Gerados Pela Palavra da Verdade
pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre"
(1 Pe 1.23).
VERDADE PRÁTICA
Somente aqueles
que foram gerados pela Palavra da Verdade são guiados pelo Espírito Santo.
HINOS
SUGERIDOS 50, 106, 128
LEITURA DIÁRIA
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Segunda - 1 Pe 4.12,13 Alegrai-vos
com a provação
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S
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Terça - Lm 5.21 Nossa oração
pelo perdão
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T
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Quarta - Jo 3.3 Novo
nascimento e Reino de Deus
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Q
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Quinta - 1 Jo 5.4 A vitória
sobre o mundo
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Q
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Sexta - 2 Co 6.2 Hoje é dia de
salvação
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S
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Sábado - 1 Tm 2.4 Deus a todos
quer salvar
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S
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Tiago 1.9-11,16-18
INTERAÇÃO
Deus pode fazer o mal? O contexto da epístola de
Tiago mostra que Ele é bom e, portanto, a sua sabedoria só pode fazer o bem,
jamais o mal. Nele, não há variação de bondade e malignidade; de luz ou
trevas. O nosso Pai Celestial decidiu de uma vez por todas, em Jesus, fazer o
bem para reconciliar o mundo consigo mesmo. Por isso, a sabedoria de Deus é
pura, bondosa, benigna, humilde, cordata, temperante, etc. Porque Ele é bom!
Prezado professor, que a bondade de Deus inunde a sua vida e a dos seus
alunos. Que eles decidam amar o próximo como o nosso Pai o ama.
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Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar a relação entre os pobres e os ricos da igreja.
Defender a verdade que Deus só faz o bem.
Compreender que os filhos de Deus são as primícias dentre as criaturas.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir o primeiro tópico da lição sugerimos
mais uma leitura dos versículos 9-11
do primeiro capítulo de Tiago. Logo em seguida, explique aos alunos que à luz
das Escrituras, apesar de o pobre ser marginalizado pela sociedade cuja
cultura predominante é a de "ter" e não de "ser", ele é
convidado a gloriar-se em Cristo pela sua nova posição de filho de Deus.
Enquanto o rico, no encontro com o Evangelho de Cristo, é convidado por
Cristo a se humilhar para compreender a natureza passageira da sua riqueza.
Sabendo assim acerca da sua missão de suprir o pobre necessitado. Conclua o
tópico afirmando que Deus é o Senhor dos pobres e dos ricos.
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Na lição de hoje
vamos estudar acerca da qualidade relacional da igreja nos diversos níveis de
interação entre pessoas geradas pela Palavra. Veremos a Epístola de Tiago
apontando as distorções sociais que podem existir em um ambiente eclesiástico
ou de convivência entre irmãos. A nossa perspectiva é a de que possamos nos
relacionar com o outro independente da sua condição econômica e social.
Ligados, sobretudo, pelo Evangelho.
1. Os pobres na Igreja do primeiro século. Do ponto de vista social, a pobreza exclui o ser humano dos direitos
básicos necessários à sua subsistência. Não é difícil reconhecer que a Igreja
do primeiro século era constituída por duas classes sociais: a dos pobres e a
dos ricos, tendo evidentemente mais pobres em sua composição. Uma vez que não podemos
fazer acepção de pessoas (Rm 2.11; Cl 3.11), os pobres daquela época, que foram
gerados pela Palavra e inseridos no corpo
de Cristo - a Igreja - tinham motivos de alegrar-se no Senhor, pois além
do novo nascimento, eles eram acolhidos pela igreja local (Gl 2.10).
2. Os ricos na Igreja Antiga. Por vezes, os ricos são identificados na Bíblia como judeus
proprietários de muitos bens e que negligenciavam as obrigações que pesam sobre
os que desfrutam de tal condição (Lv 19.10;
23.22,35-55;
Dt 15.1-18; Is 1.15-17; Mq
6.9-16; 1 Tm 6.9,17-19). Por cuja razão, e pelas suas atitudes,
eles eram frequentemente repreendidos pelas Escrituras (Am 3.10; Pv
11.28; 1 Tm 6.17-19; Lc 6.24; 18.24,25). Os ricos e abastados têm a tendência a
desenvolverem a arrogância, a autossuficiência e a postura de senhores
poderosos, que pensam poder comprar as pessoas a qualquer preço. As Escrituras
são claras em afirmar que o Reino de Deus não pode ser comprado por dinheiro
algum. É possível o irmão rico ser gerado pela Palavra e tornar-se um filho de
Deus? Sim, claro (Lc 18.25-26).
Porém, ele pode encontrar maior dificuldade para desprender-se de suas riquezas
(Mt 19.23-26, cf. v.11). É imprescindível que os mais abastados
compreendam que após entregarem-se a Cristo, obedecerão ao mesmo Evangelho a
que os irmãos pobres submetem-se. Aqui, torna-se ainda mais clara a verdade
bíblica: para Deus não há acepção de pessoas (Rm
2.11; Cl 3.11).
3. Perante Deus, pobres e ricos são iguais. A igreja local deve receber a todos no espírito do Evangelho, isto é,
como membros da família de Deus, pois através da salvação em Cristo,
independentemente da condição social, todos têm a Deus como Pai (Rm 8.14), e a Jesus como irmão (Lc 8.21). Somos coerdeiros, juntamente com
Cristo, de uma herança eterna (1 Pe 1.4),
pertencentes à santa família de Deus (Ef 2.19)
e cidadãos de um reino imutável (Hb 12.28).
Na família de Deus há lugar para todo ser humano justificado por Cristo.
Portanto, o irmão pobre e o irmão rico não devem se envergonhar de suas condições
sociais. Se o Evangelho alcançou seus corações, o rico saberá biblicamente o
que fazer com a sua riqueza. E o pobre, de igual forma, como viverá sua
pobreza. O importante é que Cristo em tudo seja exaltado!
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Na igreja do primeiro século, pobres e ricos eram acolhidos em amor.
1. Não erreis (v.16). Com essa advertência o meio-irmão do Senhor não está afirmando a doutrina
da "santidade plena" ou perfeccionista: a de que o homem, uma vez
remido, não mais pecará. Tal palavra tem como propósito conclamar o crente a
não dar ouvidos à "voz" da concupiscência carnal. Recapitulando a
mensagem dos versículos 12 a 15, que tratam do tema da tentação, os
versículos 9 a 11 formam uma introdução ao tema da tentação,
ao passo o que versículo 16 é uma advertência para os crentes não se curvarem
aos desejos imorais e infames do mundo, pois Deus é a fonte de tudo o que é
bom. Logo, não podemos dar crédito àquilo que é mau.
2. Todo dom e boa dádiva vêm de Deus. Um dom de Deus, como a sabedoria que torna uma pessoa espiritualmente
madura (v.4), não pode ser recebido
pelo crente através de esforço humano. Quem o distribui é Deus. Este dom é
fruto da graça do Pai para nós. Num tempo onde o ascetismo religioso tende a
tirar o foco da glória de Deus e da sua benignidade, tornando o ser humano
"digno" do céu, precisamos lembrar que a nossa vida espiritual não
depende de disciplinas humanas para receber dádivas de Deus. Depende de um
relacionamento livre, espontâneo e sincero com o Pai das Luzes mediante o seu
Filho, Jesus Cristo, e na força do Espírito Santo.
3. A origem de tudo o que é bom está no Pai das Luzes. Ao escrever que "toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do
alto", Tiago declara que apenas as boas virtudes vêm de Deus. Não há
sombra de variação no Pai das Luzes, isto é, nEle não há momentos de trevas e
outros de luzes. Só há luz. Ele não muda e é bom! Não faz o mal aos seus filhos
(Lc 11.11-13). Infelizmente, muitos
têm uma visão turva de Deus como se Ele fosse um carrasco pronto a castigar-nos
na primeira oportunidade. Não devemos falar sobre o Pai desta maneira,
lembremo-nos do ensinamento joanino que fala sobre sermos defendidos e
advogados por Jesus, o Filho de Deus (1 Jo 2.1,2).
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Tudo o que é bom vem de Deus, pois nEle não há momento de bondade e
maldade. Ele é sempre bom!
1. Algo que somente Deus faz. A regeneração é um milagre proveniente do Pai das Luzes, segundo a
sua vontade (v.17). Foi Ele que nos
gerou pela Palavra da Verdade. Ser gerado de novo é uma ação realizada
exclusivamente pelo Pai das Luzes através do Santo Espírito. Ele limpa o homem
dos seus pecados (Is 1.18), dando-lhe
perdão e implantando-lhe um novo caráter. Aqui, acontece o que o nosso Senhor
falou aos seus discípulos: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e
meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada" (Jo 14.23). O Pai é a fonte de nossa vida
espiritual (Jo 1.12,13).
2. A Palavra da verdade. Naqueles dias,
parte da igreja estava dispersa, sofrendo muitas tribulações. Para superá-las
era preciso uma inabalável convicção de que, apesar das lutas, ela não havia
deixado de ser as primícias do Senhor entre as criaturas. Por esse motivo,
Tiago enfatiza a expressão "Palavra da Verdade". Fomos gerados e
enxertados pela Palavra que salva a nossa alma (v.21).
Assim, a despeito de todas as circunstâncias difíceis da vida, podemos aplicar
essa verdade afirmando que somos filhos de Deus, as primícias entre as
criaturas do Senhor.
3. O propósito de Deus. A salvação é a
maior bênção de Deus para a humanidade. O propósito divino não é primeiramente
abençoar o crente com bênçãos materiais, mas fazer dele primícias de suas
criaturas: os salvos pela graça mediante a fé (Ef
2.8). No Antigo Testamento, as primícias eram a colheita do melhor
fruto (Lv 23.10,11 cf. Êx 23.19;
Dt 18.4). Ao referir-se às primícias,
Tiago dizia aos primeiros irmãos, notadamente judeus, que eles foram escolhidos
como primícias do Evangelho. Os primeiros de muitos outros que Deus havia começado
a colher. Alegre-se no Senhor! Você faz parte das primícias da sua geração.
Escolhido por Deus e nomeado por Ele para proclamar as virtudes do Senhor neste
mundo
A partir da
promessa da salvação, Deus colhe as suas primícias (os salvos) dentre as
criaturas.
Inseridos no processo de aperfeiçoamento espiritual, sofremos os mais
diversos tipos de provações, independentemente de nossa posição social,
econômica e cultural. Tais situações aperfeiçoam-nos e amadurecem-nos como
pessoas. Quando alguém é gerado pela Palavra da Verdade, ele é chamado pelo Pai
a viver o Evangelho em fidelidade. Não podemos nos esquecer do nosso maior
desafio: fazer o Evangelho falar num mundo dominado por relacionamentos
distorcidos. Somo o Corpo de Cristo, a Igreja de Deus: a coluna e firmeza da
verdade (1 Tm 3.15).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICOI
Subsídio Histórico-Cultural
"Mas glorie-se o irmão abatido na sua
exaltação, e o rico, em seu abatimento (1.9,10). A primeira palavra é hypsos,
'exaltação'. A segunda é tapeinosis, 'humildade/humilhação'. O perigo da
pobreza é que uma pessoa pode invejar os ricos e sentir-se inferior, ao passo
que o perigo da riqueza é que uma pessoa pode tornar-se orgulhosa e
arrogante. Cada perigo é equilibrado pela perspectiva da vida, que é modelada
pela fé. O pobre encontra conforto e identidade na percepção de que em Cristo
ele foi exaltado até a posição de um filho de Deus. O rico recupera a
humildade ao contemplar o fato de que a riqueza material é passageira, e que
para vir até o Senhor ele abandonou a dependência de suas posses,
aproximando-se de Deus como um homem necessitado, procurando a salvação que
está enraizada na graça" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007,
p.513).
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AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Teológico
“O Nascimento através da Palavra (1.17-18).
Nesse capítulo de abertura, ao insistir que
'Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto' (v.17), Tiago está realçando dois pontos
cruciais de seu argumento.
Deixa claro que um 'dom perfeito', tal como
a sabedoria, necessário para tornar uma pessoa 'madura' ('madura' em 1.4 e 'perfeita' em 1.17 são traduções da mesma palavra grega,
teleios), não pode ser recebido através do esforço humano, pois este vem
somente de Deus.
Ao afirmar que 'todos' esses dons têm sua
origem em Deus, Tiago está também declarando sua convicção de que somente
bons dons vêm de Deus. Quando diz que Deus é o 'Pai das luzes, em quem não há
mudança, nem sombra de variação', está provavelmente fazendo uma alusão a
fenômenos astronômicos, tais como eclipses lunares ou solares, ou às fases da
lua. Pode-se confiar que cada dom de Deus será bom e não resultará em
qualquer tentação ou provação (1.13
e comentários).
A vontade de Deus difere da humana não só
em sua perfeita bondade, mas também em seus efeitos. Enquanto a vontade
humana, pela sua inclinação ao mal, originária de nossa natureza pecaminosa,
leva a ações que irão ao final resultar em morte, a vontade de Deus leva à
vida. Na verdade, Tiago estabelece o contraste desses diferentes resultados
por meio de paralelos entre os processos de três estágios que se iniciam com
a vontade humana e a divina" (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L.
(Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2004, p.1666).
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Ascetismo: Doutrina de
pensamento ou de fé que considera a ascese, isto é, a disciplina e o
autocontrole estritos do corpo e do espírito, um caminho imprescindível em
direção a Deus, à verdade ou à virtude.
Joanino: Referente ao
Evangelho de João.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
PFEIFFER,
Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009.
RICHARDS,
Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2007.
SAIBA
MAIS
Revista
Ensinador Cristão CPAD
nº 59, p.38.
EXERCÍCIOS
1. A Igreja do
primeiro século era constituída por duas classes sociais. Quais eram elas?
R. A dos pobres e a dos ricos, tendo evidentemente mais pobres em sua
composição.
2. Quem eram os ricos identificados na Bíblia?
R. Os ricos são identificados na Bíblia como judeus proprietários de
muitos bens e que negligenciavam as obrigações que pesam sobre os que
desfrutam de tal condição (Lv 19.10;
23.22,35-55;
Dt 15.1-18; Is 1.15-17; Mq
6.9-16; 1 Tm 6.9,17-19).
3. Quem pode distribuir o dom da sabedoria?
R. Deus.
4. Ser gerado de novo é uma ação realizada
exclusivamente por quem?
R. Ser gerado de novo é uma ação realizada exclusivamente pelo Pai
das Luzes através do Santo Espírito.
5. Qual é a maior bênção de Deus para a humanidade?
R. A salvação.
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