sexta-feira, 27 de junho de 2014

Lição 13 O prazer de experimentar a cura das feridas da alma.

LIÇÃO 13 – 29 de junho de 2014 – Editora BETEL

O prazer de experimentar a cura das feridas da alma

TEXTO AUREO

“Senhor, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.” SI 139.1-2

VERDADE APLICADA

As enfermidades da alma podem ser devastadoras. Mas não incuráveis. Jesus é a cura!

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Mostrar que o fato de sermos servos fiéis não impede que possamos sofrer com as enfermidades da alma;
 Esclarecer que tais enfermidades não são suficientes para abalar nossa fé em Deus;
 Fazer-nos entender que em algumas situações precisamos de ajuda profissional.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

SI 139.11 - Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim.
SI 139.12 - Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
SI 139.14 - Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
SI 139.23 - Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos.
SI 139.24 - E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.

1. A Onisciência de Deus (139.1-6)
0 salmista está absolutamente maravilhado com o fato de Deus ter conhecimento de tudo que acontece com ele. Deus o sondou (1), examinou cuidadosamente os seus motivos. O meu assentar e o meu levantar (2), isto é, toda a sua vida, quer no seu descanso, quer enquanto está trabalhando. Para a expressão De longe entendes meus pensamentos, Harrison sugere: “meus pensamentos enquanto ainda estão sendo formulados”. Cercas o meu andar e o meu deitar (3) é melhor traduzido como: “Quando caminho ou quando descanso, sou esquadrinhado por ti” (Moffatt). Kirkpatrick comenta o seguinte acerca da expressão: Sem que haja uma palavra [...] eis que, ó Senhor, tudo conheces (4): “Deus não conhece meramente a palavra falada que os homens podem ouvir, mas seu verdadeiro significado e os pensamentos secretos que motivaram sua expressão”. Cercaste (5) é a palavra usada para sitiar uma cidade. O salmista se vê cercado, envolvido, por Deus. Moffatt traduz: “Tu me cercas por trás e pela frente, pondo tua mão sobre mim”. Ciência igual a essa está muito além da realização ou mesmo da compreensão do homem (6).
2. A Onipresença de Deus (139.7-12)
O Deus onisciente está presente em todos os lugares. Não é possível fugir dele. Seu Espírito e sua presença são penetrantes (7). Nem céu acima nem Seol (o lugar dos mortos) estão fora dos limites do Senhor (8). Nem as asas da alva nem as extremidades do mar (9) podem nos levar além ou estar fora do alcance da destra de Deus para nos guiar e suster (10).
As trevas não podem me cobrir, porque mesmo a noite será luz ao redor de mim (11) e trevas eluz são [...] a mesma coisa para Deus (12). A onipresença de Deus é uma das doutrinas claramente definidas na teologia sistemática: “Por onipresença entendemos que Deus não está excluído de nada por um lado, ou incluído em nada, por outro”. Wiley cita Tomás de Aquino: “Deus está em todas as coisas, não como parte da sua essência, nem como um acidente, mas como um agente está presente naquilo em que opera”, e acrescenta: “Deus está presente em qualquer lugar onde houver uma manifestação do seu poder”.
3. A Preocupação Pessoal de Deus (139.13-16)
O Deus onisciente e onipresente está pessoalmente preocupado com cada detalhe da vida do salmista. Deus o conhece em cada aspecto do seu ser, porque foi o Senhor que criou o seu íntimo (13, NVI) e o entreteceu, isto é, cuidou do seu desenvolvimento mesmo no ventre de sua mãe. A expressão: de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado (14) é uma constatação que o homem moderno, com todo o seu conhecimento científico da anatomia humana, não pode ultrapassar. No oculto fui formado(15) traz a ideia de ser “formado com cuidado”. Nas profundezas da terra seria: “no útero, tão escuro e misterioso como o mundo inferior. Tem-se em mente aqui a formação do corpo. Não existe nenhuma alusão à doutrina da pré-existência da alma”.
4. O Controle Providencial de Deus (139.17-22)
Consciente da vontade de Deus que permeia tudo, o salmista também está persuadido de que a vontade de Deus é “boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2). Os pensamentos de Deus em relação a ele são preciosos (17), e a soma deles é muito grande (17), em maior número do que a areia(18). Quando acordo, ainda estou contigo pode ser entendido, de acordo com Moffatt, como: “Acordo do meu devaneio e ainda continuo escondido em ti”; ou, como traduz a NVI: “Se terminasse de contá-los, eu ainda estaria contigo”. Nem o devaneio, nem o sono, nem a própria morte pode separar a alma confiante do Senhor.
O lado anverso do amor e cuidado de Deus pelos justos nunca está muito longe da mente do poeta. A providência que protege o justo condena e, finalmente, destrói o ímpio (19). Uma elevada percepção da santidade de Deus resulta na profunda convicção de como é terrível o pecado.Homens de sangue são homens de violência e homicidas. O salmista afirma, de maneira veemente, o seu ódio pelos que aborrecem o Senhor e seus maus caminhos (21-22). Precisamos exercer cautela nesse ponto, para não confundirmos o ódio contra o mal com o ódio contra as pessoas que cometem o mal. Uma coisa, no entanto, precisa continuar clara: devemos amar a justiça e odiar o mal. Os cristãos, semelhantemente às pessoas do AT, não devem perder a capacidade de exercitar a ira santa diante da maldade.
5. Uma Oração Final (139.23-24)
A oração que conclui o salmo é uma das mais belas e significativas de todo o Saltério. Como se estivesse consciente do perigo de que seu ódio contra o mal pudesse inconscientemente passar para uma atitude que desagradasse a Deus, o salmista expõe seu coração ao Senhor. Prova-me e conhece os meus pensamentos (23) pode ser traduzido como: “Examine os meus motivos” (Harrison). Vê se há em mim algum caminho mau (24) é literalmente: “algum caminho de mágoa”, ou “algum caminho pernicioso”, “algum caminho que possa se tornar detestável ou repugnante”. Não é que nosso autor suspeitasse da presença de impiedade dentro dele. Seu temor é que na fraqueza ou no descuido ele possa ofender a Deus. Protegido do caminho errado, ele almeja ser guiado pelo caminho eterno. Uma oração digna expressa os três pedidos feitos aqui: 1) Sonda-me; 2) prova-me; e 3) guia-me.
Fonte: Comentário Beacon

Introdução
Chegamos à última lição de nossa revista. Estivemos falando acerca de diversas enfermidades que incomodam o homem e, em muitas situações, que o impedem de realizar a vontade de Deus. No entanto, ao nos depararmos com o Salmo 139, começamos a entender muito da verdadeira alma humana. O sentimento do salmista aqui expressado nos mostra o seu desejo de servir e fazer a vontade de Deus, mas, com uma certeza, no coração, há de estar totalmente curado de todos os males que afligem seu interior.

OBJETIVO
 Mostrar que o fato de sermos servos fiéis não impede que possamos sofrer com as enfermidades da alma;

1. Reflexos das experiências em nossas vidas
Muitas vezes nos pegamos imaginando como seria a nossa vida se fossem realizados nela todos os tipos de milagres. É fato que, servindo ao Todo Poderoso, o homem está sujeito à ação dEle em sua vida, e essa ação inclui a realização de milagres, contudo sabemos que, ao longo da nossa existência, acumulamos uma série de experiências que são capazes de causar danos irreversíveis em nossa alma, atingindo diretamente a mente e refletido em nossas emoções.

Em sua exposição, o salmista não esconde a consciência de que Jeová é capaz de conhecer o seu interior, mesmo que não seja revelado verbalmente (SI 139.4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces.). Servimos a um Deus que tudo sabe e tudo conhece, no entanto fica claro para nós que um de seus desejos principais em relação ao homem é justamente vê-lo expressar os seus sentimentos para que possa intervir de maneira eficaz (SI 38.9 Senhor, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não te é oculto.). Já no Éden o Criador procurava Adão na viração do dia para conversar e, mesmo sabendo do desatino cometido por sua criatura, não tomou nenhuma atitude até que este expusesse o seu feito (Gn 3.8 E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim.).

1.2. A gravidade do sentimento de culpa
As enfermidades da alma, em sua maioria, tendem a agir de forma a nos afastar da presença de Deus, pois elas levam o indivíduo a um caminho obscuro e desconhecido capaz de promover dores profundas em seus sentimentos. Davi foi um homem que viveu e sobreviveu a muitas batalhas, tais batalhas se deram tanto na esfera material quanto na espiritual, elas, com certeza, provocaram cicatrizes profundas. Entretanto vemos Davi sempre disposto a permitir-se realizar verdadeiras catarses diante de seu Criador onde não se furta de exprimir seus mais profundos sentimentos. Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? (SI 139.7 Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?) nestas palavras, vemos que o salmista reconhece a sua incapacidade de lidar com seus medos e pavores e sabe que, nem mesmo em profunda depressão, estará fora do alcance dos olhos de Deus.

1.3. A gravidade do sentimento de culpa
A angústia vivida por Davi em alguns momentos de sua vida se apresentava como se fosse constante, todavia ele tinha certeza da companhia de Jeová (SI 139.8-10 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também; se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.). Sabemos que o sentimento de culpa era o principal mal que assolava a sua existência; o medo da reprovação o levava a um choro secreto, só revelado ao Senhor em situações de extrema tristeza. Ao mesmo tempo em que Davi externava o seu temor a Deus, ele expressava a certeza da Sua misericórdia para com ele (SI 139.14 Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.) e O louvava do mais profundo do seu íntimo, pois entendia a repreensão como expressão do amor do Pai. Pv 3.12.

OBJETIVO
 Esclarecer que tais enfermidades não são suficientes para abalar nossa fé em Deus;

2. Maldição hereditária ou reprodução de neurose
Atualmente vemos alguns grupos religiosos “ditos evangélicos” difundindo uma doutrina voltada para o que eles chamam de “maldição hereditária”, em suas teorias, buscam afirmar que algo passado ou sofrido por um antepassado pode se manter como castigo ou maldição na vida do servo de Deus, tais doutrinas contradizem peremptoriamente a Palavra de Deus que afirma o contrário. O texto do livro do profeta Ezequiel 18.20 nos mostra que o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho, deixando claro este ato de justiça do Criador. Entretanto podemos tentar esclarecer algumas situações que ocorrem no âmbito da alma que chamaremos aqui de reprodução de neurose.
Os defensores da teoria da maldição hereditária tentam apresentar experiências negativas, tanto na esfera espiritual quanto na natural, corno sendo herança. No entanto sabemos que grande parte de males sofridos por nossos descendentes são ocasionados por atitudes erradas que tomamos na criação de nossos filhos. Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional, diz que “alguns pais ignoram qualquer tipo de sentimento de seus filhos considerando sua perturbação emocional como algo banal; na verdade, deveriam aproveitar estes momentos para uma maior aproximação”, evitariam, assim, muitos problemas no futuro.

2.1. Como funciona a reprodução de neurose
Para explicar o termo reprodução de neurose, vamos explorar algumas situações vividas por Davi. Em sua vida familiar, podemos perceber que não era o preferido de seu pai, visto que o mesmo sempre o procurava usar para serviços menores, pouco valorizados pela sociedade da época. Levar comida para seus irmãos (ISm 17.17 E disse Jessé a Davi, seu filho: Toma, peço-te, para teus irmãos um efa deste grão tostado e estes dez pães e corre a levá-los ao arraial, a teus irmãos.) era algo comum na vida dele e sempre que o fazia, voltava rapidamente para cuidar das ovelhas em Belém (ISm 17.15 Davi, porém, ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belém.). Tais acontecimentos ficaram registrados em sua mente e foram determinantes no processo de formação da sua personalidade, visto que, na criação de seus filhos, também deixou claro as suas preferências reproduzindo o que havia ocorrido com ele.

2.2. Como se reproduz a neurose
Mesmo já tendo sido ungido por Samuel, em um episódio de impressionante desprezo, demonstrado por Jessé, que deixou claro a sua preferência por Eliabe, Abinadabe, Sama e os outros (ISm 16.8-10 Então, chamou Jessé a Abinadabe e o fez passar diante de Samuel, o qual disse: Nem a este tem escolhido o SENHOR. Então, Jessé fez passar a Samá, porém disse: Tampouco a este tem escolhido o SENHOR. Assim, fez passar Jessé os seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O SENHOR não tem escolhido estes.), Davi continuava a obedecer e fazer o que lhe era imposto. Os sentimentos de Davi certamente eram afetados por esse tipo de comportamento demonstrado por seu pai. Embora não se tenha rebelado contra sua família, não deu a seus irmãos nenhuma posição de destaque em seu exército, essa atitude aliada ao fato de demonstrar preferência por alguns de seus filhos comprovam a reprodução de neurose herdada de seu pai.
O dia de um pastor de ovelhas era de muitos riscos, os quais fizeram de Davi um homem preparado para enfrentar inimigos perigosos ao longo de sua vida. Em suas batalhas, usou conhecimentos adquiridos em sua lida diária como o uso da funda contra Golias. Em outras situações, também demonstrou ser um homem de sentimento duro. Essa forma de expressar seus sentimentos pode ter ocorrido por causa da maneira dura que foi tratado por seu pai.

2.3. O mal causado pela falta de diálogo com os filhos
A história do reinado de Davi foi marcada por algumas grandes tragédias, uma delas, talvez a mais importante, foi a rebelião de seu filho Absalão que não suportou o fato de seu pai não ter tomado nenhuma atitude em relação a seu irmão Amnon quando do estupro de sua irmã Tamar. A falta de um diálogo claro entre pai e filho pode sempre causar maus entendidos, pois vemos, com o desdobrar dos acontecimentos, que, ao contrário do que Absalão pensava, o seu pai o amava intensamente (2Sm 18.32-33 Então, disse o rei ao cuxita: Vai bem com o jovem, com Absalão? E disse o cuxita: Sejam como aquele jovem os inimigos do rei, meu senhor, e todos os que se levantaram contra ti para mal. Então, o rei se perturbou, e subiu à sala que estava por cima da porta, e chorou; e, andando, dizia assim: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho! E disseram a Joabe: Eis que o rei anda chorando e lastima-se por Absalão.). Vemos, mais uma vez, um exemplo de reprodução de neurose, Jessé não se colocava claramente em relação a Davi isso fez com que ele tivesse a mesma dificuldade em relação a seu filho Absalão.

OBJETIVO
 Fazer-nos entender que em algumas situações precisamos de ajuda profissional.

3. Deus está sempre presente em nossas vidas
Os versículo 11 e 12 do Salmo 139 são, talvez, os mais impactantes, pois demonstram a certeza de que Davi tinha, que, mesmo em estado de profunda depressão, o homem de Deus nunca se sentirá desamparado por Ele. Davi tomou algumas atitudes reprováveis aos olhos do Senhor, contudo, em momentos decisivos de sua vida, escolheu fazer a vontade de Deus.

3.1. Esperar pela ação de Deus
O texto de I Samuel, capítulo 25, mostra-nos que, em alguns momentos, a ira tomava conta do coração de Davi. Em sua vida, nada havia sido fácil; sempre esteve se deparando com situações limites (ISm 25.8 Pergunta-o aos teus jovens, e eles to dirão; estes jovens, pois, achem graça a teus olhos, porque viemos em bom dia; dá, pois, a teus servos e a Davi, teu filho, o que achares à mão.) quando a melhor atitude, parecia sempre partir para o ataque (ISm 25.13 Pelo que disse Davi aos seus homens: Cada um cinja a sua espada. E cada um cingiu a sua espada, e cingiu também Davi a sua; e subiram após Davi uns quatrocentos homens, e duzentos ficaram com a bagagem.). Nesse momento, ele já teria tomado a sua decisão, no entanto ouviu a mulher de Nabal (ISm 25.26-35) e esperou Deus trabalhar em seu favor (ISm 25.37-38). Não importa o quanto estejamos sofrendo por sentimentos obscuros que desconhecemos, o importante é reconhecer que Deus pode nos livrar desses sentimentos se pedirmos a Ele (SI 19.12 Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.).

3.2. Como buscar cura
Durante a sua expressão de louvor, Davi declara que a sua alma sabe do que Jeová é capaz (SI 139.14 Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.). Ao longo das lições estudadas, podemos aprender como o sofrimento da alma pode ferir, de maneira profunda, o indivíduo, levando-o a uma condição, em alguns casos, deploráveis, mas ainda assim, se tal indivíduo se apresentar ao Criador com o coração contrito, experimentará o melhor de Deus em sua vida. Existem técnicas de tratamento eficazes para solução das enfermidades da alma, todavia estar com o Senhor e reconhecer o seu poder podem evitar que o homem chegue ao fundo do poço, mergulhando em crises existenciais que ele mesmo desconhece. Entretanto, para algumas pessoas, isso se torna muito difícil, daí a necessidade da ajuda de alguém com conhecimento científico específico em áreas que estudem o comportamento humano para que, com tratamento terapêutico, ajude o indivíduo a identificar as causas de suas crises (Tg 5.16 Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.).

3.3. Deus tem sempre o melhor para nós
O Criador sempre quer o melhor para nós, pois sempre está nos preparando algo especial (SI 139.17 E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!). Em nenhum momento, o Senhor quer ver um servo com sentimento de culpa, angustiado, sofrendo com o medo, insegurança, dificuldade de dizer não, falta de reconhecimento de culpa entre outros sintomas que poderão produzir um afastamento do indivíduo de Sua presença e consequentemente a falta de intimidade com Ele. O texto proposto por Paulo, em (2Co 5.17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.) nos dá a nítida noção de que, ao aceitarmos a Cristo, estaremos livres de tudo que nos fazia mal no passado, está totalmente correto, no entanto, em Rm 12.2, vemos o mesmo Apóstolo nos apresentando a necessidade da renovação de nosso entendimento. O que entendemos a partir daí? O versículo de segunda aos Coríntios nos garante uma mudança total em nossa estrutura espiritual, enquanto o texto da carta aos Romanos nos mostra a necessidade de mudança e cura em nossa estrutura emocional. Só depois de passarmos por essas duas transformações, poderemos gozar plenamente da perfeita vontade de Deus e experimentar totalmente as maravilhas de vivermos debaixo de sua Graça.

Conclusão
Amados, aprendemos que fatos ocorridos, cada vez mais, com maior frequência, nos mostram que muitos, embora busquem uma plena comunhão com o Criador, sofrem com sintomas que surgem, na maioria das vezes, alheios a própria vontade. Busquemos toda força que existe em cada um de nós, contemos com a ajuda dos profissionais da área e principalmente a maior e mais excelente, entre todas as ajudas: A do Espírito Santo, o qual não permite que as enfermidades da alma obscureçam a beleza das bênçãos que Deus tem para seus filhos.

QUESTIONÁRIO

1. O que faltava para Davi para que ele pudesse servir a Deus?
R. Ter a certeza de estar curado de todos os males que o afligiam.
2. Deus nos conhece. Mas o que Ele espera de nós?
R. Que expressemos os nossos sentimentos.
3. Em Ez 18. 20, qual é o ato de justiça de Deus?
R. O filho não levará a maldade do pai nem o pai a maldade do filho.
4. O que Absalão esperava de Davi?
R. Que tomasse alguma atitude em relação a Amnon.
5. O que é preciso para experimentarmos as maravilhas da Graça de Deus?
R. Transformação total no espírito e na alma (I Co 5.17 e Rm 12). convosco.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2014, ano 24 nº 91 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – ENFERMIDADES DA ALMA Identificando os distúrbios emocionais e confrontando-os com soluções divinas e bíblicas.

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