Lição 4 - O líder espiritual é
comprometido com a oração
LIÇÃO 4 – 27 de julho de 2014 –
Editora BETEL
O líder espiritual é comprometido com a oração
TEXTO AUREO
“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e
vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos”. Ef
6.18
VERDADE APLICADA
A oração é o elo da comunicação entre o homem e Deus. Nela dizemos quem
somos e o que precisamos, e Ele diz quem é e o que pode fazer.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Relembrar
algumas forças contrárias à oração;
► Mostrar
que, como rotina, a oração exige disciplina;
► Apresentar
o padrão paulino de oração.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
lTm 2.1 - Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas,
orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens,
lTm 2.2 - Em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de
autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito.
lTm 2.3 - Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador,
lTm 2.4 - O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno
conhecimento da verdade.
lTm 2.5 - Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens,
Cristo Jesus, homem,
Efésios
6.18
Certos
comentaristas consideram que a oração é a sétima peça da armadura do cristão,
entretanto é mais razoável acreditar que Paulo finaliza a metáfora com a
referência à “espada do Espírito” ao término do versículo 17. E verdade que ele
ainda se preocupa com a vitória do cristão na luta. O particípio orando está
ligado com todas as ordens precedentes (10-17). Foulkes sugere que o apóstolo
está dizendo; “Cada peça colocada com oração, e depois ainda continuai com toda
oração e súplica”. O soldado cristão consegue se manter fiel, sendo
bem-sucedido na resistência aos inimigos espirituais, somente quando permanece
em espírito de oração, sempre pronto a pôr suas necessidades diante do Senhor. A palavra
mais geral para referir-se a oração é proseuche, enquanto
que súplica provém da palavra deesis, que
transmite o significado de “solicitação” ou “petição”.
1. Orar
sempre (6.18)
Em todo
tempo é tradução da expressão en
panti kairo, que pode ser traduzida por “em todas as ocasiões”
(NVI), “o tempo todo” (BV), “sempre” (NTLH). Kairos às
vezes tem a força de circunstância especial e, por conseguinte, neste contexto,
significaria “na ocasião do conflito”. O mais provável é que se refira à oração
habitual e constante. Em 1 Tessalonicenses 5.17, Paulo exorta os crentes: “Orai
sem cessar”. Nosso Senhor declarou que as pessoas devem “orar sempre e nunca
desanimar” (Lc 18.1, BAB, NTLH, NVI). A constância em oração é imperativa para
a vitória.
2. Orar
no Espírito (6.18)
No
Espírito não se refere ao espírito humano com
sua capacidade de devoção e ardor, mas ao Espírito Santo, que é quem
poderosamente inspira e intercede. Ele nos ajuda a formular as petições de
acordo com a vontade de Deus (cf. Rm 8.26,27).
3. Orar
com Toda Perseverança e Súplica por todos os Santos (6.18)
Vigiando (agrypnountes) transmite a ideia militar de “manter-se alerta”.
Os cristãos têm de ser vigilantes em oração, não se permitindo a indiferença.
Esta é a única maneira de estarmos preparados. Perseverança está
relacionada à súplica por todos os santos. Beare comenta: “A
agilidade incansável do cristão deve ser mostrada especialmente na intercessão
perseverante a favor de todos os seus companheiros de luta”. A unidade na
luta contra o mal é absolutamente necessária. A oração, portanto, tem de ser
altruísta. Erdman observa: “O crente luta com mais valentia e coragem quando
sabe que não está só”. E sobre tudo quando ele percebe que os outros estão
“firmes com ele em oração”.
Na
passagem de 6.10-18, temos “A Vida Cristã é uma Guerra Real” ou, talvez, “Tirar
o Melhor da Vida significa Colocar o Melhor na Vida”. Paulo sugere alguns
fatores-chave, aos quais devemos prestar toda a atenção: 1) Determinação e
firmeza, 13; 2) Verdade, 14; 3) Conduta correta, 14; 4) Paz com Deus e com
nossos semelhantes, 15; 5) Fé, 15; 6) Experiência pessoal de salvação, 16; 7)
Uso da Bíblia, 16; 8) Oração, 18; 9) Testemunho pessoal e intercessão pelos
outros, 18 (A. F. Harper).
Fonte:
Comentário Beacon
Introdução
É uma
verdadeira incisão na alma ouvir um homem conectado a Deus. Quando Jesus falava
havia impacto, as pessoas abandonavam o que faziam para segui-lo, ninguém era
mais o mesmo após ouvi-lo (Mt 7.29 porque ele as
ensinava como quem tem autoridade, e não como os mestres da lei.). Mesmo assim, observamos em Jesus uma qualidade invejável em nossos
dias, a oração. Mas orar não é fácil, é batalha, exige disciplina. Sempre
haverá tribulações para desestimular a frequência de um líder na presença de
Deus, por isso, o líder deve ser sábio e perseverar na oração (At 6.4 Apresentaram esses homens aos apóstolos, os quais oraram e lhes
impuseram as mãos.).
OBJETIVO
► Relembrar algumas forças contrárias à oração;
A oração é
uma prática na vida de todo bom líder. Os grandes avivalistas do século passado
tinham uma coisa em comum em seus discursos, a maneira de orar. Ainda que não
se veja um pregador (a) em oração, o auditório sabe muito bem se ele esteve ou
não na presença de Deus. Porém, precisamos estar alertas. Porque muitas coisas
contrárias se unem para que não estejamos na presença de Deus. Vejamos algumas:
1.1. A
ausência de disciplina
Um dos
problemas mais comuns que conflitam com a devoção de um líder espiritual é a
sua falta de compromisso com a prática da oração. O líder que não costuma
inserir essa prática que dá sustentação a sua vida ministerial, em sua rotina,
está fadado ao fracasso. Não existe liderança espiritual sem oração (Rm 12.12 Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na
oração.). Cada um sabe sua melhor hora de
rendimento e o momento mais conveniente para se dedicar à oração. Mas, quando
se trata de um líder cristão, é importante que oferte os primeiros momentos do
dia a Deus, não apenas por serem as primeiras horas, mas sim, porque demonstra
dedicação ao Senhor e a seu ministério. Isso se chama disciplina diária (Dn
6.10 Quando Daniel soube que o decreto tinha
sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as
janelas davam para Jerusalém e ali fez o que costumava fazer: três vezes por
dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus.).
1.2. O
ativismo
Muitos
líderes se tornam ativistas religiosos. Esse ativismo ocupa tanto a vida do
líder em resolver as questões da “obra do Senhor” que não sobra ao líder
energia para o “Senhor da obra”. Naturalmente são tantos os compromissos de
reuniões, aconselhamentos, visitas e agendas, que o cansaço o impede de cumprir
seu devocional. É preciso um programa previamente elaborado para a prática da
devoção pessoal (lTm 4.16 Atente bem
para a sua própria vida e para a doutrina, perseverando nesses deveres, pois,
agindo assim, você salvará tanto a si mesmo quanto aos que o ouvem.), aqueles momentos que são obrigação de todo líder cristão, leitura da
bíblia, oração, jejum, etc.. Uma solução simples seria dividir
responsabilidades com outras pessoas, delegar autoridade, e não centralizar as
coisas tanto em si. Nem Jesus trabalhou sozinho (Lc 10.1 Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois a e os enviou dois
a dois, adiante dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes
a ir.). Custa entender isso?
1.3.
Prepotência e impaciência
Outro
grande empecilho à oração é a prepotência. É comum que um líder, depois de
conquistar a confiança da igreja ou equipe, passe a apoiar-se em seu carisma
pessoal, em sua unção inicial e vá “empurrando com a barriga” o seu dia a dia.
Crer que aparentemente tudo vai bem por causa da sua aceitação na organização é
prepotência. Por outro lado, na vida ministerial, existem momentos de
esterilidade pelo qual todos passam; e o costume de ver tudo se realizar rapidamente
em nossos dias contribui muito para que um líder não tenha a paciência para
estar só e quieto diante de Deus por um tempo em oração (Mc 6.46Tendo-a despedido, subiu a um monte para orar.).
Um líder
nada mais é que um servo. E como todo bom servo, ele deve buscar instruções de
seu Senhor. Quando um líder cristão sai da condição de servo, pode estar
incorrendo em um grande risco, o de tornar-se herege. A dependência está
conectada à humildade, e esta, à obediência. Ao observar a derrota dos
exércitos de Josué para a insignificante cidade de “Ai”, vamos concluir que o
excesso de confiança e a ausência de oração se uniram e conduziram Josué a
perder a batalha mais ganha de sua vida (Js 7.1-13).
OBJETIVO
► Mostrar que, como rotina, a oração exige
disciplina;
2. O
grande conflito
Estamos
envolvidos em um conflito de forças que vão além das pessoas. Embora cada qual
seja responsável por suas atitudes, há, porém, forças que um líder espiritual
deve enfrentar para o estabelecimento e crescimento do Reino de Deus. Tais
forças nem sempre são compreendidas e quase sempre negadas, mas fazem parte do
combate de um líder cristão. A luta não é contra carne nem sangue, ou seja,
contra as forças do mundo físico (Ef 6.12).
2.1.
Lutando contra as hostes espirituais
Sabemos
que a proposta do evangelho é antagônica ao sistema mundano; nós não lutamos
contra as pessoas, porém lutamos contra a má influência que nelas está. Mas,
como vencer um inimigo invisível? Ou nos tornamos invisíveis como ele, ou
entramos em seu mundo. A única maneira de vencer um bom adversário é conhecendo
seus pontos vulneráveis e que tipo de armas utiliza na batalha (Mc 3.27 De fato, ninguém pode entrar na casa do homem forte e levar dali os seus
bens, sem que antes o amarre. Só então poderá roubar a casa dele.). Mas, como fazer isso se a batalha não é carnal? A resposta é: entrar
na mesma dimensão em que ele está, conhecer seu mundo e sua esfera de ação.
Saber se realmente estamos preparados ou não. Paulo descreve nossos inimigos
invisíveis como principados, potestades, dominadores, hostes da maldade, eles
são a força que controla as esferas de poder (Ef 6.12 pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e
autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças
espirituais do mal nas regiões celestiais.). São
agentes invisíveis com ações visíveis em nosso mundo, é contra eles que
consiste a luta da Igreja cristã.
Paulo
tinha a consciência que estava lutando contra um sistema controlado pelas
forças das trevas, e essas forças convergiriam contra a
igreja, perseguindo-a e tentando anulá-la. Ao compreender como agiam e de
onde o mal procedia, ele decidiu ser combativo, dedicou-se a influenciar a
igreja e demais obreiros, abrindo seus olhos para que se equipassem,
e assim com ele, combatessem esse inimigo invisível e real (Ef 6.10-18).
2.2. A
preparação de cada dia
Antes de
todo o combate, faz-se necessário uma preparação para ele. Ninguém em são juízo
enfrenta um adversário sem o devido preparo (Lc 14.31-32 “Ou, qual é o rei que, pretendendo sair à guerra contra outro rei,
primeiro não se assenta e pensa se com dez mil homens é capaz de enfrentar
aquele que vem contra ele com vinte mil? Se não for capaz, enviará uma
delegação, enquanto o outro ainda está longe, e pedirá um acordo de paz”.). Existem dias calmos, dias intensos, e o dia em que o Apóstolo Paulo
denominou como: “o dia mau”, e para todos esses, devemos nos preparar
antecipadamente (Ef 6.13 Por isso,
vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e
permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.). Qualquer pessoa e, principalmente, um líder, deve estar pronto para
resistir em todo o tempo. Embora Paulo use a expressão “dia”, ele não estava
falando de um dia de vinte quatro horas, e sim, de acontecimentos
surpreendentes como: tentações, luto, divisões, guerra, rebeliões, impiedade,
etc. Tragédias são inevitáveis, todavia, estar preparado é uma recomendação
bíblica: “Tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia
mau” (Ef 6.13).
2.3. Dois
pontos de convergência da oração
O Senhor
Jesus orientou seus discípulos que orassem a Deus para que enviasse ceifeiros
para a sua seara (Mt 9.37-38 Então disse
aos seus discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua
colheita”.). De outro modo, Paulo insistiu que
Timóteo juntamente com a igreja utilizasse todo o tipo de modalidade de
intercessão pelas autoridades (lTm 2.1-2Antes de tudo,
recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por
todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que
tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade.). Paulo fala da prática de súplicas, orações, intercessões e ações de
graças, por todos os homens e em favor dos reis e demais autoridades. As
finalidades são para que os crentes em Jesus tenham uma vida quieta e sossegada
(Jr 29.7 Busquem a prosperidade da cidade para a
qual eu os deportei e orem ao SENHOR em favor dela, porque a prosperidade de
vocês depende da prosperidade dela.); bem
como, eles sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Esses são
os dois pontos de convergência da oração, os quais envolvem líderes cristãos e
seculares.
Nos dias
de Paulo, o maior obstáculo ao evangelho de Cristo era o sistema pagão,
o governo despótico romano e a própria adoração requerida por ele. Os
únicos isentos da adoração a César eram os judeus. Porém, quando os cristãos
vieram a crescer e a destacar-se por todo o império, isso se tornou
um sério problema: perseguição, julgamentos, mortes, etc. Como Paulo era um
líder de grande discernimento espiritual sabia que, por trás do
Império Romano, havia forças que a influenciavam e controlavam. Ele fala de
seres espirituais e os chama de governantes desse mundo tenebroso.
OBJETIVO
► Apresentar o padrão paulino de oração.
O
estabelecido padrão paulino de oração na carta aos Efésios (Ef 6.18 Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo
isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.), diz respeito ao tempo de oração a ser dedicado, à intensidade e à
abrangência com ação de graças. Trata-se de um padrão conciso, sem rodeios e
eficaz. Uma vez adotado, pessoal e coletivamente, trará grandes e duradouros
resultados.
3.1. O
tempo de oração - “Orando em todo tempo”
É fácil
entender o que a Bíblia nos ordena, orai sem cessar. Mas a oração foi difícil
até mesmo para Jesus. Quantas vezes Ele tentou orar com seus discípulos, mas
eles sempre deixavam a desejar (Mt 26.40 Depois, voltou
aos seus discípulos e os encontrou dormindo. “Vocês não puderam vigiar comigo
nem por uma hora?”, perguntou ele a Pedro.). Marcos
narra um fato interessante onde os discípulos trabalharam sem sucesso para
expulsar um demônio, e ao interrogarem a Jesus, Ele lhes expôs a ausência da
oração e jejum, como motivo do fracasso nos confrontos do mundo espiritual (Mc
9.28-29 Depois de Jesus ter entrado em casa, seus
discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não conseguimos expulsá-lo?”
Ele respondeu: “Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum”.). A oração não dá ibope. Ela é solitária, é um período de batalhas, é
secreta, e, é investimento em longo prazo. Contudo, há um segredo em orar.
Jesus orava sempre ao amanhecer mas, quando saía a campo, com apenas uma
palavra, curava enfermos, libertava pessoas oprimidas, ressuscitava mortos,
dava vista aos cegos. Devemos observar que os discípulos nunca pediram para
Jesus lhes ensinar a fazer maravilhas, mas a orar pediram (Lc 11.1 Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um
dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou
aos discípulos dele”.). Eles compreenderam que quem é
disciplinado em orar não perde o dia tentando resolver com a razão aquilo que
só no espírito se vê.
3.2. A
intensidade da oração - “Com toda oração e súplica”
Intensidade
não tem nada a ver com a posição da oração que está sendo feita. Intensidade
diz respeito ao fervor, à animação e à intimidade com que se ora (Gl 4.6 E, porque vocês são filhos, Deus enviou o Espírito de seu Filho ao coração
de vocês, e ele clama: “Aba a, Pai”; Mc
l4.36a). Essa intensidade deve proceder do íntimo do nosso ser, João Bunyan
disse certa vez: “Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que
palavras sem um coração”. A intensidade varia de acordo com a necessidade pelo
que se está orando. As nossas palavras devem ser harmônicas com o nosso
sentimento. Assim, tal sentimento deve ser demonstrado simultaneamente com as
palavras, seja tanto em público quanto em particular. Todavia, há orações que
são verdadeiros júbilos, dessa feita, tornam-se orações alegres de vitória. É
importante que nunca falte ações de graça nas orações.
A oração
de um líder nunca é pessoal, sempre está voltada para aqueles a quem presta
serviço. Uma vida de oração pede que, em dado momento, nos anulemos (Ef 3.13-14 Portanto, peço-lhes que não desanimem por causa das minhas tribulações
em seu favor, pois elas são uma glória para vocês. Por essa razão, ajoelho-me
diante do Pai,) e venhamos lutar por quem milita,
por quem administra, preside, e por todos que são contados como autoridades
(lTm 2.2 pelos reis e por todos os que exercem
autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade
e dignidade.). Na verdade, não falta motivos para
orarmos. O líder dedicado jamais deixará fora de sua agenda de oração: sua
família, os componentes da organização ou departamento que lidera, os necessitados
e os aflitos. Como o Sumo Sacerdote, leva o povo a Deus e traz Deus ao povo, o
líder deve sempre entender que foi constituído como uma ponte entre o povo e
Deus.
O Espírito
Santo atua maravilhosamente quando se decide viver pela fé. Ele tanto transforma
as nossas débeis orações em poderosas súplicas quanto usa o nosso espírito (Rm
8.26), colocando-o na brecha da oração para determinado propósito. Assim
podemos orar em todo o tempo.
Conclusão
As forças
contrárias à oração precisam ser anuladas, antes que anulem a nossa atuação no
Reino. Devemos superar os obstáculos do ativismo que gera cansaço, distração e
fraqueza, e também a falta de programa previamente estabelecido que sirva de
direção. Uma vez superados esses entraves, mantenhamos um padrão de oração (lTs
5.17 Orem continuamente.) para o nosso próprio crescimento espiritual.
QUESTIONÁRIO
1. Cite
uma das forças contrárias à oração.
R. Falta
de programa; ativismo; prepotência e impaciência.
2. O que o
líder precisa para vencer o ativismo?
R. Um programa previamente elaborado para
a prática da devoção pessoal (1 Tm 4.16).
3. A
proposta do evangelho é antagônica a quê?
R. Ao
sistema mundano.
4. Quais
são os dois pontos de convergência da oração?
R. Orar
por causa da necessidade de líderes cristãos e pelos líderes seculares.
5. Para
quem está voltada às orações de um líder?
R. Aqueles
a quem presta serviço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário