Lição 2 A Salvação na Páscoa Judaica
8 de
Outubro de 2017
TEXTO ÁUREO
(Êx
6.6)
"[...]
Eu sou
o Senhor, e vos tirarei de
debaixo das cargas dos egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei
com braço estendido e com juízos grandes."
VERDADE PRÁTICA
A
libertação do povo israelita vislumbrava um plano divino maior: libertar e
salvar a humanidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
– Êx 6.2-8
A
promessa de Deus para salvar o seu povo e cumprir seus propósitos
Terça
– Lv 23.4,5
Páscoa,
uma das principais festas israelitas
Quarta
– Dt 16.5,6
A
celebração da Páscoa no local escolhido por Deus
Quinta
– Mt 26.17,18
A
orientação de Jesus e o preparo da Páscoa
Sexta
– Lc 22.1,2
A
conspiração contra Jesus antes da Páscoa
Sábado
– Jo 1.35,36
Jesus
é o Cordeiro de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo
12.21-24,29
21
- Chamou, pois, Moisés a todos os anciãos de Israel e disse-lhes: Escolhei, e
tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a Páscoa.
22
- Então, tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia,
e lançai na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na
bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até ? manhã.
23
- Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue
na verga da porta e em ambas as ombreiras, o Senhor passará aquela porta e não
deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir.
24
- Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para vossos filhos, para
sempre.
29
- E aconteceu, ? meia-noite, que o Senhor feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito
de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
OBJETIVO GERAL
Saber
que a libertação dos israelitas vislumbrava um plano divino maior: libertar e
salvar a humanidade.
HINOS SUGERIDOS:
41, 330, 400 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
Mostrar como se deu a
instituição da Páscoa;
Explicar a importância e
o significado do cordeiro da Páscoa;
Tratar a respeito da
relevância e do significado do sangue do cordeiro na Páscoa.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na
lição de hoje estudaremos a respeito da instituição de uma das celebrações mais significativas e importantes para Israel: a Páscoa. Deus desejava
que os hebreus nunca se esquecessem desta importante data que marcaria um novo tempo,
um tempo de libertação. Por isso a data fora santificada.
No
decorrer da lição, procure enfatizar que a Páscoa era uma oportunidade para os
israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento,
que foi a libertação e saída do Egito. Entretanto, a Páscoa comemorada ali no
Egito apontava para o nosso Cordeiro Pascal, Jesus Cristo. Ele é o Cordeiro de
Deus que morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da
escravidão do pecado e da condenação
eterna, portanto, exaltemos ao Senhor diariamente por tão grande salvação.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na
Páscoa, os israelitas relembram o modo milagroso pelo qual Deus operou a
salvação de seu povo, livrando-o da opressão, do sofrimento, da angústia e da
escravidão promovida pelos egípcios. Era a lembrança da fidelidade de Deus à
sua promessa, do seu amor libertador e do cuidado, sem igual, em favor do seu
povo. Nesta lição, estudaremos os aspectos-chave e simbólicos da Páscoa e o
novo significado que tão importante celebração
assumiu com a morte e a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo.
PONTO CENTRAL
A
libertação do povo israelita vislumbrava um plano divino maior para judeus e
gentios.
I - A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
1. O livramento nacional. Para o povo de Israel,
a Páscoa representa o que o dia da independência significa para um país
colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração significa a
verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela liberdade
espiritual do povo para servir ao Deus Criador (Êx 12.1-13,16). Historicamente,
foi o último juízo sobre o Egito e a provisão do sacrifício pascal que
possibilitaram o livramento da escravidão e a peregrinação do povo judeu rumo à
Terra Prometida (Êx 12.29-51).
2. A libertação da escravidão. Os
israelitas habitaram por aproximadamente 430 anos no Egito (Êx 12.40). Na maior
parte desse tempo, eles experimentaram a dominação, a escravidão e a
humilhação. Ser escravo no Antigo Oriente era estar sob a dependência política,
econômica e social de outra nação. A religião a ser professada pelo povo
escravo era a da nação dominadora, logo, não havia dignidade nacional para a
escrava. Entretanto, no caso dos israelitas, o Deus Todo-Poderoso ouviu "o
gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios escravizam", e
lembrou-se de sua aliança (Êx 6.5). Do sofrimento da escravidão, o clamor do
povo chegou a Deus que lhe proveu o livramento.
3. A nova celebração judaica. A
Páscoa passou a ser a nova festa religiosa dos israelitas, pois essa celebração
foi instituída por Deus, mediante o legislador Moisés, e um novo ano religioso
começou (Êx 12.1-20). Os israelitas passavam oito dias comendo pães sem
fermento, o matzá, isto é, fatias de pães asmos. Tudo isso para trazer à
memória a grande fuga do Egito que fora tão rápida, a ponto de não haver tempo
para deixar o pão caseiro crescer, pois esse pão deveria ser consumido antes de
a massa levedar (Êx 12.39,40).
SÍNTESE DO TÓPICO I
A
Páscoa foi instituída por Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor(a),
para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte pergunta: "O que
significa a palavra Páscoa?" Ouça os alunos com atenção e explique que
significa "passar por". Explique que este vocábulo tornou-se o nome
de uma das mais importantes celebrações do povo hebreu. Diga que a festa da
Páscoa acontecia no mês de abibe (março/abril). Depois, utilizando o quadro
abaixo, explique aos alunos o significado desta celebração para os egípcios,
judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de
Cristo, nosso Cordeiro Pascal.
CONHEÇA
MAIS
*Páscoa
"Lembremo-nos
de nossa longa lista de transgressões e consideremos-lhe sofrendo sob o peso de
nossa culpa. Aqui se lança um fundamento firme sobre o qual o pecador temeroso
pode descansar a sua alma. Nós somos a aquisição de seu sangue, e as obras de
valor de sua graça; por isso Ele intercede continuamente, e prevalece
destruindo as obras do Diabo." Leia mais em Comentário Bíblico, de Matthew
Henry, CPAD, pp.599-600.
II - O CORDEIRO DA PÁSCOA
1. O cordeiro no Antigo Testamento.
No Antigo Testamento, o cordeiro constituía parte fundamental dos sacrifícios
oferecidos para remissão dos pecados. Ele foi introduzido na cultura dos
israelitas quando Deus libertou o seu povo, conforme nos relata Êxodo 12.3-10.
Para oferecer o cordeiro em sacrifício, o sacerdote e o povo deveriam observar
algumas exigências: o animal deveria ser completamente limpo, não poderia haver
manchas nem outros defeitos, ser imaculado e plenamente saudável (Lv 4.32; Nm
6.14). Todo esse simbolismo apontava para Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal.
2. Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal. A
páscoa cristã é o memorial de como Deus substituiu os sacrifícios temporários
por um único e definitivo. Nesse aspecto, o cordeiro do Antigo Testamento era
sombra do apresentado no Novo, "morto desde a fundação do mundo" (Ap
13.8). Por isso, ao comemorarmos a Páscoa, devemos atentar seriamente para o
glorioso feito de Jesus na cruz. Cristo é o fundamento, a essência da Páscoa;
se não atentarmos para Ele, nossa Páscoa torna-se vazia de sentido. Além disso,
somos chamados a celebrar o verdadeiro Cordeiro com alegria e gratidão, pois
por intermédio dEle a nossa culpa foi anulada definitivamente. Deus nos
purificou e nos fez dignos de "assentar nos lugares celestiais, em Cristo
Jesus" (Ef 2.6). Agora, uma vez em Cristo, somos santificados,
justificados e perdoados (Rm 5.1,2; 8.1).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O
cordeiro da Páscoa apontava para Jesus,
o Cordeiro Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O
cordeiro da Páscoa no Êxodo 12 deveria ser morto e comido na noite da Páscoa, e
o seu sangue deveria ser espargido nos umbrais das portas. O Senhor Jesus
Cristo associou a Santa Ceia à festa da Páscoa judaica (Mt 26.17-19). Dessa
forma, a Páscoa está tipificando que Cristo é a nossa Páscoa (1 Co 5.7).
O
cordeiro a ser oferecido não deveria ter manchas ou defeitos (Êx 12.5) e nenhum
osso deveria estar quebrado (Êx 12.45), o que nos mostra que nenhum osso de
Cristo seria quebrado em sua morte na cruz.
O
conceito do Cordeiro de Deus foi tão completamente desenvolvido em Isaías 53
que estava claro para os santos do Antigo Testamento que Ele não era outro
senão o Servo do Senhor. Parece que Isaías 53 é o capítulo que contém mais
referências cruzadas com o Novo Testamento em toda a Bíblia Sagrada.
O
Cordeiro de Deus no Novo Testamento
No
primeiro capítulo de seu Evangelho, João registra como João Batista aponta para
Jesus como o 'Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo' (Jo 1.29,36). Pedro,
em sua primeira epístola, diz que Cristo foi o cordeiro conhecido antes da
fundação do mundo (1 Pe 1.19, 20). Portanto, o conceito do Antigo Testamento do
cordeiro sacrificial revela tipicamente e profeticamente o plano de Deus para
oferecer Cristo como o sacrifício propiciatório pelos pecados do homem"
(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 454).
III - O SANGUE DO CORDEIRO
1. O significado do sangue. A primeira
abordagem da Bíblia acerca dos sacrifícios está no livro de Gênesis (Gn 3.21;
4.1-7). O sacrifício de animais era uma forma de lidar com os problemas do
pecado, quando este destruiu a paz entre Deus e a humanidade (Is 59.2). O
sacrifício era oferecido para expiação dos pecados do transgressor, em que este
era perdoado e, mediante essa expiação, tinha a sua relação com Deus
restabelecida. O maior símbolo, e principal elemento desse ritual, era o sangue
do animal sacrificado. Isso porque "sangue", na Bíblia, representa a
vida; e a vida do animal, "derramada" no sacrifício, era o que
restabelecia a paz entre Deus e o ser humano (Lv 17.11 cf. Hb 9.23-28).
2. O sangue do cordeiro pascal. Antes
do advento da última praga sobre os egípcios, Deus ordenou aos judeus que
preparassem um cordeiro para cada família (Êx 12.3). A orientação era a seguinte:
após matarem o cordeiro, os israelitas deveriam passar o sangue da vítima nas
ombreiras e no umbral da porta de suas casas (Êx 12.7). Isso serviria de sinal
para que quando o Senhor passasse e ferisse os primogênitos do Egito,
conservasse a vida dos israelitas intacta (Êx 12.13). Assim, a orientação
divina protegeu os primogênitos israelitas e o sangue do cordeiro pascal foi o
símbolo de proteção deles diante da morte. Nesse sentido, o sangue de Jesus
Cristo, o verdadeiro Cordeiro, nos protege da morte eterna e da maldição
originada pelo pecado (1 Jo 1.7). Tal como o sangue do cordeiro pascal que livrou o povo da morte, assim também o sangue
de Jesus nos livra da morte espiritual e da condenação eterna.
3. O sangue da Nova Aliança. Em o Novo
Testamento, ao celebrar a Páscoa na última ceia, Jesus afirmou que o seu sangue
era o símbolo da Nova Aliança (Lc 22.14-20); era o real cordeiro, bem como o
verdadeiro sacerdote, sendo o sacrifício e o oficiante ao mesmo tempo. Por essa
razão, o livro de Hebreus afirma que Cristo é o mediador da Nova Aliança e,
mediante seu sangue, redime de modo efetivo ao que crê (Hb 12.24). Nesse
sentido, o sangue da Nova Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da
graça (Hb 4.16) e autoridade exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro
mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Desse modo Cristo fez da Igreja um
povo de verdadeiros sacerdotes com autoridade e legitimidade para partilhar da
intimidade com Deus, para interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas
dessa Nova Aliança (1 Pe 2.9).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O
sangue do cordeiro pascal apontava para o sacrifício perfeito do Cordeiro de
Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O
sangue
"O
sangue também desempenhou um papel significativo nas práticas religiosas do
Antigo Testamento. Vale a pena observar que o sangue não representava nenhum
elemento básico nos sacrifícios, nem tinha alguma função especial ou
significado nos rituais de quaisquer outros povos do antigo Oriente Próximo ou
do Mediterrâneo. O sistema de sacrifícios da lei, baseado nos primitivos
sacrifícios de animais do período patriarcal, exigia a morte da vítima em nome
do pecador e consistia na aspersão do sangue ainda morno pelo sacerdote como
prova de sua morte pela expiação dos pecados (Lv 17.11,12). Nos sacrifícios,
era exigida a morte da vítima para que sua vida fosse oferecida a Deus como
substituto da vida do pecador arrependido. Dessa maneira, o pecador era limpo e
a culpa era removida (Hb 9.22).
Esse
cenário forma a base para a presença do sangue de Cristo no Novo Testamento. O
derramamento do sangue de Jesus, na cruz, encerrou sua vida terrena, pois Ele,
voluntariamente, ofereceu-se para morrer em nosso lugar, como o Cordeiro de
Deus que foi assassinado para nos redimir (1 Pe 1.18-20); e a aspersão desse sangue
trouxe o perdão de todos os pecados dos homens
(Rm 3.25). Seguindo o padrão do Dia da Expiação dos judeus (Lv 16),
Cristo é o nosso sacrifício expiatório (Hb 9.11-14) e também a nossa oferta
pelo pecado (1 Pe 1.18,19). Assim como Moisés selou o pacto entre Deus e a
antiga nação de Israel, no Sinai, com a aspersão do sangue (Êx 24.8), também o
novo pacto de Jeremias (31.31-34) foi selado pelo sangue de Cristo (Hb 9.14).
Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus falou do cálice como 'o Novo Testamento
[ou aliança]' no seu próprio sangue (1 Co 11.25) (Dicionário Bíblico Wycliffe.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1758).
CONCLUSÃO
A
Páscoa para os judeus é a memória da ação salvadora de Deus. Para nós, os
cristãos, é a recordação da ação redentora de Jesus em favor da humanidade.
Cristo é a nossa verdadeira Páscoa, o Cordeiro único e o Sumo Sacerdote por
excelência. Seu sacrifício foi definitivo e completo. Por isso, ao lermos sobre
a Páscoa, devemos celebrar a Nova Aliança manifesta em Cristo Jesus. Hoje somos
filhos de Deus mediante a nova e perfeita aliança no sangue do Cordeiro que
tira o pecado do mundo.
PARA REFLETIR
A
respeito do único Deus verdadeiro e a criação, responda:
O
que significa a Páscoa para os judeus?
Para o povo de Israel, a Páscoa representa o que o
dia da independência significa para um país colonizado por uma metrópole. Mais
ainda, essa magna celebração significa a verdadeira libertação experimentada
por uma nação, expressada pela liberdade espiritual do povo para servir ao Deus
Criador.
Qual
era o significado do sangue do cordeiro no Antigo Testamento?
O sacrifício de animais era uma forma de lidar com os
problemas do pecado, quando este destruiu a paz entre Deus e a humanidade. O
sacrifício era oferecido para expiação dos pecados do transgressor, em que este
era perdoado e, mediante essa expiação, tinha a sua relação com Deus
restabelecida. O maior símbolo, e principal elemento desse ritual, era o sangue
do animal sacrificado. Isso porque "sangue", na Bíblia, representa a
vida; e a vida do animal, "derramada" no sacrifício, era o que
restabelecia a paz entre Deus e o ser humano.
O
que significa Páscoa para a Igreja Cristã?
Significa que uma Nova Aliança foi estabelecida por
Cristo mediante o seu sacrifício na cruz do Calvário.
Quais
são os benefícios da Nova Aliança?
O sangue da Nova Aliança deu acesso direto do ser
humano ao trono da graça e autoridade exclusiva a Jesus como o único e
verdadeiro mediador entre Deus e os homens. Desse modo que Cristo fez da Igreja
um povo de verdadeiros sacerdotes com autoridade e legitimidade para partilhar
da intimidade com Deus, para interceder uns pelos outros e anunciar as boas
novas dessa Nova Aliança.
Com
quais sentimentos devemos celebrar a Páscoa em nossos dias?
Devemos celebrar a Nova Aliança manifesta em Cristo
Jesus com alegria e gratidão.
CONSULTE
Revista
Ensinador Cristão - CPAD, nº 72, p. 37.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que
buscam expandir certos assuntos.
Fonte: CPAD, Revista, Lições
Bíblicas Adultos, professor, A Obra da Salvação – Jesus Cristo é o Caminho, a
Verdade e a Vida, Comentarista Cleiton
Ivan Pommerening, 4º trimestre 2017.
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