25 de Maio de 2014
O
Ministério de
Evangelista
TEXTO
ÁUREO
"Mas
tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre
o teu ministério"
(2 Tm 4.5).
VERDADE
PRÁTICA
O evangelista
proclama o pleno Evangelho de Cristo com ousadia; é um arauto de Deus no mundo.
HINOS SUGERIDOS 18, 129, 224
LEITURA DIÁRIA
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Segunda - Lc 4.18 Jesus
- o maior evangelista
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S
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Terça - 2 Tm 4.5 A
obra de um evangelista
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T
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Quarta - At 21.8 Filipe,
o evangelista
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Q
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Quinta - 1 Co 1.17 Enviado
para evangelizar
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Q
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Sexta - 1 Co 9.18 O
prêmio do evangelista
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S
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Sábado - Lc 4.18,19 O evangelista apregoa a
libertação do mal
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S
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Atos 8.26-35; Efésios 4.11
INTERAÇÃO
A grande tarefa da Igreja no mundo é
pregar o Evangelho de Jesus de Nazaré. O ministério de evangelista foi
concedido por Deus para que, com graça e paixão, as pessoas fossem tocadas
pela mensagem do Evangelho. É um carisma de ordem ministerial que o nosso Pai
do Céu dispensou ao seu povo. É urgente
que a igreja no Brasil proclame o Evangelho simples aos quatro cantos
deste país, apontando para temas acerca da salvação, do perdão do pecado em
Jesus e do amor ao próximo. É bem possível haver frequentadores de uma igreja
evangélica que nunca ouviram falar desses temas.
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Após a aula, o
aluno deverá estar apto a:
Estudar sobre o envio dos setenta.
Refletir sobre a tarefa inacabada da Grande Comissão.
Compreender o papel do evangelista em o Novo Testamento.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir a aula desta
semana, reproduza o esquema abaixo. Utilize-o para falar um pouco a respeito
da vida de John Wesley, Jonathan Edwards e David Wilkerson. Naturalmente,
houve muitos outros homens e mulheres de Deus que igualmente impactaram a
própria nação e o mundo com a proclamação do Evangelho e o testemunho de amor
ao próximo. Mas queremos neste pequeno espaço refletir um pouco sobre como
Deus usou pessoas de forma poderosa para executar o chamado da Grande
Comissão. Conclua enfatizando que Deus conta conosco também para dar
continuidade a esta tão nobre tarefa.
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O
ministério de evangelista é dado por Deus à Igreja como um dom valioso. Por
isso, o estudaremos procurando vislumbrar como o Senhor Jesus o considerou, e
como esse dom ministerial por Deus concedido é tratado em o Novo Testamento,
bem como sua destacada operação nas igrejas de Corinto e Éfeso. Temos de Jesus
a ordem para pregar o Evangelho, e em sua multiforme sabedoria Deus dispõe para
a igreja o poder necessário para proclamar o Evangelho com ousadia.
1. São poucos
os que anunciam. Quando Jesus
enviou os setenta para anunciarem as boas novas do Reino de Deus na região da
Galiléia, Ele asseverou: "Grande é, em verdade, a seara, mas os
obreiros são poucos" (v.2).
São poucos porque, primeiramente, os discípulos não podem proclamar a si mesmos
ou uma mensagem própria. Em segundo lugar, porque os discípulos do Senhor são
enviados a falar única e exclusivamente de Jesus e do Reino de Deus, jamais de
si mesmos. Lamentavelmente, ao longo dos séculos, muitos foram aqueles que na
Seara do Senhor falaram em seu próprio nome e pregaram a sua própria mensagem.
Os discípulos segundo o coração do Nazareno ainda são poucos, mas o Senhor
continua a convocar obreiros para a sua seara (v.2b).
2. Enviados
para o meio de lobos. Proclamar o
Evangelho num mundo contrário à mensagem do Reino de Deus certamente levaria os
arautos de Cristo a serem perseguidos. Os setenta que Jesus enviou seriam
rejeitados, perseguidos e até ameaçados de morte. A história da igreja nos
mostra que pessoas pagaram com a vida por professar a fé em Cristo. Nas últimas
décadas, mais cristãos foram mortos no mundo que em qualquer outra época da
história da Igreja. Os verdadeiros evangelistas enfrentarão ainda muitas
perseguições, sobretudo em países dominados por religiões anticristãs e
fundamentalistas. Eles são comparados a cordeiros que se dirigem para o meio
dos lobos (v.3).
3. Os
sinais e as maravilhas confirmam a Palavra. Os
setenta discípulos receberam poder em nome de Jesus para pregar a mensagem do
Reino de Deus com graça (vv.9,10; Mt 10.1,8). Quando voltaram da missão, os
evangelistas, maravilhados e surpreendidos, diziam: "Senhor, pelo teu
nome, até os demônios se nos sujeitam" (v.17).
Mas naquele momento Jesus falou-lhes de uma realidade que eles não compreendiam:
aquele poder era para confirmar a Palavra do Reino, não a palavra do homem. O
verdadeiro significado de desfrutar da alegria no Espírito não é primeiramente
ver milagres, mas saber que através da exposição do Evangelho de poder temos os
nossos nomes escritos nos céus (v.20).
SINOPSE
DO TÓPICO (1)
Jesus enviou os
setenta para pregar a mensagem do Reino de Deus e deu-lhes poder para confirmar
a Palavra.
1. O alcance da Grande Comissão. A ordem dada por Jesus aos seus discípulos, após a sua ressurreição,
foi: "ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado" (Mt 28.19,20). Esta ordem é chamada comumente de A
Grande Comissão. É o apelo de Jesus para os discípulos anunciarem o Evangelho
até as últimas consequências. Foi nesse "espírito" que o apóstolo
Paulo encarou a tarefa da evangelização (1 Co
9.16).
2. O mundo
está dividido em dois grupos. "Quem
crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Mc 16.16). Aqui, o Evangelho de Marcos destaca
que há dois grupos de pessoas diante da mensagem de Jesus: Os que creem e os
que não creem. Acerca da salvação, os Evangelhos não se preocupam com
nacionalidade, raça, sexo ou condição sócio-econômica do homem (Gl 3.28). Não há judeu, não há gentio (Rm 3.9,10,23). Toda a humanidade é carente da graça de
Deus e precisa decidir o seu futuro eterno crendo ou não no Evangelho.
3. A Grande
Comissão hoje. A tarefa da evangelização do mundo está
inacabada. Apenas 33% da população mundial é composta por cristãos das várias
confissões de fé. Há regiões em que número de cristãos está diminuindo, como na
Europa. Recentemente, na Alemanha, cerca de 340 igrejas fecharam as portas; em
Portugal, quase 300. A Holanda e a Inglaterra são países considerados
"pós-cristãos". Ainda na Europa, cerca de 1500 templos cristãos foram
transformados em mesquitas, restaurantes, bibliotecas e casas de shows. Se a
Igreja não experimentar um real e poderoso avivamento espiritual, em poucas
décadas a Europa se tornará mulçumana ou o cristianismo não mais a
influenciará. Precisamos reevangelizar o continente europeu.
SINOPSE
DO TÓPICO (2)
A Grande Comissão
ordenada por Jesus de Nazaré ainda é uma tarefa inacabada.
1. O
conceito de evangelista. O termo
"evangelista" deriva do verbo grego euangelizo, isto é, transmitir
boas novas (do evangelho). Como dom, refere-se àquele que é chamado para pregar
o Evangelho. Foi concedido pelo Pai através de uma capacitação ministerial
objetivando propagar o Evangelho de Cristo para toda a humanidade. O
evangelista tem paixão pela salvação dos perdidos. Esmera-se por buscar da
parte de Deus mensagens inspiradas para tocar os corações e quebrantar a alma
dos pecadores.
2. O papel
do evangelista. O evangelista é, por excelência, o
pregador das boas-novas de salvação. Através da sua mensagem, vidas são
alcançadas e conduzidas a Deus. Muitas vezes, o evangelista torna-se um
plantador de igrejas, como tem ocorrido em diversos lugares do Brasil e pelo
mundo afora. Um evangelista cheio da graça de Deus poderá tocar corações com a
mensagem do Evangelho de modo tão convincente que leva o povo a crer e acatar
as boas-novas da salvação e ao Salvador Jesus.
3. A
finalidade do ministério do evangelista. Da mesma
forma que o ministério do apóstolo e do profeta, o do evangelista tem por
finalidade preparar os santos do Senhor para uma vida de serviço cristão, bem
como à edificação do Corpo de Cristo (Ef 2.20-22).
Por isso, espera-se desse obreiro que o fundamento do seu ministério seja Jesus
Cristo, o nosso Senhor. Não pode haver outro fundamento, senão Cristo!
O
evangelista deve também, em tudo, ser sensível à voz do Espírito Santo. A
exemplo de Filipe, o obreiro deve ser obediente ao Senhor, seja para pregar a
multidões, seja para falar a uma única pessoa (At
8.6,26-40). Outro aspecto
importante desse ministério é a habilidade que o evangelista deve ter na
transmissão das boas-novas. O arauto de Deus precisa ser capaz de responder à
seguinte pergunta dirigida ao pecador: "Entendes o que lês?" (At 8.30).
O papel do
evangelista é exercer o ministério dado pelo Altíssimo como arauto de Deus.
O dom ministerial
de evangelista é concedido por Deus a algumas pessoas conforme o propósito do
Espírito Santo para o fortalecimento e a edificação das igrejas locais. Isto,
porém, não significa desobrigar os crentes individualmente do labor da
evangelização. Todo seguidor de Cristo, isto é, todo aquele que se acha
discípulo de Jesus, tem em sua caminhada cristã o firme compromisso de propagar
a mensagem do Evangelho. E deste compromisso não pode se apartar um único
milímetro. Que Deus levante mais evangelistas para a sua grande seara!
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio
Teológico
"A palavra
[evangelista] é encontrada três vezes no Novo Testamento. Os evangelistas
estão relacionados junto com os apóstolos, profetas, pastores e doutores,
como aqueles que são chamados para compartilhar a construção da igreja (Ef 4.11ss). Filipe foi chamado de 'o
evangelista' (At 21.8). Embora
fosse um dos sete escolhidos para aliviar os apóstolos da tarefa de
distribuir alimentos (At 6.5), ele
foi especialmente notado por sua atividade evangelizadora. De Jerusalém, ele
foi até Samaria e pregou com grande sucesso (At
8.4ss). Dali, foi enviado para evangelizar um oficial da corte
etíope, que estava viajando para casa depois de visitar Jerusalém (At 8.26ss). Então pregou o Evangelho desde
Azoto até Cesareia, onde tinha sua casa (At
8.40; 21.8)"
(PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário
Bíblico Wycliffe. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.725,26).
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teologia
Pastoral
"O Evangelho
do Reino
A mensagem de
Jesus inclui um chamado ao arrependimento, semelhante ao de João Batista (Mc 1.4). Donald English adverte quanto ao
perigo de entender o arrependimento de uma forma estreita demais, como os
pregadores evangélicos o fazem geralmente. Ele declara: 'Fundamentalmente
isso significa uma mudança de direção, dar meia volta, mudar a mente'. Quando
respondemos ao evangelho, mudamos a direção da nossa vida em que deixamos de
confiar no 'eu' e outros ídolos para confiar em Deus.
Contudo, tanto
João Batista quanto Jesus foram bem específicos em relação às coisas das
quais as pessoas precisam se arrepender. João disse a distintas categorias de
pessoas as diferentes maneiras como podiam expressar seu arrependimento. Ele
disse para as multidões: 'Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não
tem, e quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira'. João Batista pediu
aos publicanos para não coletar mais do que estavam autorizados a pegar.
Disse aos soldados: 'A ninguém trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos
com o vosso soldo' (Lc 3.7-14).
Jesus disse ao jovem rico para vender tudo o que tinha e dar o dinheiro aos
pobres, para depois disso vir e segui-lo (Lc
18.22-25). As coisas específicas ajudam as pessoas a entender o
que o arrependimento envolve.
Tanto João
Batista quanto Jesus também foram diretos em advertir seus ouvintes das
consequências de não se arrepender. Sabemos que a maioria das declarações da
Bíblia sobre o inferno saiu dos lábios de Cristo. [Como] Paulo disse [...] (1 Co 6.9,10).
Hoje, muitos de
nossos ouvintes reagiriam de modo muito negativo se falássemos da maneira que
Jesus e Paulo falavam. Desenvolvemos uma atitude em relação à nossa vida
privada que quando os pregadores mencionam especificamente pecados que exigem
arrependimento, eles são acusados de ser intrometidos e de estar, de algum
modo, fazendo algo inapropriado" (FERNANDO, Ajith. Ministério dirigido
por Jesus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.128).
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARAÚJO, Carlos Alberto R. A Igreja dos Apóstolos. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2012.
FERNANDO, Ajith. Ministério dirigido por Jesus. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013.
HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo: no Antigo e
Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão CPAD
nº58. p.39.
EXERCÍCIOS
1. Segundo a lição, qual a consequência para
quem proclama o Evangelho num mundo contrário ao Reino de Deus?
R. Os arautos de Cristo serão
perseguidos.
2. De acordo com
a lição, qual o verdadeiro significado de desfrutar da alegria no Espírito?
R. O verdadeiro significado de alegria
no Espírito não é ver milagres, mas saber que através da exposição do
Evangelho temos os nossos nomes escritos nos céus (v.20).
3. O que é a
Grande Comissão?
R. É o apelo de Jesus para os
discípulos anunciarem o Evangelho até as últimas consequências.
4. Qual é o papel dos evangelistas?
R. O evangelista exerce o papel de
pregador das boas novas de salvação. Através do seu anúncio, vidas são
alcançadas e reconduzidas a Deus.
5.
Qual a finalidade do ministério de evangelista?
R. Preparar os santos do Senhor para
uma vida de serviço, bem como à edificação do Corpo de Cristo (Ef 2.20-22)
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