segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Lição 6 - Liderança e sua influência inspiradora

Lição 6 - Liderança e sua influência inspiradora


LIÇÃO 6 – 10 de agosto de 2014 – Editora Betel

Liderança e sua influência inspiradora

TEXTO AUREO

“Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza”. lTm 4.12

VERDADE APLICADA

O mundo aguarda uma manifestação da igreja repleta de autoridade baseada na integridade e no exemplo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Descrever o que é ser um padrão de inspiração;
Apontar o modelo de comunicação em que uma liderança deve se esmerar;
Demonstrar a importância do perfil inspirador do líder exemplar.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Tt 2.1 - Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Tt 2.2 - Quanto aos homens idosos, que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância.
Tt 2.3 - Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem,
Tt 2.4 - a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos,
Tt 2.5 - a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada.
Tt 2.6 - Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as coisas, sejam criteriosos.
Tt 2.7 - Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência,

Paulo Admoesta Timóteo (4,11-13)
No parágrafo final do capítulo 4, o apóstolo fica mais diretamente pessoal em seu tratamento com Timóteo: Manda estas coisas e ensina-as (11). A palavra grega traduzida por manda tem “conotação militar” e o jovem pastor deve tê-la ouvido com força resoluta. Todas as evidências levam à conclusão de que Timóteo estava recuando e sentia-se acanhado, pois era homem cuja autoconfiança precisava de constantes incentivos. A maior parte deste parágrafo sugere tal estimativa. Ele precisava ouvir esta comunicação autorizada do apóstolo para lhe renovar as convicções. Está nitidamente subentendido que é tarefa dos ministros cristãos pregar e ensinar com autoridade devidamente reconhecida. Não é sua tarefa exercer “como tendo domínio sobre a herança de Deus”, para usar a apropriada expressão de Pedro (1 Pe 5.3). Trata-se de autoridade espiritual que se origina de um andar diário em comunhão íntima com Cristo e um ministério de pregação e ensino que traga as marcas evidentes da unção do Espírito Santo. A recuperação desta qualidade espiritual peculiar chamada unção está entre as necessidades urgentes do ministério da igreja hodierna.
Concernente a ninguém despreze a tua mocidade (12), Simpson comenta que “não existe máxima grega mais bem conhecida que a subordinação da mocidade aos idosos”. A probabilidade é que entre os líderes ou anciãos da igreja efésia havia muitos que tinham mais idade que Timóteo. Seria fácil se sentir em critica desvantagem no exercício de suas funções de pastor em tal situação. Mocidade, claro, é um termo relativo. N. J. D. White observa que “a idade de 40 anos era considerada ultrapassada para um capitão do exército, pouca para um bispo e muito pouca para um primeiro-ministro”. Timóteo provavelmente tinha menos de 40 anos e, pelos padrões do mundo helenista do século I, era jovem. “Não deixes ninguém te menosprezar por conta disso”, previne Paulo, “mas porta-te de modo a inspirar o amor, o respeito e a confiança de tua congregação.”
No mundo da igreja hodierna, a mocidade é considerada como recurso e não como desvantagem. Claro que se a mocidade for a única qualidade excelente do ministro, a probabilidade é ter uma carreira muito curta. Mas é a velhice e não a mocidade que corre o risco de ser desprezada em nossos dias. Toda igreja que desqualifica automaticamente seu pastor só por ter 50 anos ou mais, está perigosamente perto de menosprezar a maturidade. Atualmente, esta é situação mais deplorável que a atitude que prevalecia antigamente para com a mocidade, atitude que Paulo aqui reprova.
O antídoto, prescreve o apóstolo, é: Sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade (“no amor”), no espírito, na fé, na pureza (12). E pelo comportamento reverente e semelhante a Cristo que o pastor, que talvez não seja talentoso, pode servir tão eficazmente, de modo a vencer as numerosas dificuldades que teriam um efeito debilitante em seu ministério.
As seis áreas estipuladas por Paulo para que Timóteo sirva de exemplo são reduzidas a cinco, porque a palavra espírito não ocorre nos manuscritos mais velhos e mais confiáveis: “Na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza”. As duas primeiras áreas se relacionam com a vida e ministério público de Timóteo. Mas as três restantes são qualidades interiores. “Amor” é tradução do termo grego agape que denota o tipo de amor de Deus.  tem o sentido de fidelidade ou lealdade. Pureza não significa apenas castidade, mas também indica “sinceridade” e inculpabilidade.
Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá (13). A expressão até que eu vá lembra Timóteo o propósito declarado de Paulo lhe fazer uma visita em futuro próximo (3.14). Até então, o jovem é aconselhado a dedicar-se “à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino” (NVI; cf. NTLH). Isto nos lembra que a Bíblia da igreja primitiva era o Antigo Testamento na tradução grega (LXX). Os cultos da igreja primitiva foram moldados de acordo com o culto da sinagoga pelo menos no quesito de que a leitura do Antigo Testamento fazia parte da adoração a Deus. Kelly comenta que “esta é, na realidade, a referência mais antiga do uso da Bíblia na liturgia da igreja”. Esta prática foi pouco a pouco suplementada pela leitura de documentos cristãos, como as cartas de Paulo e de outros apóstolos. É provável que as igrejas já estivessem formando bibliotecas desses documentos e reputando-os como escritos inspirados pelo Espírito Santo. Exortar é comentar e proclamar a Palavra de Deus, ou seja, pregar. Ensinar tem o sentido de instruir doutrinariamente na verdade cristã. Isto era particularmente importante para os novatos na fé, embora fosse essencial para todos os crentes de qualquer fase de maturidade.
Fonte: Comentário Beacon

Introdução
O estilo de liderança do Senhor Jesus foi além de prático, muito inspirador. Ele mesmo disse: “eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Noutra ocasião também falou: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Tais palavras destacam a qualidade da sua liderança inspiradora. Igualmente, os termos “façais e aprendei” trazem consigo um apelo de compromisso com o seu exemplo.

OBJETIVO
Descrever o que é ser um padrão de inspiração;

1. Padrões de inspiração
Quem conhece Jesus não o segue pelo que Ele faz, mas pelo que Ele é. O que Jesus tem de mais impactante, em sua liderança, é sua integridade de vida. Suas palavras transformaram a vida das pessoas, Ele é o homem perfeito, o nosso maior modelo. Sua liderança para influenciar na melhora das pessoas era extraordinária e com testemunho (Jo 5.36 “Eu tenho um testemunho maior que o de João; a própria obra que o Pai me deu para concluir, e que estou realizando, testemunha que o Pai me enviou.). “Ele liderava homens e mulheres para uma causa e propósito comum, através do seu caráter que inspira confiança” (Jo 13.15). Liderança é, acima de tudo, um exercício de relacionamentos.

1.1. Bons líderes são padrões de excelência
Todo e qualquer padrão ou modelo tem uma forma e conteúdo específico. Na questão da liderança inspiradora ela não foge a esta regra. Paulo diz ao jovem líder Timóteo: “torna-te padrão dos fiéis” (lTm 4.12). O homem sem Jesus Cristo é como o início da criação: sem forma e vazio (Gn 1.2). Mas a presença de Deus em sua vida o torna criativo e capaz. Ele passa a ter forma e conteúdo. O que o forma é a Palavra (Gn 1.3a), e o que o preenche é o Espírito de Deus. E seguindo o modelo que é Cristo, os cristãos amadurecidos e líderes espirituais se tornam espelhos nos quais a próxima geração adquire forma e conteúdo também (lJo 2.6aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou.). A palavra padrão vem do grego “tipos”, ela se refere a “uma figura formada por um golpe ou impressão”. E exatamente isso que Deus quer formar através de seus líderes, e como acontecerá? Com a forma da sua Palavra e o conteúdo do Espírito Santo.
Padrão é aquilo que serve de modelo para outros. Uma séria acusação que pesa sobre a igreja através dos tempos, tem sido a falta de exemplo dos cristãos e se?xs líderes. Há uma enorme diferença entre aquilo que se ensina e se exige para o que muitas vezes é exemplificado. Uma liderança plena de autoridade é aquela que obedece à Palavra e se oferece como padrão a ser seguido.

1.2. Bons líderes são incentivadores
O líder também tem a função de despertar as motivações das pessoas para que os resultados aconteçam. Não existe nada mais incentivador que um bom exemplo (Gl 6.17 Sem mais, que ninguém me perturbe, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus.). Além disso, toda liderança tem a função de gerar benefícios significativos na vida dos seus liderados, tornando-o também um agente multiplicador. O líder sempre tem a função de agregar valores, buscando performances diferenciadas. A liderança é resultado comum entre as partes; é uma situação em que se evidencia o comprometimento em busca de um objetivo comum. Um líder deve não somente gostar do que faz, como também “gostar de gente”. Sua meta é sempre fazer as pessoas refletirem e participarem (ICo 15.58 Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.). Treinar, formar, ouvir, acrescentar e controlar situações, é coisa comum ao dia-a-dia de cada bom líder.

1.3. Bons líderes são esclarecedores
Líderes identificam problemas, mas criam soluções. Os problemas escravizam as pessoas ao ponto de enxergarem apenas as dificuldades. Jesus era perito em criar soluções (Jo 20.30 Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que não estão registrados neste livro.). Ao encontrar a mulher Samaritana, Jesus lhe deixou tão empolgada com suas declarações que ela, além de esquecer quem era e se revelar aos outros, abandonou o símbolo de sua vergonha, o cântaro que trazia consigo. A confiança deve ser um dos primeiros passos para solução dos problemas. Quanto mais confiança um líder instila em outra pessoa, maiores as chances de ela superar suas barreiras. Jesus era assim, ele inspirava confiança (Jo 6.2 e grande multidão continuava a segui-lo, porque vira os sinais miraculosos que ele tinha realizado nos doentes.).
Aquela mulher à beim do poço tinha além de problemas psicológicos, um grande problema social. O horário em que se dirigiu ao poço denunciava sua situação. Era o horário em que não havia ninguém, e, assim, as criticas e as repúdios dos vizinhos não poderiam atingi-la. Jesus lhe revela o número de seus relacioruimentos e lhe assegura que o que vivia atualmente também era roubado. Ela sai dali impactada., alegre e liberta. Abandona o cântaro e a vida de tiisteza, e conta para todos quem é, e quem a libertou: “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito” (Jo 4.28.29).

OBJETIVO
Apontar o modelo de comunicação em que uma liderança deve se esmerar;

2. Padrão de comunicação
As palavras são poderosas ferramentas, elas têm o poder de matar e vivificar, é por elas que seremos vistos como salvos ou ímpios. Jesus disse: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mt 12.37). A melhor forma de um líder apresentar-se como um comunicador do evangelho é não ter do que se envergonhar, vivendo com integridade (2Tm 2.1-5). A transparência e a coerência inspiram confiança nos liderados.

2.1. O manejo da palavra da verdade (2Tm 2.15)
Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade.
Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tt 2.7-8). Quem vai a um culto cristão, vai antes de tudo, alimentar-se da Palavra de Deus. A Palavra de Deus alimenta a alma, corrige os nossos erros, esclarece nossas dúvidas e causa bem estar. Manejar bem a palavra é muito mais que saber citar passagens inteiras ou versículos-chave. Os homens de Deus não saem da presença dele com discursos enlatados ou fábulas. Uma coisa notável no discurso de Jesus era sua autoridade (a certeza daquilo que ensinava). “E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas” (Mc 1.22). A Palavra é uma arma letal e incisiva, quando manejada com verdade produz vida, e penetra nas regiões mais ocultas da alma humana (Hb 4.12c).
Não é o poder que faz as pessoas seguirem um líder, mas seu caráter, integridade e a maneira de relacionar-se com elas. O líder é um ser humano que se dispôs e assumiu a realização de uma missão com as pessoas. O significado original da palavra ‘liderança’ é continuar uma jornada na companhia dos outros. Assim, um líder está indo para algum lugar, ele tem uma meta e uma visão. Aqueles que se unem a ele na jornada confiam nele, embora não conheçam o caminho, confiam no líder para conduzi-los. Uma liderança cativa às pessoas pelo comportamento e pela ética irrepreensíveis. Não ordena para que algo seja feito ele apenas motiva e seus liderados realizam.

2.2. O conteúdo da sã doutrina (Tt 2.1-6)
Você, porém, fale o que está de acordo com a sã doutrina. Ensine os homens mais velhos a serem moderados, dignos de respeito, sensatos e sadios na fé, no amor e na perseverança. Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada. Da mesma maneira, encoraje os jovens a serem prudentes.
O conteúdo da sã doutrina parte de alguns fatos ligados a pessoa de Deus: Do poder criador, sustentador e regenerador, da sua santidade e do seu amor imenso pela sua criatura. Doutrinar significa instruir, ensinar, incutir, educar e corrigir. Paulo, ao escrever a Tito, acerca do conteúdo da sã doutrina, demonstra preocupação com a vida de santidade dos cristãos cretenses. Paulo contempla homens e mulheres idosos, jovens recém-casadas e os jovens solteiros. Esse é o público alvo de Tito e de todas as igrejas que precisam de doutrinamento quanto a sua conduta cristã. Trata-se da conduta que devemos almejar, possuir e preservar. Nenhum pregador tem o direito de subtrair o teor da Palavra, a não ser àqueles, que por motivo de lucro, exploram os outros (2Co 2.17 Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus.).

2.3. Coisas a serem evitadas (2Tm 2.16-19)
Evite as conversas inúteis e profanas, pois os que se dão a isso prosseguem cada vez mais para a impiedade. O ensino deles alastra-se como câncer a; entre eles estão Himeneu e Fileto. Estes se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e assim a alguns pervertem a fé. Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece inabalável e selado com esta inscrição: “O Senhor conhece quem lhe pertence” e “afaste-se da iniqüidade todo aquele que confessa o nome do Senhor”.
Paulo recomenda a Timóteo que rejeite completamente questões inúteis, porque elas não edificam e só produzem contendas. A missão não era fácil. Ensinar com mansidão (Tt 3.1-2 Lembre a todos que se sujeitem aos governantes e às autoridades, sejam obedientes, estejam sempre prontos a fazer tudo o que é bom, não caluniem ninguém, sejam pacíficos, amáveis e mostrem sempre verdadeira mansidão para com todos os homens.) aos que resistem à verdade, na expectativa que Deus lhes concedesse arrependimento e lhes despertassem do sono espiritual. O líder ou ministro deve estar pronto a suportar o sofrimento que advém da observação da ignorância e endurecimento daqueles que estão debaixo do seu ministério, os quais devem ser instruídos com mansidão.
Quanto ao discurso, os falsos líderes são neste aspecto facilmente identificáveis, eles gostam de entreter o povo com piadas, amam contendas de palavras, não doutrinam o povo, porque veem o evangelho como fonte de lucros.

OBJETIVO
Demonstrar a importância do perfil inspirador do líder exemplar.

3. Padrão de boas obras
O líder cristão deve em sua própria pessoa oferecer-se como um modelo de boas obras (Tt 2.7 Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade;). Note que a palavra de Paulo está no imperativo “torna-te padrão”. Palavra semelhante encontramos em lTm 4.12. Este homem que lidera deve ser um padrão dos fiéis:

3.1. Na linguagem
Tanto o testemunho verbal como o testemunho pessoal deve refletir um elevado padrão. Significa que a linguagem deve ser sadia e irrepreensível, é notório que quem tem domínio da língua alcança a perfeição (Tg 3.2 Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo.), pois somos constituídos por aquilo que falamos. Assim, um líder cristão deve pensar no que vai falar e selecionar bem as suas palavras. Nesse caminho não faltam adversários que busquem envergonhar um líder cristão. Eles buscam ocasião, principalmente, no tocante a linguagem utilizada pelo obreiro: Se é indecente, se causa nojo, se faz fofocas, se usa palavras profanas, etc. Logo, pelas palavras um líder pode ser condenado ou justificado, então deve preocupar-se em cultivar uma linguagem de mui elevado padrão! Só dessa maneira não haverá indignidade para acusá-lo (Dn 6.5a Finalmente esses homens disseram: “Jamais encontraremos algum motivo para acusar esse Daniel,), ao contrário, tais adversários é que serão envergonhados ao tentarem lançar alguma culpa contra um homem ou mulher de Deus.
Líderes existem para construir, mas a Bíblia nos alerta: cada um observe como edi-fica... Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto (ICo 3.10b. 11). Muitos prédios bonitos caem com o passar do tempo, porque seus alicerces não foram preparados para suas estruturas. Assim são não somente os líderes, mas aqueles que são edificados sem terem os alicerces adequados.

3.2. No procedimento
Há uma necessidade para o líder cristão ser autocrítico. Ele deve avaliar se seu procedimento está em acordo com o evangelho de Cristo. É mais fácil proceder assim quando esse alguém se lembra de que prestará contas do próprio procedimento tanto no presente quanto no porvir. Quanto ao amor, ele é mais que um sentimento, ele tem a capacidade de agregar a si as várias virtudes que o compõe. Um líder que almeja os homens, isto é, conquistar discípulos e seguidores precisa ser um padrão de amor. Esse amor deverá se manifestar nos relacionamentos conforme se fizer necessário, por exemplo: às vezes, alguém precisa que se demonstre confiança, outros paciência, outros retidão, outros gentileza (Tt 2.1-3 Você, porém, fale o que está de acordo com a sã doutrina. Ensine os homens mais velhos a serem moderados, dignos de respeito, sensatos e sadios na fé, no amor e na perseverança. Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravizadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom.).

3.3. Na fé e pureza
Tanto a fé quanto a pureza são inspiradores, pois nada se compara a uma vida completamente resignada a Jesus Cristo. A fé é diferente de saber que Deus existe, ela é capaz de moldar o procedimento de qualquer ser humano. A fé é sucedida pelas obras no princípio, mas depois caminham juntas, fé e obras (Tg 2.22 Você pode ver que tanto a fé como as obras estavam atuando juntas, e a fé foi aperfeiçoada pelas obras.). Homens cheios de fé, são contagiantes por serem cheios de boas obras (At 6.1 Naqueles dias, crescendo o número de discípulos, os judeus de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica a, porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimento.) e, isso não depende de seus temperamentos. Afinal, as pessoas se prendem a resultados práticos visíveis. Vejamos o exemplo de Estevão. Ele foi um homem cheio de fé. Isso significa que sua vida era tão cheia de fé, que não havia vazio que o medo, ou a dúvida pudesse ocupar.

Conclusão
A verdadeira liderança cristã tem forma e conteúdo, por isso, ela é inspiradora. O mundo ainda aguarda vozes de líderes cujos corações andam através das chamas do amor de Deus. Homens que não se contentem com nada mais neste tempo presente senão a se oferecem como sacrifício no altar de Cristo.

QUESTIONÁRIO

1. Que elementos espirituais podem produzir forma e conteúdo a um líder ?
R. O que dá forma é a Palavra de Deus e o conteúdo é o Espírito Santo.
2. O que torna um líder motivador?
R. Seu bom exemplo.
3. Como um líder pode ajudar alguém a resolver um problema?
R. Fazendo com que alguém veja a solução.
4. O que um líder busca na autocrítica:
R. Se seu procedimento está em acordo com o evangelho de Cristo.
5. O que o discurso público ou conversação comum devem refletir?
R. Um elevado padrão.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º Trimestre de 2014, ano 24 nº 92 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – LIDERANÇA CRISTÃ Conhecendo os segredos da liderança eficaz

Pastor Dr. Abner de Cássio Ferreira

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