, a não ser pelo fato de ele estar à disposição de Eli (3.5, 8) e de abrir os portões do Tabernáculo pela manhã (3.15).

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