Lição 7
A Salvação pela Graça
12
de Novembro de 2017
TEXTO
ÁUREO
(Rm 5.18)
"Pois assim como por uma só ofensa veio
o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de
justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida."
VERDADE
PRÁTICA
A nossa salvação é fruto único e exclusivo da
graça de Deus.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda - Ef 2.8,9
Salvos pela graça mediante a fé
Terça - Rm 4.25
A Ressurreição de Cristo: o triunfo da graça
sobre a morte e o pecado
Quarta - 1 Tm 1. 14
A graça de Deus transborda em nós
Quinta - At 15.10,11
Somente pela graça somos salvos
Sexta - Gl 2.16
Nenhuma obra meritória garante a salvação
Sábado - Rm 5.20,21
Onde havia o pecado a graça de Deus o suplantou
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 5.6-10, 15,17,18,20; 11.6
5.6 - Porque Cristo, estando nós ainda
fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
7 - Porque apenas alguém morrerá por um
justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco em
que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
9 - Logo, muito mais agora, sendo
justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
10 - Porque, se nós, sendo inimigos, fomos
reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
15 - Mas não é assim o dom gratuito como a
ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de
Deus e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre
muitos.
17 - Porque, se, pela ofensa de um só, a
morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom
da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o
juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de
justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
20 - Veio, porém, a lei para que a ofensa
abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;
11.6 - Mas, se é por graça, já não é pelas
obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
OBJETIVO
GERAL
Saber que a nossa salvação é fruto único e
exclusivo da graça de Deus.
HINOS
SUGERIDOS:
291, 330, 491 da Harpa Cristã
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se
ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I
refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Explicar o propósito da Lei e
da graça;
Discutir a respeito do favor
imerecido de Deus;
Salientar para o escândalo da
graça.
INTERAGINDO
COM O PROFESSOR
Prezado(a) professor(a), na lição deste
domingo estudaremos a respeito da maravilhosa graça de Jesus. A nossa salvação
é resultado desta graça, ou seja, do favor imerecido de Deus à humanidade
pecadora. Ninguém pode receber a salvação por méritos próprios ou pela
observância da Lei, pois o seu propósito, segundo o apóstolo Paulo, era somente
apontar o pecado a fim de nos conduzir a Cristo (Gl 3.24).
Embora a lição não trate a respeito do
legalismo, acreditamos ser importante ressaltar que ele é antagônico, adverso à
graça. Por isso, no decorrer da lição enfatize que o homem é salvo unicamente
pela fé em Cristo Jesus, pela graça, e não pelas obras da Lei ou pelo seu
esforço em tentar agradar a Deus.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A Lei no Antigo Testamento tem a função de
instruir e ensinar ao povo o que Deus estabeleceu aos israelitas a fim de eles
terem um convívio próspero, pacífico e harmonioso na terra de Canaã. Os
mandamentos contêm preceitos indispensáveis de moral, de ética e de vida
religiosa, sem os quais o povo viveria num caos. Entretanto, na impossibilidade
de os seres humanos cumprirem plenamente a Lei para tornarem-se justos, Deus
nos outorgou a sua maravilhosa graça.
PONTO CENTRAL
A salvação é resultado da graça divina.
I - LEI
E GRAÇA
1. O propósito da Lei. A Lei tem o
propósito espiritual de mostrar quão terrível é o pecado - "pela lei vem o
conhecimento do pecado." (Rm 3.20) -, bem como o propósito concreto de
preservar o povo de Israel do pecado. Mais tarde, a Lei também revelaria quão
grande é a necessidade do ser humano, pela graça, obter a salvação, pois era
impossível cumprir plenamente a Lei de Deus no Antigo Testamento (Rm 7.19; Tg
2.10). Entretanto, sob o ponto de vista dos aspectos morais da Lei, há
princípios que continuam vigorando até os dias atuais. Esses princípios,
conforme resumidos no Decálogo - os Dez Mandamentos -, representam nossas
obrigações éticas para com Deus e com o próximo (Êx 20.1-17). Esse é o caminho
traçado pelo Altíssimo para nós no processo de santificação efetivado pelo
Espírito Santo (Jo 14.15; Jo 16.8-10). Nesse sentido, a própria lei moral de
Deus é uma expressão de sua graça que representa a revelação clara de sua
vontade santa, justa e boa (Rm 7.12).
2. A Lei nos conduziu a Cristo. A Lei foi uma
espécie de guia para encontrarmos a Cristo por meio da graça (Gl 3.24). Ela nos
convence, pela impossibilidade de ser cumprida, de que não podemos alcançar a
salvação sem Cristo. Desse modo, quando a Lei se faz a própria justiça do
homem, como mérito dele, ela se torna depreciativa, impossibilitando o ser
humano de alcançar a salvação que só é possível mediante o evangelho da graça
de Deus (Ef 2.8).
3. A graça revela que a Lei é
imperfeita.
Paulo constata a superioridade do Espírito em relação à Lei (Gl 5.18) e, que
por isso, morremos para a Lei (Rm 7.4; Gl 2.19). Assim, o escritor aos Hebreus
revela que a Lei é imperfeita (Hb 8.6,7,13) e o apóstolo João afirma que foi
Cristo quem trouxe a graça e a verdade (Jo 1.17). Sim, a graça é superior à
lei! Logo, segundo as Escrituras, só existe a Lei por causa do pecado e para
apontá-lo: "Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não
conheci o pecado senão pela lei" (Rm 7.7).
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Lei e graça: a justiça e a misericórdia de
Deus.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
A Finalidade da Lei
"Talvez em nenhuma outra passagem da
Escritura o objetivo da lei esteja tão bem explicado como na carta aos Gálatas.
O apóstolo Paulo pergunta para que é a lei, e em seguida responde: 'Foi
ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a
promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro'. E
mais adiante: 'De maneira que a lei serviu de aio, para nos conduzir a Cristo,
para que, pela fé, fôssemos justificados' (Gl 3.19,24).
Do texto bíblico, e à luz de todo o contexto,
percebe-se que a lei, embora ordenada para o bem, não conseguiu justificar
ninguém. Pelo contrário, foi alvo de muitas transgressões e culpas que deveriam
levar o homem a conhecer a sua própria miséria e impotência e, partindo daí, a
se humilhar diante de Deus, arrepender-se e a ser salvo mediante a fé. Todavia,
em si mesmo, a lei não tinha poder algum para levar o homem ao Criador: 'E é
evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo
viverá da fé' (Gl 3.11).
A lei, portanto, serviu ao israelita, a quem
foi dada, como um pedagogo, ou aio, até que a fé viesse. Mas depois que a fé
veio, não estamos mais sujeitos ao pedagogo. Em outras palavras, o objetivo
último da lei é fazer que o pecador sinta a necessidade de justificação e
perdão, e levá-lo, ao final, a confiar em Jesus Cristo e a recebê-lo como seu
único Salvador e Senhor, recebendo dele a salvação do pecado e da consequência
deste, a morte espiritual (ALMEIDA, Abraão. O Sábado, a Lei e a Graça. 19.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 46,47).
A graça opera mediante a fé no sacrifício
vicário de Cristo Jesus.
CONHEÇA
MAIS
*Graça
"Uma das maneiras de Deus demonstrar sua
bondade é através da graça salvífica. No Antigo Testamento, a ênfase da graça
recai sobre o favor demonstrado ao povo da aliança, embora as demais nações
também estejam incluídas. No Novo Testamento, a graça, como dom imerecido
mediante o qual as pessoas são salvas, aparece primariamente nos escritos de
Paulo." Leia mais em Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal,
por Stanley Horton, CPAD, pp. 344,45.
II - O
FAVOR IMERECIDO DE DEUS
1. Superabundante graça. Não há pecador, por
pior que seja, que não possa ser alcançado pela graça divina, pois onde abundou
o pecado, que foi exposto pela Lei, superabundou a graça de Deus (Rm 5.20). Por
meio da compreensão dessa maravilhosa graça, o apóstolo João escreveu: "se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1
Jo 2.1).
2. Fé e graça. A graça opera
mediante a fé no sacrifício vicário de Cristo Jesus. Ambas, fé e graça, atuam
juntamente na obra de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a
contrapartida humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a
salvação, mas a graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus
(Rm 3.28; 5.2; Fp 3.9).
3. A graça não é salvo conduto para
pecar.
Segundo o ensino das Sagradas Escrituras, a graça jamais pode ser vista como um
salvo conduto para a prática do pecado ou da libertinagem (Gl 5.13). Pelo
contrário, a graça de Deus nos convoca à obediência ao doador da graça, pois
quando se ama fazemos de tudo para agradar a pessoa amada. Por isso, o amor de
Cristo nos "constrange" (2 Co 5.14) a fazer algo que agrade ao Pai (1
Ts 4.1). Logo, quem é alcançado pela graça compreende o quanto somos devedores
a Deus e aos irmãos (Rm 13.8) e, por isso, desejamos amar o outro como Cristo
amou (Jo 13.35). Os que estão sob a liberdade da graça vivem a santidade que
reflete a beleza de Cristo no homem interior, onde este se revela vivo para
Deus, mas morto para o pecado (Rm 6.11,13).
Os que estão sob a liberdade da graça vivem a
santidade que reflete a beleza de Cristo no homem interior
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Graça, o favor imerecido de Deus.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
Graça
"As palavras mais frequentemente usadas
no Antigo Testamento para transmitir a ideia
de graça são chanan ('demonstrar favor' ou 'ser gracioso') e suas formas
derivadas (especialmente chen) e chesedh ('bondade fiel' ou 'amor infalível').
A primeira refere-se usualmente ao favor de livrar o seu povo dos inimigos (2
Rs 13.23) ou aos rogos pelo perdão de pecados (Sl 41.4). Isaías revela que o
Senhor anseia por ser gracioso com o seu povo (Is 30.18). Mas a salvação
pessoal não é o assunto de nenhum desses textos. O substantivo chen aparece
principalmente na frase 'achar favor aos olhos de alguém' (dos homens: Gn
30.27; 1 Sm 20.29; de Deus: Êx 34.9; 2
Sm15.25). Chesedh contém sempre um elemento de lealdade às alianças e
promessas, expresso espontaneamente em atos de misericórdia e amor.
É um 'conceito central que expressa mais
claramente seu modo de entender o evento da salvação... demonstrando livre
graça imerecida. O elemento da liberdade... é essencial'. Paulo enfatiza a ação
de Deus, e a graça concretizada na cruz de Cristo'. Em Efésios 1.7, Paulo
afirma: 'Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas,
segundo as riquezas da sua graça, pois 'pela graça sois salvos' (Ef 2.5,8)'' (HORTON, Stanley M.
Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,
1996, pp. 344,345).
Para os filhos de Deus, cônscios do valor da
graça do Pai, tudo é presente, tudo é dádiva, tudo é favor imerecido!
III - O
ESCÂNDALO DA GRAÇA
1. Seria a graça injusta? Se comparada com a
humana, a justiça divina é imensamente perdoadora. Logo, sob a ótica humana, a
graça se torna injusta. Por esse motivo, a graça é considerada um escândalo (Cl
2.14; Ef 2.8,9). Pelo fato de não haver merecimento por parte do recebedor, o
apóstolo enfatiza a impossibilidade de a graça e a lei "andarem
juntas", pois ambas são excludentes: "porquanto pelas obras da lei
nenhuma carne será justificada" (Gl 2.16); pois como diz Atos dos
Apóstolos: "mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus
Cristo" (15.11). Logo, pela lei é impossível o pecador se salvar, mas
dependendo única e exclusivamente da maravilhosa graça de Deus, ele encontrará
descanso para a alma (Mt 11.28-30).
2. A divina graça incompreendida. Nos dias do apóstolo
Paulo, muitos não compreenderam seus ensinamentos sobre a graça de Deus (2 Pe
3.15,16). Por isso, ao longo da história da Igreja, dois extremos estiveram
presentes acerca da compreensão da graça: (1) Liberdade total para pecar (Rm
6.1,2); (2) a impossibilidade de receber tão valioso presente (Gl 5.4,5). O
primeiro, naturalmente, leva a pessoa à libertinagem. Entretanto, a Palavra de
Deus mostra que maior castigo sobrevirá sobre os que profanarem o sangue do
pacto e ultrajarem o Espírito da graça (Hb 10.29). O segundo extremo se refere
ao perigo do legalismo, à ideia de que para ser salvo por Deus é preciso dar algo
em troca. Tal atitude pode levar o crente ao orgulho espiritual (Ef 2.8-10) e
gerar toda sorte de comportamentos hipócritas (Mt 23.23).
3. Se deixar presentear pela graça. Humanamente é
impossível ao crente, alcançado pela graça, retribuir a Deus tão grande
salvação. Se fosse possível, já não seria graça, favor imerecido; mas mérito
pessoal que tiraria de Deus a autoria divina da salvação. Em nosso
relacionamento com Ele, quem tem mérito é seu Filho, Jesus Cristo (Fp 2.9-11).
Assim, os que compreendem o favor inefável de Deus, mediante sua graça, devem
deixar-se presentear por ela. Quem compreende o que significa ser justificado
por Deus se permite "embalar nos braços de amor e de perdão" do Pai.
Para os filhos de Deus, cônscios do valor da graça do Pai, tudo é presente,
tudo é dádiva, tudo é favor imerecido! Portanto, deixe-se presentear pela graça
de Deus!
Em nosso relacionamento com Ele, quem tem
mérito é seu Filho, Jesus Cristo
SÍNTESE
DO TÓPICO III
Não somos merecedores da graça divina.
SUBSÍDIO
DIDÁTICO-TEOLÓGICO
Professor(a), para ajudar seus alunos a terem
uma compreensão melhor a respeito da graça, reproduza o quadro abaixo e discuta
com eles cada um dos tópicos.
A
Maravilhosa Graça
Deus escolheu um povo para si mesmo, Israel.
O Senhor não era obrigado a fazer isso; Ele fez pela graça (Dt 7.7,8).
Deus fez um acordo, uma aliança de amizade,
com seu povo. Sua graça significava que Ele permanecia leal a Israel, mesmo
quando seu povo foi infiel a Ele (Sl 25.14).
Deus demonstra sua graça, acima de tudo, em
sua 'operação de resgate', sua salvação dos pecadores (Ef 2.5).
Deus torna sua graça conhecida dos pecadores
quando seus pecados são perdoados e absolvidos. Mais uma vez, essa graça é
totalmente imerecida. "O amor demonstrado por aqueles passíveis de não ser
amados" (Ef 2.1-10).
Deus, por intermédio de sua graça, faz os
pecadores responderem a Ele e serem pessoas transformadas (At 2.37-41). E os
pecadores, salvos pela graça, conhecem cada vez mais a Deus por meio da graça
(começando com Gl 4.9).
A graça do Senhor Jesus Cristo que é
importante, em especial a graça demonstrada em sua morte na cruz (Gl 1.3,4).
A graça nos chama. Passamos a conhecer essa
salvação porque Deus, em sua graça, escolheu-nos (Gl 1.15). Lançamos mão dessa
graça pela fé (Gl 2.16). Assim, somos salvos pela graça para nos transformar em
uma nova pessoa (Gl 6.15).
Adaptado de Guia de Leitura da Bíblia. 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.644.
CONCLUSÃO
Na lição desta semana, estudamos a relação da Graça e a Lei; vimos que a graça é
favor imerecido; e compreendemos que ela chega a ser um escândalo para os que
não creem. Portanto, estamos cônscios de que o que nos salva é a graça de Deus
mediante a fé somente (Ef 2.8). E o livre-arbítrio? É possível perder a
salvação? São assuntos que veremos nas próximas lições.
PARA
REFLETIR
A respeito da necessidade do novo nascimento,
responda:
Qual é o propósito da Lei?
A Lei tem o propósito
espiritual de mostrar quão terrível é o pecado - "pela lei vem o
conhecimento do pecado" (Rm 3.20) - bem como o propósito concreto de
preservar o povo de Israel do pecado.
Por que a graça de Deus é superior à Lei?
Porque ela revela que a Lei é
imperfeita. O escritor aos Hebreus revela que a Lei é imperfeita (Hb 8.6,7,13)
e o apóstolo João afirma que foi Cristo quem trouxe a graça e a verdade (Jo
1.17).
Qual é a relação entre Fé e Graça?
A graça opera mediante a fé no
sacrifício vicário de Cristo Jesus. Ambas, fé e graça, atuam juntamente na obra
de salvação: a graça, o presente imerecido de Deus; a fé, a contrapartida
humana à obra de Cristo. Nesse sentido, não é a fé que opera a salvação, mas a
graça de Deus que atua mediante a fé do crente no Filho de Deus.
É possível afirmar que a graça é injusta?
Se comparada com a humana, a
justiça divina é imensamente perdoadora. Logo, sob a ótica humana, a graça se
torna injusta.
Qual deve ser nossa atitude diante da graça
de Deus?
Os que compreendem o favor
inefável de Deus, mediante sua graça, devem deixar-se presentear por ela.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 72, p39.
Você encontrará mais subsídios para
enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.
SUGESTÃO
DE LEITURA
Justiça e Graça
A epístola aos Romanos foi uma das cartas da
Bíblia de maior impacto na história da Igreja. Com objetivo de destacar o valor
deste texto bíblico que a presente obra chega às suas mãos.
Lutero: Época Vida Legado
Um estudo sobre a época e a vida de Martinho
Lutero e todo o legado deixado por um homem considerado o pai da Reforma Protestante
Nas Garras da Graça
A presente obra mostra a dimensão da graça de
Deus e a misericórdia divina frente à realidade do ser humano pecador
Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos,
professor, A Obra da Salvação – Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida,
Comentarista Cleiton Ivan Pommerening, 4º trimestre 2017.
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